Os agricultores da ilha do Príncipe vão voltar a produzir o Cacau. Depois de vários anos de abandono da produção do cacau por falta de compradores a empresa HBD decidiu apoiar o cultivo e todas as fases de tratamento do cacau.
O cacau é actualmente a matéria-prima de maior valor no mercado internacional. Até o mês de abril estava a ser cotado na bolsa de Nova York – Estados Unidos da América por 10 mil dólares a tonelada.
Mas, na ilha do Príncipe as terras das antigas roças Sundy e Porto Real, grandes produtoras de cacau no passado ficaram abandonadas. Há cerca de duas décadas que Príncipe não vende 1 quilo de cacau. Os agricultores deixaram de produzir porque não havia compradores.
Na cerimónia de apresentação do projecto de reabilitação da produção do cacau, Egbert Bioemsma, director geral do Grupo HBD confirmou que há muitos anos que os agricultores da região autónoma não produzem o cacau. «Não havia compradores e os agricultores deixaram de produzir», afirmou.
A empresa HBD, que desenvolve turismo ecológico no Príncipe, é também produtora de chocolate biológico. Agora decidiu reactivar a produção do cacau no Príncipe. «Vamos apoiar os agricultores na produção, no processo de fermentação e secagem e também na garantia do transporte da produção», explicou Egbert Bioemsma.
Para além do apoio técnico e logístico a HBD vai comprar toda a produção do cacau do Príncipe.
As autoridades santomenses apoiam a iniciativa da empresa privada em resgatar o ouro castanho, como é actualmente conhecido o cacau no mercado internacional.
«Para nós autoridades públicas não basta só dizer que temos um comprador, mas dizer que o mercado deve funcionar com um fluxo de compradores», declarou Filipe Nascimento Presidente do Governo da Região Autónoma do Príncipe.
Abel Bom Jesus, ministro da agricultura e desenvolvimento rural também marcou presença na cerimónia que decorreu nas instalações da roça Sundy, sob administração da HBD.
«É o renascer das cinzas, e contribui também para o fomento da nossa economia porque o cacau é que faz alavancar a nossa balança comercial», pontuou Abel Bom Jesus.
Um impulso para a ilha do Príncipe voltar a produzir riqueza e receitas para os cofres do Estado.
Abel Veiga
ANCA
3 de Maio de 2024 at 1:00
Mas jamais deve se produção somente por produção para vender em bruto, a sua transformação e ultilidades na culinária, na gastronomia nacional, na comercialização e especialização de modo a torna uma referência de marca e sabor do nosso chocolate, da nossa gastronomia, primeiro internamente para aqueles que nos visitam e os nacionais e depois voltada ao exterior, cooperação agrícola, apoios e investimentos, tecnologia de produção l, transformação, comercialização e utilização na gastronomia, doces, confeitarias de chocolates, criação de empregos, assim também o café, o coco, o milho, o mel, os legumes, as hortícolas, as flores, os tubérculos, os cogumelos, as plantas e cascas medicinais mediante a sustentabilidade segurança e conservação
Ama a tua gente
Ama a tua terra
Tem orgulho na tua cultura, no teu criolo, na tua língua forro, lunguie, anguené
Protege a tua família, ama a tua mulher/teu marido, teus filhos
Pratiquemos o bem
Pois o bem
Fica nos bem
Deus abençoe São Tomé e Príncipe
Mé Dumu
4 de Maio de 2024 at 11:22
Bem haja
ANCA
3 de Maio de 2024 at 1:09
Necessidade de uma fabrica de atum.
Necessidade de fabricas de transformação do tomate
Necessidade de fábricas di milho, do café, do coco, da cana de açúcar, etc
Transformação de productos em mais valias rumo a certificação, denominação de origem controlada
Assim tambem a carne e seus derivados produzidos tranformados embalados e comercializados, assim também o pescado
Aquacultura
Tecnologias de produção
Tecnologias de informação comunicação, aliada ao comércio.
Energias renováveis
Escola naval, escola maritima investigação de potencialidades do mar, sua conservação
Aquários, parques naturais
Muito e muito mais
Basta pensarmos nos nossos recursos humanos e naturais
Pratiquemos o bem
Pois o bem
Fica nos bem
Deus abençoe São Tomé e Principe
GANDU@STP
3 de Maio de 2024 at 7:43
Bom dia STP!
Primeiro destroem, nAo deixam que os locais prosperem. Para depois voltarem como salvadores!!!
Esse tem sido o modelo aplicado por toda a AFRICA. Nenhum produto nas nossas mAos tem valor, apenas tem valor se estiver sobre o controlo desses RACIST ALIENS!!!
SILVINO PALMER
6 de Maio de 2024 at 17:01
“Há cerca de duas décadas que Príncipe não vende 1 quilo de cacau.”. Agradeço ao jornalista que verifique bem os seus dados e a fonte de informação porque esta sua afirmação é falsa.
Produção de cacau na RAP através da CECAB, em Kg (Dados recolhidos em 2015): 2007 = 17579; 2008 = 45831; 2009 = 36281; 2010 = 30658; 2011 = 17049; 2012 = 12991; 2013 = 13866; 2014 = 9590