O Banco Mundial decidiu aumentar o financiamento do Programa de apoio à famílias carenciadas. O programa que começou a ser executado em Abril do ano 2020, dá assistência financeira a cerca de 2600 famílias ditas vulneráveis do país. Com um financiamento de 3,5 milhões de dólares, o programa garante assistência às famílias com destaque para as crianças em idade escolar.
Mas, os impactos da Covid-19 sobre São Tomé e Príncipe, puseram em causa não só a saúde pública. O impacto financeiro é grande. O Banco Mundial diz que houve uma redução drástica das receitas fiscais em São Tomé e Príncipe. Ao mesmo tempo um terceiro impacto da Covid-19, tornou-se bastante evidente, trata-se da paralisação das actividades económicas, que gerou grande perda de emprego e de rendimento das famílias.
Segundo Jean – Christophe Carret, o cenário de vulnerabilidade tornou-se mais evidente. Por isso o Banco Mundial, decidiu aumentar de 2600 para 15 mil o número de famílias santomenses que vão beneficiar de ajuda financeira.
«Já há um projecto de apoio social para 2600 famílias…, e é este mesmo projecto que vai ser utilizado para que de forma temporária, possa levar ajuda a mais famílias, que acabaram por entrar na vulnerabilidade por causa da pandemia», afirmou o Director Regional do Banco Mundial.
O Ministro das Finanças Osvaldo Vaz, assegurou que «Vamos aumentar “o programa família” para mais 15 mil famílias. É um projecto que o Banco Mundial e o Ministério do Trabalho estão a ultimar o processo para a sua execução. Para nós é muito importante», concluiu o ministro.
No quadro do programa de apoio às famílias carenciadas, cada agregado familiar recebe uma ajuda financeira na ordem de 100 euros, para dentre outras despesas, garantir a compra de materiais didácticos para as crianças.
Abel Veiga
matabala
16 de Janeiro de 2021 at 11:24
mais um financiamento = empréstimo!!!não é donativo!!não há almoço grátis!senhores governantes parem com este abuso!!!só sabem criar e fazer dividas porque não criam receitas?Criem condições para as pessoas ganharem seu pão de cada dia e deixem de ser mão estendida!!Incentivem o jovem empresário que vai criar postos de trabalho dando uma isenção temporária de impostos/taxas e taxinhas por exemplo!Vergonha nacional- nem para 2.500 familias tem solução sem ser recorrer a ajuda externa com emprestimo???depois querem ser levados a sério na comunidade internacional? São Tomé é piada e depois vem dizer que estão a falar mal do país e a sujar imagem do país???Voçes é que fazem isso muito bem com essas atitudes…
matabala
16 de Janeiro de 2021 at 11:26
*onde se lê 2.500 deve ler-se 15.000
Lima
18 de Janeiro de 2021 at 6:25
Estou completamente de acordo consigo
Fuba cu bixo
16 de Janeiro de 2021 at 15:54
Emprestamos dinheiro para reparar estradas emprestamos para comprar vacinas emprestamos para dar famílias carentes emprestamos para tudo.
O Ministério do trabalho não é para criar empregos porquê não o faz? Nenhum sector do estado não tem dinheiro para nada?
Os ministros só vão ao gabinete fazer créditos e vocês chamam isso governar credo.
Andorinha
16 de Janeiro de 2021 at 16:10
Esta é uma medida eleitoralista que o governo esta a fazer para ver se o povo passa a gostar deles como gosta do Patrice Trovoada e que vai ser desastroso para o pais.
No entanto ao invés de termos uma economia robusta como prometeu o Jorge bom Jesus vamos ter uma dividas robusta.
Juliano
16 de Janeiro de 2021 at 21:48
Enquanto isso faz 4 meses que as empresas de turismo estão sem receber os apoios do fundo covid.
O que essas empresas podem dizer aos seus trabalhadores ?
Será que os senhores governantes estão sem receber durante todo este tempo ?
Ralph
18 de Janeiro de 2021 at 0:26
Ajudar os agregados familiares a superar a falta de dinheiro causado pela pandemia é uma coisa importante, mas uma quantia de 100 Euros por família não vai fazer muito para as ajudar a pôr comida na mesa. Porém, suponho que seja melhor que nada.
Clemilson brasileiro
18 de Janeiro de 2021 at 19:36
Um jeito fácil de desviar dinheiro