A companhia petrolífera francesa Total, uma das maiores do mundo, decidiu entrar com força no processo de pesquisa e possível exploração de petróleo em São Tomé e Príncipe. Na última sexta feira, assinou com o Estado são-tomense e a petrolífera angolana Sonangol, acordo de partilha de produção do bloco 1 da zona económica exclusiva de São Tomé e Príncipe.
O acordo assinado nas instalações da Agência Nacional de Petróleo em São Tomé, atribuiu a petrolífera francesa 55% do direito de participação no bloco 1. A angolana Sonangol tem 30% e o Estado são-tomense ficou com 15%. «Significa um passo em frente na indústria petrolífera ainda de certa forma nascente em São Tomé e Príncipe», afirmou Olegário Tiny, director executivo da Agência Nacional de Petróleo.
A Agência Nacional de Petróleo, realçou a parceria conseguida pelo Estado são-tomense com empresas de vulto nos domínios de pesquisa e exploração de petróleo, nomeadamente a Total e a Sonangol.
Como bónus de assinatura o Estado são-tomense vai encaixar 2,5 milhões de dólares. O acordo obriga as companhias petrolíferas a financiarem projectos de cariz social no país. Nos próximos 4 anos, o país vai receber 1 milhão de dólares para financiar projectos sociais.
Guy Maurice, responsável da Total, disse que a assinatura do contrato de partilha de produção, «marca a entrada do grupo Total em São Tomé e Príncipe. O acto mostra a confiança na possível exploração de petróleo e gás em São Tomé e Príncipe», frisou.
. Rosário Isac, administrador executivo da Sonangol, prometeu após a assinatura do acordo, tudo fazer em parceria com a Total e o Estado são-tomense representado pela Agência Nacional de Petróleo, para que o acordo seja cumprido e materializado.
O acordo para pesquisa e exploração do bloco 1 do mar territorial de São Tomé e Príncipe, é válido por 28 anos. Os primeiros 8 anos são reservados para a realização dos estudos sísmicos e outras pesquisas. Se as pesquisas resultarem em sucesso, a exploração tripartida do petróleo no bloco 1, será realizada durante 20 anos.
Abel Veiga
franciscoassis
18 de Março de 2019 at 17:25
enfim sempre as mesmas pessoas. esse olegario tiny esteve em Nigéria e não se viu nada de petroleo e seus dividendos para sao tome. Agora a festança é em sao tome. Já estamos cansados de palavras….Fui
Vanplega
18 de Março de 2019 at 18:45
Os políticos esfregam as mãos + dinheiro para comer
Povo que se foda, não há Justiça mesmo
Destruiem isto duma vez. Desde 1991,que andamos num vai vêm, sem ver porto seguro.
Pai, fez o que fez
Pinta Cabra, comeu e fugiu sem nada acontecer
Então, vendem nos duma vez
Vikingui de carvalho
18 de Março de 2019 at 23:15
Porque SONANGOL na exploracao se na sua tetra natal ela nao possui experiencia nenhuma em Aguas profundas e muito. menos em ultra profundas que e o caso de STP? Sera sera para SONANGOL aprender com a TOTAL? Para isso, atruibuir 30% ao aprendiz da Exploracao em Aguas profundas rwbela-se incompetencia dos negociadores Santo menses ou alguma vantage subterraneas destes ultimos. Em pleno seculo XXI atruibuir apenas 15% ao pais detentor do bloco e manifestamente injusto. O bom seria a TOTAL que detem o sayer fazer e recursos, ficasse com 65% e STP com 35%. A Sonangol empatou blocks petroliferos em Cuba, VENEZUELA, IRAQUE e em nenhum destes paises conseguiu extrair um barril que fosse. Nas zonas de exploracoes conjuntas Angola/Congo Brazaville e Angola/RDC os blocks foram adjudicados e explorados por companhias estrangeiras. A SONANGOL nao meteu LA o seu nariz. Se de facto a Sonangol e competent Nesta materia de exploracao em Aguas ultra profundas porque razao os blocks Nesta condicao em Angola Sao todos adjudicados a grandes multinacionais como Eni (Italian), TOTAL (Francesa), CHEVRON (Americana), EXXON Mobile (Inglesa), etc? Quero Aqui e Agora que seria bom que a SONANGOL explorasse sozinha um bloco que ficasse com 65% e STP com 35%. Queremos irmao sim, mas nao o que a TOTAL o trabalho, o irmao leva 30% e do o apenas 15%.
Anonymous
19 de Março de 2019 at 5:26
Isso não é negócio é roubo. Espero que para a próxima pensem melhor, porque entregar 85% de um negócio é algo absurdo e estúpido.