Na apresentação da linha de crédito para o sector privado nacional, o Ministro das Finanças Osvaldo Vaz, destacou a necessidade de investimento urgente no sector da agricultura.
O comércio do principal produto de exportação, o cacau, foi abalado pela pandemia do novo coronavirus. O maior comprador do cacau convencional de São Tomé e Príncipe, a empresa SATOCAO, suspendeu a compra do produto. Centenas de agricultores, perderam rendimento.
«Estamos a solicitar que os compradores de cacau, apressem a solicitar o crédito porque queremos que o nosso cacau seja comprado e exportado o mais rapidamente possível», afirmou o ministro.
O Ministro fez as contas e percebeu que a crise que se abateu sobre o principal produto de exportação do país, tem impacto muito negativo na economia. «Queremos melhorar a nossa balança comercial e consequentemente e consequentemente a balança de pagamentos», pontuou Osvaldo Vaz.
Por sua vez, Francisco Ramos, Ministro da Agricultura, Pescas e Desenvolvimento Rural, também interveio na ocasião, tendo apelado aos agricultores, pescadores e criadores de animais, a fazerem o bom uso da linha de crédito, aberta para provocar o aumento da produção no sector primário, e do rendimento a nível nacional.
«Não é crédito para comprar colchão, ou para realizar baptismo dos filhos», concluiu o ministro da Agricultura, Pescas e Desenvolvimento Rural.
Note-se que no passado dia 30 de Setembro, dia da nacionalização das Roças, ou da Reforma Agrária, o Primeiro-ministro Jorge Bom Jesus, anunciou que o seu governo tinha angariado fundos na ordem de 3 milhões de euros, para financiar a retoma da actividade económica, com destaque para o aumento da produção agrícola.
Abel Veiga
SANTOMÉ CU PLIXIMPE
13 de Outubro de 2020 at 13:43
Acho urgente educar a sociedade, e o governo sim, deve zelar pra isso,, pode-se fazer investimentos na agricultura sem um programa responsável, nada feito. Ladrão, corrupção, lobe, bissnes….está a destruir a nossa sociedade.
Rapaz de reboque
14 de Outubro de 2020 at 8:58
Mas é preciso que queiram trabalhar os são-tomenses são muito malandros so querem coisas fácil