O Governo do Japão, através do seu embaixador Masao Kobayashi, e o Ministro da Economia e da Cooperação Internacional Agostinho Fernandes, assinaram na quinta – feira o novo protocolo de ajuda alimentar que deverá chegar ao país em finais de Dezembro de 2015, e comercializado no ano 2016.
O acordo que desde 1999 é assinado no Ministério dos Negócios Estrangeiros, teve este ano, foi este ano marcado pela confirmação da redução pelo Governo japonês da oferta de arroz a São Tomé e Príncipe. Um corte de 30%.
Por exemplo o arroz que o Japão enviou para o ano 2015, e que já começou a ser distribuído pelo Governo, está avaliado em 2 mil e 500 toneladas.
Para o ano 2016, vão ser apenas 1890 toneladas de arroz. «Significa tão-somente o preço que a população irá pagar pela falta de rigor e da deficiente gestão desta ajuda alimentar, e do respectivo fundo de contra-partida por parte de alguns», declarou o Ministro da Economia e Cooperação Internacional, Agostinho Fernandes.
No mesmo dia, logo após a assinatura do acordo no Ministério dos Negócios Estrangeiros, o embaixador do Japão, acompanhado pelo Ministro Agostinho Fernandes, dirigiu-se ao porto de São Tomé, onde entregou ao Governo o segundo carregamento de arroz para 2015.
O primeiro carregamento que chegou ao país em Dezembro de 2014, já foi distribuído no mês de Janeiro. Em cerca de 30 dias o mercado são-tomense devorou a primeira tranche do arroz de 23 contos.
A terceira e última tranche, que completa as 2 mil e 500 toneladas deve chegar ao porto de São Tomé em Março próximo. «Através da parceria com o Japão esperamos que a República Democrática de São Tomé e Príncipe, dê passos seguros no caminho para o seu desenvolvimento e o crescimento económico autónomo que implica o reforço da segurança alimentar», afirmou o embaixador do Japão.
Masao Kobayashi, aproveitou para exigir boa gestão «Espero sinceramente que o governo são-tomense continue a gerir o processo de recepção do arroz e o fundo de contra-partida como obriga o acordo», sublinhou o diplomata nipónico.
A resposta do Ministro da Economia, foi sustentada com o resultado já alcançado na venda do arroz de 13 contos durante o mês de Janeiro. «O primeiro carregamento cuja distribuição terminamos ao longo do mês de Janeiro, já gerou um fundo de contra-partida de cerca de 7 mil e 500 milhões de dobras, já depositados na conta do fundo de contrapartida do Japão no Banco Central, daí que essa gestão rigorosa continuará até ao fim deste processo», frisou Agostinho Fernandes.
Como promessa eleitoral, o Governo decidiu em conselho de ministros fixar o preço de venda do arroz ofertado pelo Japão em 13 mil dobras o quilo. Mas a especulação continua a desafiar a decisão governamental.
Abel Veiga
guya sombla
13 de Fevereiro de 2015 at 10:42
PIC, as 1000 toneladas desaparecidas ja foram encontradas?
Ledi di Alami
13 de Fevereiro de 2015 at 11:06
Diminui tambem “cota” do nosso Atun que eles Pescam ou Roubam eu nao sei….Pais cheio de M
João Silva
13 de Fevereiro de 2015 at 16:13
AS mil toneladas de arroz jamais serão encontradas pq foram desaparecidas em 2010, só que o governo não quer falar a verdade. Porquê que não publicam o relatório de auditoria, interessa continuar a enganar e mentir o povo. Para além de mil toneladas de arroz desapareceram também em 2010 14 mil milhões de dobras e a auditoria existe e não dá para mostrar porque prova a má gestão do ADI e do Patrice Trovoada…
Mé-Zochi
13 de Fevereiro de 2015 at 17:57
Pois, o atum já deve estar a escassear nas nossas águas, e agora fazem isso. Para piorar com a escassez de peixe com que o pais se depara esse director de pesca sem noção vai assinar um acordo com a UE de cerca de 3 milhões de euros para 30 a 35 barcos espanhóis e portugueses pesquem nas nossas águas, aqui mesmo é que estamos lixados, sem arroz sem peixe que borrada. Peço ao Primeiro ministro que questione esse director se ele teve em conta a quantidade da população espanhola e portuguesa e a capacidade destes barcos de pesca. E gostaria ainda de saber quem irá fiscalizar estes gajos. Daqui a alguns meses iremos ver o resultado dos 3 milhões de euros.
Sou a favor de -30% da área de pesca para os barcos nipónicos.
panoleve
13 de Fevereiro de 2015 at 23:06
Vou no ADI, pra saber e agora ta a chorar?
Governar com inverdade sempre da nisso?
Mas gestao do arroz tb inclui o gestao do XIV Governo.
Populismo da nisso. Agora aguenta ou aumenta o arroz de 13.000 para 20.000 quanto nao a sera chungadela na Governacao. Inflacao nao vai aguentar, ele morre, ele vai ter de subir e o povo vai sofrer.
luisó
13 de Fevereiro de 2015 at 18:33
Como é que a PIC vai encontrar algo se eles próprios também andam perdidos ?
Blaga-pena
15 de Fevereiro de 2015 at 17:44
O XIV governo d ADI Liderado pelo P.Trovoada(LOUÇÔ TLÊZÊ CONTO), é o maior culpado pela GESTÃO DANOSA do arroz d Japão, pois, é ele o responsável Nº1 pelas 1000 Toneladas em falta e pelo uso abusivo de 14.500.000.000,00 Dbs de fundo d contrapartida cujo o paradeiro se desconhece. Como a mentira tem pena curta, o ADI teima em não publicar o relatório de auditoria. Desafiamos o ADI a publicá-lo.
Quem mandou mentir ao povo? Agora o povo só quer arroz e mais nada!