Movimento de Cidadãos Independentes- Partido Socialista, tem dois mandatos na Assembleia Nacional, cuja legislatura termina após a realização das eleições legislativas de 25 de setembro.
António Monteiro Presidente do partido, é irmão de Domingos Monteiro vulgo Nino. Irmãos que têm sido rostos e vozes mais destacados na campanha eleitoral do Movimento de Cidadãos Independentes- Partido Socialista que se coligou ao Partido de Unidade Nacional- PUN.
António e Nino Monteiro nasceram numa roça no sul da ilha de São Tomé. Filhos da roça, que foram no passado militantes e deputados à Assembleia Nacional pelo partido MLSTP.
Agora livres e membros da direcção do Movimento de Cidadãos Independentes, os irmãos Monteiro, lideram a campanha eleitoral, cuja estratégia principal é motivar os filhos da Roça, a participarem massivamente nas eleições de 25 de setembro, para conquistar o poder político.
«Nós somos como vocês, somos filhos da Roça. Temos que unir a causa do Movimento de Cidadãos Independentes para mostrar-lhes que nós da roça somos fortes», referiu Nino Monteiro.
Foi no terreiro da roça Uba Budo, no distrito de Cantagalo que ecoou a mensagem política para o despertar dos filhos da roça. Nino Monteiro prosseguiu o seu discurso sempre em crioulo fôrro.
«Nós podemos. Então vamos mostrá-los que eles não nos enganam mais, vamos mostrá-los que abrimos os olhos. Vamos mostrá-los que 47 anos é demais, de fome, e de pobreza. Eles estão a matar-nos pouco a pouco», alertou Nino Monteiro, que se exprimiu em crioulo cabo-verdiano fluente e de boa pronúncia.
Filhos de cabo-verdianos que vieram trabalhar nas roças de São Tomé e Príncipe António e Nino Monteiro estão a atrair a atenção de milhares de outros filhos da roça, cujos pais ou avôs foram contratados cabo-verdianos ou angolanos.
Adalberto Catambe, filho da antiga Roça Rio do Ouro, actual Agostinho Neto, também subiu ao palco da campanha no terreiro da roça Uba Budo, para enaltecer a política do Movimento de Cidadãos Independentes, totalmente virada para o resgate das roças e das suas gentes.
António Monteiro, o Presidente do Movimento deixou claro noutra ocasião, que os filhos da Roça representam a maioria da população do país, e que é chegada a hora de se erguerem para exercer e conquistar o poder político.
O irmão Nino Monteiro, foi mais directo. «Vamos nos unir, para mostrá-los que filho de roça pode ser director, pode ser ministro, pode ser presidente», precisou.
Nino Monteiro que é também Presidente da Federação São-tomense de Futebol, chamou a atenção dos filhos da roça para o perigo que pode advir sobre eles, caso não votem massivamente no Movimento de Cidadãos Independentes no dia 25 de setembro. «Se não votarmos, eles vão continuar a governar. Eles vão nos matar», avisou Nino Monteiro.
O Movimento de Cidadãos Independentes, abriu a sua campanha eleitoral no distrito de Caué, no sul da ilha de São Tomé. António Monteiro, o Presidente do Movimento, apresentou-se como candidato ao cargo de Presidente da Câmara Distrital de Caué.
Note-se que nas eleições legislativas de 2018, o Movimento de Cidadãos Independentes-Partido Socialista, elegeu 2 mandatos no distrito de Caué. Mandatos que foram conquistados no seio do eleitorado que tradicionalmente vota no partido MLSTP.
O avanço do Movimento em direcção ao eleitorado de todas as roças, nestas eleições de 25 de setembro, pode provocar um grande revés para os partidos tradicionais do país, principalmente o MLSTP de Jorge Bom Jesus.
«Estamos convencidos que vamos fazer história..Pode escrever dia 25 de Setembro vamos fazer história», concluiu Nino Monteiro.
Abel Veiga
Pedro Costa
16 de Setembro de 2022 at 8:27
Nao ha dinheiro da federaçao nisso ? Utilizam o futebol para fazer politica. Onde anda a FIFA ??? Diria o mesmo do Comite Olimpico sao-tomense….
santomé cu plinxipe
16 de Setembro de 2022 at 8:53
Gatunos
Joao Carlos Silva
16 de Setembro de 2022 at 14:50
A campanha d0 MCI/PS não saudável. É pura difamação e virar uns contra outros.Isto não é politica.
Pena é o nivel educacional e politico fraco do nosso povo, e sobretudo dos que vivem no meio rural.
Os que têm 2(dois) olhos têm dificuldades de em conduzir os destinos do povo, quanto mais estes zarolhos/olhos viló?
Isto será um desastre, se apostarem nestes analfabrutos. É pena que hoje em STP, todos pensam que podem ser governantes. Triste cenário.