Sargento Xivu, é o nome que tem sido mais pronunciado no julgamento em curso do arguido Bruno Afonso, acusado de alteração violenta do Estado de Direito na forma qualificada.
O militar em causa, foi indicado no depoimento dos oficiais superiores das forças como tendo informado o Estado Maior sobre a preparação de um golpe de Estado no país.
Silvino de Pina, que tem Xivu como nome de guerra, terá sido orientado pelo ex-Chefe de Estado Maior das Forças Armadas, para actuar como espia no seio do alegado grupo que estaria a contactar os militares para a realização do hipotético golpe de Estado.
Considerado pelo ministério público e pelos advogados de defesa como uma peça chave, para se apurar a verdade dos factos, o sargento que foi constituído como arguido e testemunha no processo, acabou por ausentar-se do país.
Na sessão de julgamento de segunda-feira 9 de junho, o Ministério Público requereu que o Tribunal emitisse um mandado de busca e que através da cooperação entre São Tomé e Príncipe e Portugal, o sargento Silvino de Pina, possa ser ouvido, ou extraditado para participar na sessão de julgamento que decorre em São Tomé.
O colectivo de juízes deferiu o requerimento do ministério público e exige que a testemunha fosse identificada num prazo de 48 horas.
«Nós a defesa também não prescindimos desta testemunha. Queremos ela aqui…», afirmou o advogado Miques João.
O representante do colectivo de advogados que defende o arguido Bruno Afonso, não quer que o sargento Xivu seja ouvido pelo Tribunal por vídeo conferência.
«Melhor seria trazê-la(a testemunha) para as pessoas perceberem que não vale a pena fugir. A testemunha deve permanecer no país para a descoberta da verdade material dos factos», frisou o advogado Miques João.
Tribunal lança operação de busca do Sargento Silvino de Pina.
Abel Veiga
.
Observador atento
10 de Outubro de 2023 at 21:50
Para quem não sabe, um golpe de estado é uma ação ilegal e geralmente violenta em que um grupo, normalmente militares ou políticos, toma o controle do governo de um país de forma rápida e abrupta.
O inspetor da PJ portuguesa “disse ao Tribunal que a disputa por um terreno, é a principal causa da entrada dos 4 civis no quartel do exército, e a consequente troca de tiros”.
Em nenhum momento li que da boca do inspetor saiu a palavra golpe de estado.
Agradecia uma escrita mais clara, sobretudo no momento atual
EX
11 de Outubro de 2023 at 12:20
Cada dia um M, de voltas em voltas vão dar bruno 3 anos de prisão como já cumpriu mais de 6 meses vai ficar preso mais 6 e do resto vai ser pena suspensa e encerramento do caso.
Palhaçada, quem morreu morreu dele, assim está e vai ser nesse país de noddy.
VAI TU
11 de Outubro de 2023 at 19:47
Se os comentários tem uma cor.
Não vale a pena comentar.
VAI TU
11 de Outubro de 2023 at 20:57
Já fiz, não foi publicado.
Acham que alguém vai encontrá-lo, nos próximos meses?
O Julgamento vai durar até quando?
Desejo de que impere em S.Tomé o bom senso.
Vanplega
13 de Outubro de 2023 at 17:41
Vamos ver se papà ñ manda seus capangas do superior tribunal travar esse pedido.
O pedido vai ficar no mesmo lugar
Margarida Lopes
14 de Outubro de 2023 at 22:49
O senhor inspector português, não recebeu dinheiro suficiente para se treinar a contar a sua versão criada ou seja inventada sobre o ASSUNTO do TROVOADA-MASSACRE do passado 25/11/2022…o seu sócio Patrice TROVOADA não lhe atribuiu o montante satisfatório para você tentar ser coerente e plausível na sua testemunhagem…o seu propósito não coaduna, tão pouco tem lógica sobre o violento e criminoso sucedido que teve lugar em STP onde 5 cidadãos são-tomenses foram assassinados no quartel a MANDO do 1° ministro e os seus comparsas ARMINDO, CARLOS VILA NOVA, JORGE AMADO etc…uma parte dos executores foram postos fora de STP para lhes silenciar e proteger o responsável da situação Patrice TROVOADA.
Trazer o problema de TERRENO num caso tão grave onde se falou de GOLPE de ESTADO contra o novo governo que acabava de ser empossado apenas,aí ACENTUOU e piorou mesmo o CASO.
QUEREMOS JUSTIÇA e JÁ.O 1° MINISTRO PATRICE TROVOADA,o ARMINDO e o JORGE AMADO devem se apresentar neste JULGAMENTO,ser interrogados e SEVERAMENTE condenados por terem sido responsáveis destes e mais crimes de assassinatos cometidos em STP, o do economista mestiço são-tomense JORGE PEREIRA DOS SANTOS BARBOY, o jovem do RIBOQUE ( enterrado macabramente de noite no cemitério na presença do PATRICE TROVOADA e dos seus camaradas de crime).