O Governo garante que já resolveu uma das principais reivindicações dos militares do exército, que provocou em Fevereiro passado, uma acção de desobediência à autoridade, caracterizada por recusa dos militares do exército em prestar honras ao Presidente da República.
O Tenente Coronel e Ministro da Defesa e Ordem Interna, disse numa entrevista a Rádio Nacional, que a situação actual no sector da defesa e ordem interna é boa. Tão boa, que segundo o Óscar Sousa, « Recentemente o Governo resolveu um problema gritante de carácter reivindicativo, em termos de melhoria salarial, alguns desses problemas se arrastavam desde o 2010», assegurou.
O Ministro acrescentou que com o esforço do Governo, foi possível pagar os subsídios em atraso, e por outro lado actualizar a grelha salarial das forças armadas. A nova grelha salarial começa a ser implementada neste mês de Maio. «A situação é boa», frisou o ministro da Defesa e Ordem interna.
Óscar Sousa fez questão de esclarecer que a nova grelha salarial aprovada por decreto governamental, beneficia as forças militares (Exército e Guarda Costeira), assim como as forças de segurança ou para militares. Ao mesmo tempo reformas profundas estão a ser operadas nas forças armadas.
Depois da insubordinação do exército em Fevereiro último, foi nomeado um novo Chefe de Estado-maior, o Brigadeiro Justino Lima. Acto contínuo o Governo decidiu pôr fim ao funcionamento do Estado Maior das Forças Armadas, num edifício arrendado na zona de São Gabriel, arredores da capital. «A maior alegria para mim, é ver o Estado-maior onde está hoje. O Estado-maior ter regressado a sua casa, ao quartel-general», declarou o Ministro da Defesa.
Os cofres do Estado são-tomense, despendiam mais de 2 mil euros mensais, para pagar a renda do edifício privado onde nos últimos 2 anos funcionou o Estado-maior das forças Armadas. Tenente Coronel do Exército, o Ministro da Defesa, que recentemente visitou o Quartel General, manifestou regozijo pelo facto do Quartel ter voltado a ser «onipotente».
As unidades militares afectas ao Estado-maior dominam actualmente o edifício do quartel-general. O Téla Nón apurou que outras unidades (infantaria….) terão sido transferidas para o Centro de Instrução Militar na zona do aeroporto internacional.
O efectivo do exército deve ser reduzido nos próximos tempos. «Tem-se que redimensionar o nosso exército, no quadro do redimensionamento vamos ao longo dos próximos meses reduzir o efectivo», precisou o Ministro da Defesa.
Segundo Óscar Sousa, é necessário ter uma força armada que vai de encontro a realidade económica do país. «De acordo ao novo recenseamento da população, que indica cerca de 180 mil habitantes no país, deveríamos ter um rácio de no máximo 600 homens nas forças armadas», frisou.
O Ministro da Defesa fez questão de explicar que uma redução do actual efectivo de mais de 800 homens daria oportunidade para melhor formação, equipamento, condições de vida e de trabalho para o novo exército.
Abel Veiga
Samú
7 de Maio de 2014 at 10:55
Parece que existe ideias neste âmbito. Assim sim. O ministro aparece a dizer aquilo quen pensa para o seu ministério, falando com cabeça, tronco e membros. Não é a porcaria do senhor Carlos Stock que não tinha noção nenhuma do que é uma estrutura militar e colocaram-no lá caido de paraquedas e ele nem sabia muito bem o que haveria de fazer. Só num país de malucos colocam uma pessoa como Carlos Stock como ministro da defesa. Isto é uma autêntica brincadeira.
luisó
7 de Maio de 2014 at 12:50
Todas as iniciativas são positivas à partida.
Eu sei que poupar 2 mil euros por mês é importante mas não concordo com a junção no mesmo edifício do EMGFA com as restantes unidades, só revela fraca subordinação dos militares à hierarquia e assim juntam tudo para maior controle. Se houvesse disciplina a sério o Estado maior podia e devia estar separado, assim é noutros Países.
Quanto à diminuição de efetivo de 800 para 600 já é um bom passo para as realidades econômicas e de defesa de STP, mas já o disse anteriormente noutros artigos, não chega. Há que rever tudo sobre segurança, defesa, infra-estruturas, conceitos de defesa, etc, porque continuo a pensar que um corpo único de Guarda Nacional, ou Policia Militar, etc, seria o ideal para STP, pessoal policial para o dia a dia e com preparação militar para o caso de defesa do País e sim em número talvez dos 500 a 600 elementos. A unica parte verdadeiramente militar que se mantinha era a guarda costeira e podia-se reforçá-la com meios navais porque se trata de uma área verdadeiramente importante para o País e na defesa dos seus recursos marítimos que todos os dias são espoliados e nada se faz.
Tenho dito.
Cidadão
8 de Maio de 2014 at 15:42
Essa Tróica é composta por dirigentes ultrapassados no tempo! Estão a governar a moda antiga, como se estivéssemos no tempo da ditadura! Temos que nos unir para derrubar este regime agora instalado! Assalto ao governo, assalto a assembleia, assalto as instituições(Direcção dos transportes),adiamento das eleições, instalação da fome e miséria, descontentamento total nunca antes visto, perseguição aos ex dirigentes, perseguição aoa cidadãos de modo geral, falta de produtos básicos, desvio de arroz de Japão, desemprego a subir de forma histórica, frustração cada vez maior, criminalidade, fuga dos reclusos e ninguém diz nada, a rua tornou-se um caos, todos os altos dirigentes abondam duma vez o país e deixa todos a sua sorte, o desejo de permanecer no poder mesmo contra a lei, desejo de fazer eleições fora do período normal, querer fazer eleições em Outubro debaixo de chuvas e lamas, o que nos 504 anos da STP nunca se verificou, enfim, enfim, enfim, credo, credo, credo….. S.Tomé e S.António, ajude-nos…
nadaver
8 de Maio de 2014 at 15:50
Oh Samú, em Cabo Verde uma mulher chegou a ponto de ser ministra da defesa! STP/CV com exército de faz de contas…
José dos Santos
8 de Maio de 2014 at 16:10
Olha é preciso por em pratica essas planos estrategicos citados para bem do pais e todos que fazem parte desta naçao.
José Rui
8 de Maio de 2014 at 16:16
Quria eu dizer esses planos. Obrigado