Pela terceira vez num espaço de tempo de 4 anos, o Conselho Superior de Defesa decide pela nomeação de um Chefe de Estado Maior das Forças Armadas. Horácio Sousa é o terceiro em 4 anos.
Após 5 meses de intervalo, em que as forças armadas foram comandadas interinamente pelo vice-Chefe de Estado-maior, o coronel Olinto Paquete, o Conselho Superior de Defesa, decidiu pela nomeação do coronel Horácio Sousa, como novo Chefe de Estado-maior.
Horácio Sousa foi vice-Chefe de Estado Maior das Forças Armadas no ano 2012. Ano em que pela primeira vez e de acordo a reforma da legislação militar, se criou o cargo de Chefe de Estado Maior das Forças Armadas e a patente de Brigadeiro. Na altura o Tenente Coronel Felisberto Maria Segundo, foi nomeado Chefe de Estado-maior.
Caiu por causa de uma insubordinação militar. Junto com o então Chefe de Estado-maior, caíram o vice Horácio Sousa, e o comandante do exército, o coronel Eugénio.
Entrou Justino Lima para Chefe de Estados Maior, que também caiu por causa de um vídeo colocado nas redes sociais que mostrou militares de alta patente incluindo o Chefe de Estado-maior, a castigarem um delinquente na parada do quartel-general.
Agora é a vez do coronel Horácio Sousa, que sobe para a tutela das forças armadas, após um cidadão que extraia areia ilegalmente numa praia da capital, ter sido abatido por uma patrulha do exército.
Durante muitos anos, o coronel Horácio Sousa exerceu funções administrativas no seio das forças armadas, mais concretamente no Ministério da Defesa Nacional, como director de gabinete dos sucessivos ministros.
Após a publicação do decreto presidencial nos próximos dias, que o nomeará como novo Chefe de Estado Maior, e a respectiva promoção a patente de brigadeiro, Horácio Sousa, passará a trabalhar no quartel general no meio das tropas.
Abel Veiga
Praça velha
20 de Junho de 2015 at 11:59
PARABENS Coronel Horacio.
das duas candidaturas propostas, FICA ASSIM CHUMBADA a candidatura de ARMINDO.
deste modo, após a tentativa falhada de colocar ELÍSIO TEIXEIRA à frente da Polícia nacional,eis que deste vez quem APANHA CORTE DE PERNAS para estar frente do exército é o ARMINDO.
Carlos Manuel dos Ramos
21 de Junho de 2015 at 1:45
… ”Agora é a vez do coronel Horácio Sousa, que sobe para a tutela das forças armadas, após um cidadão que extraia areia ilegalmente numa praia da capital, ter sido abatido por uma patrulha do exército”. Mas o quê de concreto tem isto haver com a escolha do novo Chefe do Estado Maior das Forças Armadas. Isto não é jornalismo meus irmãos. Sejam mais sérios.
Cresçam e apareçam.
luisó
22 de Junho de 2015 at 8:41
Mais importante do que a nomeação de novo militar é perguntar qual a realidade e futuro das FASTP.
Serão mesmo necessárias umas FASTP como as atuais?
Será que STP precisa de ter forças armadas face á dimensão e papel do País na região?
Será que o pessoal está preparado, capacitado e mentalizado para o verdadeiro papel das forças armadas num estado de direito?
Os militares antes de o serem são cidadãos a quem o Estado investiu para a defesa do País. Mas não vejo nenhuma defesa nem capacidade para tal e por outro lado os militares em STP julgam-se superiores a tudo por serem “tropas”, e na prática por vezes sobrepõem-se á policia na via pública e por vezes até se envolvem em desacatos com a policia.
Na via pública e em Estados de direito quem faz a segurança pública é a policia e o lugar dos militares é dentro dos quarteis. Como é possível que haja patrulhas de militares na via pública sem ser em alteração do estado de sitio ou de guerra? Quem dá instruções ou, não dá e cada um faz o que quer, aos militares para disparar armas de guerra contra civis desarmados por roubar areia ou outra coisa qualquer sem que haja perigo para os militares ou em defesa própria? Será que a culpa disto tudo é dos soldados que cumprem o serviço militar e agora vamos mandá-los para a cadeia por homicídio e a culpa morre solteira?
Eu penso que deve ser pensada toda a estrutura das FASTP e de uma vez por todas deixar a via pública para a policia, que também deve ser repensada a sua acção, estrutura, pessoal, doutrina, formação, etc.
