Política

Golpe de Estado no Gabão

 A revolução que está a marcar o continente africano, e principalmente nos países de expressão francesa parece ter chegado ao Gabão, o vizinho mais próximo de São Tomé e Príncipe.

O jornal francês “Le Monde” deu nas primeiras horas desta quarta-feira a notícia de um pronunciamento militar no Gabão.

Os militares declararam na televisão pública Gabon 24, a anulação dos resultados das eleições presidenciais de 26 de agosto e a dissolução das instituições da República.

Há 14 anos no poder, depois de suceder o seu pai, Omar Bongo, o actual Presidente Ali Bongo foi proclamado vencedor das eleições presidenciais de 26 de agosto.

Segundo o artigo do jornal “Le Monde” na comunicação feita na televisão pública na madrugada desta quarta-feira, os militares anunciaram o fim do regime Bongo. «Pomos fim ao regime em vigor». O grupo de militares que falou na televisão acrescentou que « as fronteiras do país estão fechadas».

Entre os militares que apareceram na Televisão, estão os membros da guarda republicana, a guarda pretoriana do Presidente Ali Bongo, assim como militares do exército e polícias.

O Jornal Le Monde avança com as primeiras declarações dos militares gaboneses. «Uma governação irresponsável, imprevisível que se traduz numa degradação contínua da coesão social, que pode conduzir o país ao caos. Decidimos defender a paz pondo fim ao regime em vigor», justificam os militares.

 Segundo a Agência France Press rajadas de armas automáticas foram ouvidas na capital Libreville, quando os militares se pronunciavam na televisão estatal.

São Tomé e Príncipe tem uma grande comunidade radicada no Gabão. O país vizinho foi nas décadas de 60 e 70 do século XX, a principal base política do movimento de libertação de São Tomé e Príncipe

Abel Veiga

8 Comments

8 Comments

  1. Jacek M.

    30 de Agosto de 2023 at 8:51

    Szukam swojego wybitnego studenta prawa studiującego kilkadziesiąt lat temu w Polsce, we Wrocławiu (ze względu na ochronę danych osobowych mogę podać jego inicjały: H.P.d.S., wówczas obywatela República Democrática de São Tomé e Príncipe). Jestem starym, emerytowanym profesorem prawa cywilnego, rodzinnego i własności intelektualnej uniwersyteckim, mam 73 lata, Afrykę poznałem za młodu, trochę, głównie Erytreę, nie mam żadnego interesu do nikogo (polski wyraz “interes” pochodzi od łacińskiego “”inter” oraz “esse”, a “esse” znaczy w łacinie “być”, nie “mieć”), poza tym, że chciałbym go serdecznie pozdrowić i powiedzieć mu, że był najwybitniejszym w grupie studentem, do którego nie umywali się jego rówieśnicy, moi rodacy. Moja prośba jest tylko taka: jak będzie Pan miał możliwość niech go Pan ode mnie serdecznie pozdrowi. Niech żyje Afryka. W Was (choć nie tylko w Was) nadzieja☺❤☺

  2. alberto costa

    30 de Agosto de 2023 at 8:55

    Amigo pessoal e “Damão” de Patrice Trovoada se foi.
    Agora falta em S.Tomé e Príncipe.
    Que assim seja.

  3. EX

    30 de Agosto de 2023 at 10:19

    Ja não era sem tempo. Esperemos que depois devolvam o poder a Civis e que mude o rumo do esquecido Gabão

  4. maria chora muito

    30 de Agosto de 2023 at 10:48

    Excelente.
    Agora falta em São Tomé e Príncipe, para pôr-se fim ao reinado ditatorial e fascista da família Trovoada.

  5. Resistir

    30 de Agosto de 2023 at 14:56

    Queridos militares gaboneses!
    Queiram, por favor, levar também o irmão gémeo do Sr. Ali que por vezes aterra aqui no nosso aeroporto em S.Tomé. A diferença entre esses gémeos, é que este que por vezes pernoita aqui no meu solo pátrio (e que em alguns passaportes chama-se Patrice) parece que fisicamente é um pouco mais saudável que o vosso.
    Mas ele não nos faz falta nenhuma. Muito pelo contrário.

    Antecipadamente gratos pela ajuda.

  6. Sem assunto

    30 de Agosto de 2023 at 15:22

    Li algures um comentário sobre está notícia de alguém afirmando na sua escrita de que isto é “patriotismo”….nada tenho a acrescentar assino em baixo, de pleno acordo.
    Ali Bongo e o seu pai, juntos completam 55 anos de domínio absoluto de uma nação. Ora, não tratando de uma monarquia e acreditando ser um país democrático com eleições regulares, manda a boa prática e bom senso que haja alternância do poder, por outro lado estamos a falar de um país rico em petróleo, todavia mergulhado na pobreza e mendicidade da população.
    A influência do Grupo Wagner no continente Africano tem moralizado os militares a expulsarem do poder sanguessugas e vampiros que disfarçados em nacionalistas não passam de marionetas nas mãos sobretudo da França e outros mestres coloniais. Que continue a limpeza, é para o bem do continente, e quiçá, do mundo.
    Não menos importante: há de reparar de que isto sim é um golpe de Estado, planeado por militares e bem executado, diferente do teatro montado em São Tomé no passado 25 de Novembro cujo o intuito era a de eliminar pessoas que incomodavam umum tal de, primeiro ministro.
    Aonde já se viu, golpe de Estado feito por homens de chinelos, desnutridos e sem armas?
    Por quem nos toma, com esta narrativa,Patrice Trovoada!

  7. Margarida Lopes

    30 de Agosto de 2023 at 16:04

    Publiquei há uns meses atrás sobre ,este eventual,VERDADEIRO GOLPE, que também chegará a STP.
    VARELA, P.TROVOADA,C. VILA NOVA, JORGE AMADO, ARMINDO, ABNILDO & CORJA, preparem-se, pois que o futuro não vos será RISONHO como tem sido. Muitos são sépticos sobre os nossos comentários quanto ao procêsso do breve fim destas DITADURAS africanas, cujo STP faz parte…eís a prova!

  8. Renato Cardoso

    31 de Agosto de 2023 at 11:06

    Embora o método usado para derrubar o bongo seja o menos apropriado segundo os puristas da democracia;neste caso do Gabão é aceitável pelas razões conhecidas dos que não estão a dormir o sono longo do abuso de poder tão excessivo.
    Espera-se das autoridades militares o respeito e a criação de condições para materialização das reais necessidades das gentes num regime mais justo e de igualdade para todos.
    Conhecendo a realidade dos que protagonizam estas mudanças fica-se com a dúvida sobre os seus interesses.
    Esta limpeza faz falta nas ilhas virgens e maravilhosas de São Tomé e Príncipe!

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