Persistente na geração de receitas para economia nacional desde o século XVIII, o cacau continua a ser no século XXI, o chapéu que cobre a imagem de São Tomé e Príncipe no mundo.
A constatação é do serviço nacional de propriedade intelectual e qualidade, que já registou o cacau junto a organização mundial, como imagem e nome de São Tomé e Príncipe, no panorama mundial.
« A primeira marca já está registada e validade é o cacau de São Tomé e Príncipe. No ambiente númérico e digital é um activo que vai ajudar no desenvolvimento sócio económico de São Tomé e Príncipe », afirmou Adérito Bonfim.
O Director Executivo do Serviço Nacional de Propriedade Intelectual e Qualidade, acrescentou que um conjunto de produtos agrícolas do país composto por café, e pimenta, também já foi registado e validado a nível internacional.

A notícia do cacau como imagem do país e registada na organização internacional da propriedade intelectual, foi divulgada durante a reunião técnica entre uma equipa de consultores da organização internacional, e as instituições do Estado são-tomense ligadas a economia digital, nomeadamente a Autoridade Geral de Regulação(AGER), e o Instituto Nacional de Inovação e Comunicação (INIC).
Trabalhos que visam a elaboração da segunda estratégia e política de propriedade intelectual. Manuel Mira Godinho, consultor da OMPI, destacou a definição de Indicações Geográficas, como uma das prioridades para proteger os produtos agrícolas do país.
«Com estas identificações geográficas podem criar uma maior distintividade, nos mercados internacionais uma reputação e acrescentar o valor dos produtores de São Tomé e Príncipe», precisou o consultor da organização mundial da propriedade intelectual.

O serviço de propriedade intelectual avisou que está a tento na protecção das marcas do país. Adérito Bonfim revelou que já foi interceptada uma tentativa de usurpação do café de São Tomé e Príncipe no mercado internacional.
« Já houve tentativa de usurpação do café de São Tomé, e interceptamos», confirmou.
Cacau, é a jóia da coroa. «É o grande chapeu que vai servir como catalizador do investimento estrangeiro para São Tomé e Príncipe», reforçou.
Qualidade, é o selo que certifica as marcas das ilhas do golfo da guiné.
«Essa qualidade era transmitida oralmente de geração em geração. Mas hoje já temos registo gráfico e digital que prova e justifica essa qualidade. Por exemplo o teor de cafeína no nosso cacau é de 5%. Está acima da média mundial», concluiu Adérito Bonfim.
Registo de propriedade intelectual são-tomense, ganha impulso, com apoio da organização mundial de propriedade intelectual.
Abel Veiga

ANCA
3 de Março de 2023 at 11:02
Muito bem
A organização associado a processos para qualidade.
Certificação é o caminho de excelência.
Assim tambem podemos trilhar caminho nos serviços, administração pública, turismo, educação, saúde, segurança, justiça…etc
Pratiquemos o bem
Pois o bem
Fica nos bem
Deus abençoe São Tome e Principe