Desejo que o novo CEMFA possa fazer algo de diferente e para melhor.
DESCAMIZADO
22 de Junho de 2015 at 16:52
As coisas não vão muito bem no Governo do ADI
Após a última edição do programa da RDP África / DEBATE AFRICANO, de 12 de Junho de 2015, cinco vozes, cinco países, o moderador interino na ausência do chefão Jorge Gonçalves dirigiu uma pergunta ao Abílio Neto, e se ainda recordo disse:
Abílio, São Tomé viveu enfim um dia polémico, a morte violenta de um taxista por militares.
Quem teve a sorte de seguir com atenção a emissão do referido programa deve ter concluído que pode existir problemas no seio do Governo do ADI, pois não é possível o interlocutor de São Tomé e Príncipe o Senhor Abílio Neto, no uso da palavra atacar com tanta convicção e desferindo golpes em todas as direções.
Golpes verbais contundentes em nome do Estado de Direito, contra tudo e todos, a vítima, Justiça “Ministério Público”, FASTP, Forças de Segurança, Polícia, Ministro da Defesa “Governo”, manifestantes e por fim o Presidente da República.
O desespero do porta-voz do ADI Abílio Neto, não poupou a pessoa “com quem até nutre alguma estima”, respetivamente o Senhor Ministro da Defesa Carlos Stock, alegando que não está a altura das reformas que são exigidas pelo poder político em relação as Forças Armadas. Apontando quase que a porta de saída para o amigo Carlos Stock, uma vez que é um Ministro totalmente diminuído e que não está em condições de fazer a transição.
É bom lembrar ao Senhor Abílio Neto na qualidade de responsável pela voz de São Tomé e Príncipe no DEBATE AFRICANO, que esteja mais atento à publicação dos Diários da República da nação. Pois na sua intervenção não sabia ao certo se o anterior Chefe do Estado Maior das Forças Armadas, Brigadeiro Justino Lima estava ou não exonerado. Para o ajudar convido a consultar o Diário da República Nº 20, de 26 de Março de 2015, e encontrará o Decreto nº1/2015.
O mais engraçado e durante a intervenção do Senhor Abílio Neto, resolveu atacar “o staff de oficiais” os militares que estão na Presidência da República, que em jeito de desabafo dizia:
Quarta Camada, a ação silenciosa do Presidente da República …, tem no seu staff uma série de oficiais das Forças Armadas, que ninguém percebe porquê e para quê, tantos!
Caros amigos, o meu ponto de vista o silêncio de Sua Excelência o Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, tem sido a melhor postura para lidar com o atual Governo. Esta atitude é reflexo da maturidade, e de alguém que de forma calma e pacífica vai assistindo serenamente o Senhor Patrice Trovoada Primeiro Ministro e Chefe do Governo, na condução dos destinos de São Tomé e Príncipe.
O sector da Defesa, é uma pasta ou área partilhada entre os diversos órgãos de soberania, sendo que pelo respeito a nossa ordem jurídica o Ministro da Defesa e do Mar, deverá ser uma figura flexível e elo de ligação entre o Governo e o Presidente da República.
Este cordão ou elo de ligação entre o Ministro da Defesa e do Mar e o Presidente da República deixou de funcionar por decisão unilateral do Governo liderado pelo Senhor Patrice Trovoada, criando uma separação ilusória que só trás transtornos para o bom funcionamento da instituição que são as Forças Armadas de São Tomé e Príncipe.
O Ministro da Defesa e do Mar tem uma série de tarefas, fruto da Lei nº 10/2010, a Lei da Defesa Nacional e das Forças Armadas de São Tomé e Príncipe, bem como das leis avulsas (Decretos-Leis) que foram posteriormente publicadas.
A reforma das Forças Armadas não poderá ser assumida só pelo Governo, e particularmente pelo titular da pasta, a reforma passa em grande parte por um conjunto de ações articuladas, envolvendo o Presidente da República, Assembleia Nacional, Governo e a instituição destinatária.
O início da reforma das Forças Armadas foi protagonizada pelo Ministro da Defesa e Segurança Pública, Carlos Stock com aprovação da Lei N.º 10/12, a Lei da Programação Militar (LPM), publicada no Diário da Republica Nº 159, de 28 de Dezembro de 2012..
A implementação da Lei de Programação Militar, bem como do respetivo anexo, pode estar a ser uma das grandes desmotivações com que confronta a Instituição Militar, os compromissos plurianuais era uma das promessas do atual executivo, e tudo aponta que se esqueceram de incluir no Orçamento Geral do Estado para 2015.
