Uma nota de imprensa da representação das Nações Unidas em São Tomé e Príncipe anuncia a presença no arquipélago desde 18 de Abril de um consultor internacional especialista em assistência eleitoral.
Chama-se Paulo Siqueira, e está a trabalhar no terreno junto com a Comissão Eleitoral Nacional, no âmbito do apoio prestado pelas Nações Unidas ao processo eleitoral de São Tomé e Príncipe. «Como parte de sua missão, Paulo Siqueira vai prestar assistência ao processo eleitoral», explica a nota da Representação das Nações Unidas em São Tomé.
2018, é o ano eleitoral em São Tomé e Príncipe. O povo será chamado às urnas no segundo semestre do ano para as eleições legislativas, autárquicas e regional.
As forças políticas da oposição levantaram dúvidas sobre o sistema eleitoral após o recenseamento eleitoral de raíz realizado pela Comisssão Eleitoral Nacional. A oposição exigiu a realização de uma auditoria internacional à base de dados da CEN.
A nota da representação das Nações Unidas em São Tomé e Príncipe, esclarece a respeito da presença do consultor e especialista em assistência eleitoral, em São Tomé, que «esta perícia internacional faz parte de uma assistência maior que o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) pretende fornecer a São Tomé e Príncipe através do seu programa de Governação, com o apoio da Divisão da Assistência Eleitoral do Departamento dos Assuntos políticos das Nações Unidas».
A representação da ONU realça também que «este apoio vem em seguimento a um pedido oficial feito pelo Governo as Nações Unidas, de assistência ao processo eleitoral para as próximas eleições legislativas, locais e regionais previstas para 2018».
Segundo a nota «enquanto estiver no país o consultor internacional vai trabalhar em estreita colaboração com a Comissão Nacional Eleitoral e consultará todas as partes interessadas neste processo e o resultado da perícia será transmitido a eles».
Téla Nón
Leopoldo Paquete
24 de Abril de 2018 at 9:43
Viva os partidos da oposição em S.Tomé e Principe!.
Mais um ponto para a oposição. Muito bem, isto sim é fazer politica. Depois da oposição ter conseguido uma primeira vitoria com a vinda ao país da missão das nações unidas quando o ADI decidiu invadir a casa parlamentar, agora mais uma prova de uma oposição que tem norte. Detectou anomalias no processo de registo eleitoral, lamentou, criticou e pediu observação internacional e ai está o resultado.
Parabens ao PCD, MDFM, MLSTP e UDD que rubricaram há mais de dez meses um documento solicitando intervenção das Nações Unidas e das missores diplomáticas acreditadas em STP.
mas conhecendo bem o ADI e Patrice trovoada, acho que mais uma vez Patrice vai dizer que essa perícia internacional é o resultado de um pedido do governo. Ah pois, este não perdem a oportunidade de quererem tirar louros em tudo!. mas desta vez, tudo indica que não vão conseguir dobrar o perito internacional tal como fizeram com o tal observador da ONU que cá esteve recentemente. ADI esta mesmo em corda bamba!.