A companhia petrolífera anglo-holandesa, que em finais de 2019, assinou acordo com a Agência Nacional de Petróleo, com vista a sua participação na prospecção do ouro negro no país, enviou esta sexta – feira(13), uma delegação para se apresentar ao Estado são-tomense.
A Shell ganhou direito de participação em dois blocos de petróleo da zona económica exclusiva de São Tomé e Príncipe, os blocos 6 e 11.
Eduardo Rodrigues, representante da Shell em São Tomé e Príncipe, disse que se trata da primeira visita da direcção da empresa petrolífera ao país.
No encontro com o Primeiro Ministro Jorge Bom Jesus, a delegação da Shell, disse a imprensa que são boas as expectativas em torno dos blocos 6 e 11. «Mas há também alguma incerteza. Só depois da perfuração dos blocos é que se terá a certeza certa», assegurou Eduardo Rodrigues.
A delegação garantiu que o interesse da empresa em pesquisar petróleo em São Tomé e Príncipe, é grande. Por isso a Shell comprou 20% de participação sobre o bloco 6, que é operada pela companhia portuguesa GALP.
Já no bloco 11, a Shell adquiriu 30% de participação sobre o bloco, que é operada pela norte americana Kosmos Energy.
Segundo a delegação da Shell, as empresas operadoras sobre os dois blocos, por sinal suas parceiras no processo de prospecção do ouro negro, deverão realizar os primeiros furos o mais tardar no final deste ano 2020.
Abel Veiga

Frederico Ferreira Major
14 de Março de 2020 at 19:48
Até quando São Tomé todo Poderoso, as nossas esperanças estão moribundas!
Ralph
16 de Março de 2020 at 0:56
Como diríamos no inglês australiano, parece que há cada vez mais movimentação na estação. Querendo dizer que as coisas estão a realizar-se. Ao meu ver, estes são sinais muito positivos para uma exploração de sucesso. Espero que tudo corra como deveria.