As Forças Armadas de São Tomé e Príncipe, celebraram no último domingo o seu quadragésimo aniversário. O Juramento de bandeira de 380 novos soldados, foi o ponto alto da celebração que decorreu no campo do quartel-general.
Uma idade madura, para uma força armada que segundo as autoridades nacionais, precisa reflectir sobre o seu futuro. «Esta ocasião é por isso privilegiada para uma reflexão sobre as forças armadas, de um país pequeno como o nosso, insular, economicamente débil, e inserido num mundo cada vez mais globalizado, onde a preservação da integridade territorial, assume particular importância….», declarou o Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas.
O Chefe de Estado Maior, Horácio Sousa, também reforçou a ideia de reflexão sobre o futuro, e foi mais longe. «Estamos actualmente num processo interno de análise, reflexão, consciencialização, diria mesmo de refundação», destacou o Chefe de Estado Maior.
As razões que motivam a refundação das forças armadas, não foram detalhadas pelo brigadeiro Horácio Sousa, que preferiu indicar o caminho que a instituição militar deve seguir. «Umas forças armadas assentes na disciplina e na legalidade, na coesão e no espírito corporativista, de gente que tem orgulho na farda, que ande de cabeça erguida e quer ser exemplo para a sociedade», precisou.
Aos novos soldados que entraram nas fileiras das Forças Armadas, o Presidente da República, pediu que não se esquecessem nunca do juramento que fizeram no último domingo diante da bandeira nacional. «Deve ser recordado por todos vós como u compromisso de lealdade que liga o cidadão a sua pátria e o condiciona ao respeito rigoroso dos deveres constantes nas leis e no regulamento de disciplina militar», frisou Pinto da Costa.
A subordinação das forças armadas às instituições do poder democraticamente eleitos, é segundo o Presidente da República, outro princípio sacrossanto a ter em conta e nunca ser esquecido pelos homens que usam fardas e aprendem a manusear armas de guerra.
Abel Veiga

Original
8 de Setembro de 2015 at 7:42
Aqueles que quiserem fazer política através das Forças Armadas,devem ser convidados a devolver a farda e patente.
Nitócris da Silva
8 de Setembro de 2015 at 15:04
Boa Tarde Ilha,
Que estes homens e mulheres consigam espalhar o respeito, o orgulho, a honra, o peso dessa farda pelo país, o exemplo de uma grande escola de vida, que tem formado muitos homens e mulheres.
Esperemos que no futuro tenhamos uma tropa profissionalizada, em que os seus elementos possam gozar de melhor meios e condições para poderem defender a nossa pátria.
Contudo aproveito para agradecer o grande contributo do nosso exército na limpeza das nossas ruas, bem como a proteção de toda a nossa costa dos larápios que roubam a nossa areia das praias.
Uma mão canhota camaradas.
rapaz de riboque
9 de Setembro de 2015 at 13:45
nossa areia? então também é dos larápios porque são filhos da terra , embora ninguém deva extrair areia ilegalmente agora vir para casa dizer nossa areia tem piada