Nos últimos anos a Covid-19, impediu o povo de se juntar na praça da independência para celebrar o dia nacional, 12 de julho.
A celebração da festa nacional começa a meia noite de 12 de julho. A chama da pátria parte sempre de Batepá no distrito de Mé-Zochi. Região onde se desencadearam os principais movimentos independentistas do país.
Américo Ceita, Presidente da Câmara Distrital de Mé-Zochi lidera a marcha da liberdade, na região histórica que se destacou na resistência nacional contra o regime colonial.
Trindade, a capital de Mé-Zochi, é outro palco de resistência nacional que fica iluminado pela chama da pátria.
«Segundo os mais velhos, as primeiras reuniões de resistência e de luta contra o colonizador, começaram aqui nas zonas de António Soares, Cassuma e na calada da noite. Reuniões secretas que culminaram com algumas acções até que se deu a independência de São Tomé e Príncipe», referiu Américo Ceita, o Presidente da Autarquia de Mé-Zochi,
A luz da liberdade percorre mais de 10 quilómetros, e chega a Praça da Independência na capital São Tomé, a meia noite.
Momento em que o Presidente da República recebe a tocha oriunda de Mé-Zochi e acende a Liberdade, que em 2022 completa 47 anos.
Jorge Bom Jesus, Primeiro Ministro e Chefe do Governo, realçou a enorme moldura humana que desta vez, preencheu a para da independência a meia noite.
«É difícil contermos a emoção. Aqui nesta praça da independência há 47 anos nascia um país novo. É um momento de efusão, depois de 2 anos privados de festa», declarou Jorge Bom Jesus.
O Primeiro Ministro manifestou esperança de que a chama da pátria ilumine ol país na senda da democracia, do desenvolvimento, da paz e do entendimento. «Porque só juntos podemos construir uma pátria renovada», reforçou.
Segunda figura do Estado, Delfim Neves, Presidente da Assembleia Nacional, descreveu a alegria que o povo trouxe para a independência no dia 12 de julho de 2022.
«É manifestação de alegria, da liberdade que conquistamos em 1975, que o povo são-tomense não esqueceu», pontuou, o Presidente da Assembleia Nacional.
O Presidente da República também sentiu o calor da moldura humana na Praça da Independência. Uma oportunidade segundo Carlos Vila Nova, para unidos os são-tomenses desbravarem o caminho do progresso.
«Com esses festejos queremos mostrar que o país está decidido a fazer o seu caminho. O percurso é longo, mas é preciso sermos perseverantes. A população é jovem e vamos continuar a trabalhar, festejando, mas reflectindo também. Temos que reflectir sobre o que queremos daqui para frente», frisou, o Chefe de Estado.
47 anos de São Tomé e Príncipe, celebrado, com muita festa desde a meia noite.
Abel Veiga