O cacau biológico de São Tomé e Príncipe está a projectar a economia do país para uma produção de excelência. Principal marca de São Tomé e Príncipe no mundo, a qualidade do cacau do arquipélago africano tem reconhecimento internacional, e justificou para já a construção de 4 unidades de produção de chocolate pura origem. O agricultor italiano Cláudio Corallo foi o pioneiro na transformação local do cacau em chocolate de alta qualidade, que conquistou os 4 cantos do mundo.
Seguiu-se a empresa HBD que no quadro da promoção do turismo ecológico decidiu transformar o cacau da roça Sundy na ilha do Príncipe num chocolate de excelência.
O projecto agrícola Roça Diogo Vaz também criou uma unidade de transformação de toda a produção do cacau da roça localizada no norte da ilha de São Tomé. 60 toneladas de cacau biológico produzido por ano deram aroma a um chocolate único que ganhou no final de outubro, o prémio de melhor do mundo no salão de exposição de chocolate de Paris-França.
Jeremie Saillard, Director de Produção da empresa Diogo Vaz definiu a conquista do prémio muldial como sendo uma vitória dos agricultores de São Tomé e Príncipe.
A CECAB-Cooperativa de Exportação do Cacau Biológico que agrupa os agricultores de 42 comunidades agrícolas na ilha de São Tomé lançou no mercado nacional a primeira produção do chocolate produzido na sua fábrica lozalizada nos arredores da cidade de Guadalupe. Mais de 3 mil famílias agrícolas começaram pela primeira vez a transformar localmente o cacao biológico que produzem, e que anteriormente era apenas exportado.
Mais de 200 anos após a sua introdução em São Tomé e Príncipe o cacau continua a ter palavra a dizer no crescimento da economia do país. Insiste em dizer que tem futuro para São Tomé e Príncipe.
Abel Veiga
![](https://www.telanon.info/wp-content/uploads/2017/11/logo.png)
Ermindo
14 de Novembro de 2023 at 22:50
4 fabricas, mais o chocolate aquilo em stp continua muito caro. Só os turistas consomem esses chocolates
Célio Afonso
15 de Novembro de 2023 at 9:43
Coisas boa da nossa terra.
Que venham mais iniciativas do género e que os governos nao criem obstáculos absurdos aos investidores porque o país só sai a ganhar.
Bem haja
Mé Dumu
18 de Novembro de 2023 at 12:37
Com mais fábrica haverá mais ofertas de produtos, logo o preço será aliciante.
JOSÉ LUÍS DE JESUS
9 de Dezembro de 2023 at 9:25
Boas Iniciativas!
Agora nos falta a fábrica de conserva de peixe e produtos alimentares. uma vez que já temos cerveja, água, aguardente, azeite de palma, farinha mandioca. Também é preciso que o governo crie incentivos para que os nacionais possam produzir mais. Só assim deixamos aos poucos de depender do exterior.