Política

STP na 5ª conferência da ONU sobre os países menos desenvolvidos

O Secretário Geral das Nações Unidas, António Guterres, e o Presidente do Malawi, Lazarus Chakwera, abriram esta manhã em Doha – Qatar, a 5ª conferência das Nações Unidas sobre os países menos desenvolvidos.

São Tomé e Príncipe, que integra o grupo de 46 países menos desenvolvidos, é representado na cimeira pelo Primeiro Ministro Patrice Trovoada, que se fez acompanhar pelos ministros das finanças e economia azul, e das infra-estruturas e meio ambiente respectivamente Genésio da Mata e Adelino Cardoso.

As intervenções dos vários chefes de Estados na cerimónia de abertura do evento centraram-se no agravamento da pobreza e da crise económica. Atraso económico e social provocado pela pandemia da Covid-19, e pelo impacto desastroso das mudanças climáticas.

Dos 46 países menos avançados, 33 são africanos. Angola, Guiné Bissau, Moçambique, e São Tomé e Príncipe, são os países africanos de língua portuguesa que estão representados no centro de conferência de Doha-Qatar. Cabo Verde deixou de ser país menos avançado desde o ano 2007. Timor Leste na Ásia é outro país de expressão portuguesa, que integra o grupo menos desenvolvido do mundo.

O secretário geral das Nações Unidas, manifestou o empenho da ONU, na atracção de parcerias e no envolvimento de toda a comunidade internacional para ajudar a implementar o Programa de Acção de Doha.

Um programa que entre outros objectivos pretende erradicar a pobreza, atingir os objectivos de desenvolvimento sustentável, elevar a capacidade dos países no comércio internacional, e na integração regional. São tomé e Príncipe é membro da comunidade dos Estados da África Central.

O programa aprovaddo no mês de Março de 2022, propõe também mecanismos que permitam os países menos desenvolvidos combaterem as mudanças climáticas.

António Guterres disse que na recente reunião do G-20, a ONU chamou a atenção para a necessidade de se intensificar a ajuda para o desenvolvimento dos países menos avançados, e propôs ao G-20(grupo das 20 maiores economias do mundo) o financiamento de mais de 100 mil milhões de dólares, para projectos de recuperação económica e ambiental dos 46 países mais pobres.

O chefe da ONU prometeu para este domingo 5 de Março, o anúncio das medidas previstas pela ONU, para combater a pobreza, a degradação ambiental, e os impactos das mudanças climáticas.

Segundo dados da ONU, os 46 países menos desenvolvidos representam 14% da população mundial, e estão distribuídos por África, Caraíbas(Haiti), Ásia e ilhas do oceano pacífico.

São Tomé e Príncipe que segundo o Banco Mundial registou aumento da pobreza em consequência da pandemia da Covid-19 está no grupo de 4 países mais endividados do mundo.

A participação do Primeiro Ministro Patrice Trovoada Governo, e de membros do governo, na conferência de Doha, pode facilitar contactos e negociações para abertura de novas linhas de financiamento por parte dos parceiros internacionais, que apoiam o programa de acção de Doha.

No centro de conferências de Doha, o Chefe do Governo de São Tomé e Príncipe prometeu falar a imprensa este domingo, dia em que iniciam oficialmente as reuniões técnicas e as negociações entre os países menos desenvolvidos e os parceiros internacionais.

A quinta conferência das Nações Unidas sobre os países menos desenvolvidos decorre de 5 à 9 de Março.

Abel Veiga – Téla Nón em Doha-Qatar

2 Comments

2 Comments

  1. Sem assunto

    4 de Março de 2023 at 13:50

    O país está altamente bem representado para uma vez mais chorar miséria e pedir esmolas….até quando São Tomé?
    Vão lavar rabinho, mendigos!

  2. paulo canela

    4 de Março de 2023 at 17:32

    Se ao menos mendigassem com um objectivo .. e transformassem o país! Quase todos os paises desenvolvidos precisaram se alguma forma de plano um Marshall… Mesmo o Rwanda,para citar um pais Africano tem tido muita ajuda international mas tem usado de forma exemplar, pelo menis tem-se visto frutos tangíveis…

    Os Santomenses creio que nao tem capacidade intelectual ou talvez moral ou ambos, para melhorar um pequeno pais… pelo menos a nivel da lideranca… os negros parace-me que se odeiam a si próprios, a razao da qual, EU DESCONHECO…

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