O Sindicato dos Magistrados Judiciais reuniu-se na terça-feira com o primeiro-ministro Patrice Trovoada, e conseguiu bom resultado.
A Juíza Kótia Menezes, presidente do Sindicato dos Magistrados Judiciais, disse à imprensa que Patrice Trovoada prometeu solução a curto prazo para as condições de trabalho, e também para melhoria do rendimento dos juízes.
Na reunião que decorreu no palácio do Governo, a representação sindical disse ao primeiro-ministro que os juízes deixaram de ter gabinete para trabalhar. Tudo porque o edifício do Tribunal da Primeira Instância está em obras desde janeiro de 2022.
Uma situação que segundo Kótia Menezes obstaculiza a realização efectiva do exercício da magistrarura judicial. SOLUÇÃO, é o pilar escolhido por Patrice Trovoada para governar São Tomé e Príncipe nos próximos 4 anos.
«Temos também a questão do edifício, o senhor Primeiro Ministro está empenhado para conseguirmos um edifício, para que os magistrados deixem de trabalhar em casa, porque casa não é um lugar para se trabalhar…», afirmou a Presidente do Sindicato dos Magistrados Judiciais.
Os magistrados judiciais querem também que o Governo aumente o rendimento financeiro da classe. O Chefe do Governo deu pistas de solução. «Vai ser resolvido já. O primeiro-ministro traçou a curto prazo a questão dos subsídios que está em atraso, e que é facilmente resolvível…», confirmou a Juíza Kótia Menezes.
O sindicato pediu ao Governo que garanta a vinda de juízes estrangeiros, para assessorar os magistrados nacionais, que assim poderão decidir com qualidade.
«Há essa necessidade de termos cá esses magistrados para dar-nos o assessoriamente para decidirmos com maior qualidade», frisou.
Patrice Trovoada apresentou solução financeira e de condições de trabalho para uma classe que segundo a Presidente do Sindicato, perdeu motivação.
«Nós estamos completamente desmotivados, porque as nossas regalias a nível estatutário, de algum tempo a esta parte não têm sido cumpridas», reclamou a Presidente do Sindicato dos Magistrados Judiciais.
Para o bem do Estado de Direito Democrático, o sindicato dos magistrados judiciais, defende melhores condições financeiras e de trabalho para os juízes.
«Porque não vale a pena estarmos aqui, a dizer que a justiça não funciona, quando não há condições que se dê ao juiz, para trabalhar para que ele se sinta confortável a decidir», concluiu Kótia Menezes.
Antes do encontro com o sindicato dos magistrados judiciais, o Primeiro Ministro recebeu o sindicato dos magistrados do ministério público.
Os procuradores da República e demais funcionários também querem mais conforto, para poderem decidir sobre os processos. Conforto que deve se manifestar na melhoria das condições de trabalho e de rendimento financeiro.
Abel Veiga
Xavier Guadalupe
4 de Janeiro de 2023 at 10:38
Não é pagando milhares aos magistrados que se vai resolver o problema da justiça.
Deve-se resolver os problemas sociais que levam as pessoas a cometer crime…. criar empregos para os jovens, criar medidas para dinamizar o setor privado.
Numa sociedade onde a maioria das pessoas vive em condições dignas não precisamos de tantos magistrados, porque o índice de criminalidade é reduzido. …
Para além disso, estamos na altura de apertar o cinto e qualquer aumento das despesas do estado vai ser prejudicial para STP.
Plôcô de Obolongo
4 de Janeiro de 2023 at 10:41
A PJ fecha despois das 16h porque os polícias recebem mal, precisam ir trabalhar de motoqueiro.
Rei para um rei para todos.
Agora é lei dar buraxada a toda a gente?
Deixem os 15 milhões em paz
hilario Costa dias
4 de Janeiro de 2023 at 20:55
Apelo aos professores, médicos, enfermeiros e os ademais que façam o mesmo. Encontrar com Patrice Trovoada e exigir AUMENTO SALARIAL e MELHORES CONDIÇÕES LABORAIS, porque somos todos Santomenses e S. Tomé e Príncipe.
O mal deve ser distribuído pelas aldeias.
Mezedo
5 de Janeiro de 2023 at 13:37
Todos esse juízes corruptos que só querem encher os bolsos e não fazem nada.
Massacraram pessoas no quartel no passado dia 25 de Novembro o que os procuradores e magistrados fizeram? Nada
os delinquentes estão a soltas e promovidos e os mortos enterrados sem presença familiar. A onde esta justiiça.
Vão abrir campo para aumentar salario.