Economia

OGE para 2022 prioriza infraestruturas e saúde

O orçamento geral do Estado para 2022 está avaliado em 158 milhões de euros. O Ministro das Finanças Engrácio da Graça que entregou a proposta de orçamento ao Presidente da Assembleia Nacional Delfim Neves, na tarde de segunda-feira disse que o governo prevê para 2022 um crescimento económico na ordem de 2,8%.

Avaliado em 158 milhões de euros, a proposta do orçamento geral do Estado para 2022, vai ser assegurado maioritariamente por recursos externos, 51%.

Segundo o ministro das finanças, com a execução do orçamento o governo prevê que a economia cresça na ordem de 2,8%. A inflação deverá situar-se nos 7,5%.

Dos 158 milhões de euros, 38% do valor, ou seja, mais de 60 milhões de euros vão ser aplicados como investimento público. O sector das infraestruturas é o prioritário.

«O governo continua a apostar nas infraestruturas, por isso no que toca ao investimento público estamos a prever gastar cerca de 20% dos 38% para o sector das infraestruturas, vem a seguir a saúde com 16%», declarou o ministro Engrácio da Graça, após entrega da proposta do OGE ao parlamento.

O Governo diz que o orçamento geral do Estado para o próximo ano é condicionado pela pandemia da covid-19. Por isso o sector da saúde também é destacado.

«Para alavancar a nossa economia face aos impactos da pandemia é preciso uma aposta forte nas infraestruturas, sem esquecer os cuidados primários de saúde, tendo em conta os efeitos da COVID, e termos um sistema de saúde funcional. Caso contrário teremos toda economia com problemas...», pontuou o ministro.

Note-se que o novo ministro das finanças Engrácio da Graça foi investido nessas funções em Outubro último. Na ocasião prometeu ao país, que o orçamento do Estado para 2022, deverá ter impacto forte na sociedade, com os cidadãos a sentirem na prática o crescimento real da economia.

Abel Veiga

1 Comment

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  1. Santo

    17 de Novembro de 2021 at 12:53

    No projesto orçamento para 2022, está incluído o aumento do salário? Olhem que os géneros alimentícios da 1ª necessidade já subiram de preço e ainda vão subir. É melhor lembrarem nesse povo se não, as consequências não serão boas. O povo está a sofrer.

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