Estamos a ver e apreciar uma árvore isolada, esquecendo a grande floresta, de entre os fenómenos e acontecimentos que vão surgindo isoladamente e que pode ser o prelúdio de um grande acontecimento, pois a instituição não compadece com promessas falsas e eleitoralistas.
O apontar o dedo ao Ministro da Defesa e do Mar Carlos Stock, é um falso problema, as Forças Armadas enfrentam diversos problemas e é necessário que o Governo assuma o seu papel no que diz respeito ao funcionamento das FASTP, tudo está devidamente consagrado no Artigo 17.º da Lei nº10/2010, Lei da Defesa Nacional e das Forças Armadas. (Na ponta mum ku dedu fa, Punda ami tudu sa lezadu).
A particularidade das Forças Armadas não se esgota no Orçamento do Cidadão, é uma instituição que dispõe do orçamento próprio, e que está publicado. A execução da Lei da Programação Militar concretiza-se mediante a assunção dos compromissos necessários para a implementação das medidas nelas previstas, foi baseado nele.É que muitos jovens que integram o sector apostaram politicamente no ADI.
E agora?
Agora, não deve haver verba, as promessas tardam em chegar e o avolumar de problemas parecem ser enormes. É nesta ordem de ideias que o porta-voz do ADI, o Senhor Abílio Neto deverá arrumar as malas e vir até a terra, de forma a conhecer melhor a realidade e os factos. Não basta atirar pedradas para o telhado do vizinho, venha cá e construa o Estado de Direito em que se escuta para atacar a todos e tudo. (Mukluku pô fe sintxi matá sum dê, Êlê só ka poto ni som plumê).
Fico por cá e continuo a ver uma luz ao fundo de túnel, essa luz é que após seis meses, o Senhor Primeiro Ministro e Chefe do Governo, Patrice Trovoada deve iniciar um processo de remodelação e ajustes há vários níveis.
arelitex
22 de Junho de 2015 at 17:14
na realidade as coisas nao estao bem nem funcionam bem. porque existe uma mistura muito grande de funcoes. nem se compriende porque os militares exercem funcoes que pertencem a policia nacional. por outro lado a policia nacional por nao funcionar bem abre caminho para que sejam os militares a resolver. enfim este assunto merece muita atencao por parts dos governantes.
palacio do povo
22 de Junho de 2015 at 19:29
praça velha!
o/a senhor/a diz ser praça velha, mas demostra uma ignorância total nos aspetos relacionados com a legislação. Em primeiro lugar o/a Sr./a deveria consultar a lei 8/2010 antes de ser PALHAÇO. Diz a lei, pra ser brigadeiro é preciso ser coronel durante dois anos, no mínimo, o Armindo não encaixa neste perfil, daí, o nome do Armindo nunca podia ser discutido no CSDN. consulte as suas fontes.
BURRO a fazer BUURICE
papoite23
23 de Junho de 2015 at 14:51
São 3 Brigadeiros em 3 anos,ou seja, 1 Brigadeiro por ano.Infelizmente.
Felipe Madureira dos Anjos
25 de Junho de 2015 at 0:59
Tem razão ” papoite”, não tarda dentro em breve teremos em STP mais militares com patentes do que praça. Só mesmo em STP onde não temos um efetivo para um Batalhão completo mas em contra partida temos 3 Brigadeiros, 9 Coronéis, 12 Tenentes-Coronéis, 18 Majores, 25 Capitães, 30 tenentes, 40 Alferes e uma centena de Sargentos e Cabos. Corrijam-me se esses dados estiverem errado. Aonde iremos parar? Fui praça 77 e não me lembro de ver mais de 2 Majores e o efetivo era mais ou menos o mesmo. Se cuidem.
poupudo
25 de Junho de 2015 at 13:15
caro camarada, essas contas aí é absurda. infelizmente não se tem todo esse efetivo nas fileiras das forças armadas, e nem chega perto do que falaste. melhor consultar bem e não colocar numero que não sabes
Felipe Madureira dos Anjos
1 de Julho de 2015 at 13:29
Entao sr Poupudo, pedi que me corrigisse se tivesse errado. Dá-me então o real efectivo. Pra suposição já basta o meu comentário. O público agradece.
Manuel Jorge Santos
8 de Setembro de 2015 at 16:15
eu oiço falar de tantos brigadeiros.Serão brigadeiros de jogo de cacete?Não estou no grupo pessoas que sejam verdadeiros brigadeiros.