Política

Guarda Costeira em mais uma missão de capacitação

Um navio que pescava no mar territorial de São Tomé e Príncipe foi intercetado pela guarda costeira. A tripulação não ofereceu qualquer resistência. Depois da abordagem e vistoria constatou-se que o navio tinha todas a documentação em dia e foi autorizado a prosseguir a atividade na zona económica exclusiva santomense.

Minutos depois, a Guarda Costeira foi chamada a intervir no salvamento de uma pessoa que seguia a bordo de um navio de passageiros, mas que caiu ao mar sem que a tripulação se apercebesse.

Foram dois exercícios inseridos na missão de capacitação da guarda costeira santomense, envolvendo o navio NRP Centauro da marinha portuguesa, que se encontra no arquipélago no quadro da cooperação com Portugal no domínio da defesa.

“Estas fiscalizações, estas patrulhas contribuem imenso no combate às actividades ilícitas, sejam elas a pesca ilegal, contrabando de mercadorias ou armamentos e a pirataria” – disse o tenente Rodrigues, Comandante do navio NRP Centauro.

Para o vice-almirante Nuno Chaves Ferreira – Comandante Naval da Marinha Portuguesa “a zona do Golfo da Guiné é de extrema importância estratégica não só para Portugal, mas também para o mundo. Por isso, Portugal continuará empenhada em colaborar com as autoridades de S. Tomé e Príncipe”. 

A nova embaixadora de Portugal para São Tomé e Príncipe acompanhou os exercícios ao lado do ministro santomense da Defesa e Administração Interna.

“Estaremos mais bem protegidos assim como os nossos recursos. Isso é uma garantia que essa cooperação com Portugal nos dá” – sublinhou Jorge Amado, ministro da Defesa e Administração Interna.

No quadro da cooperação com Portugal deverá chegar a São Tomé e Príncipe em Janeiro, uma nova embarcação, mais veloz, que em conjunto com o NRP Centauro vai contribuir para o reforço da segurança da zona económica exclusiva do arquipélago e do Golfo da Guiné.

José Bouças

1 Comment

1 Comment

  1. Cas. fr.

    1 de Dezembro de 2023 at 11:55

    Eu acho que isso traz uma sensação ruim para nossa sociedade e ao mundo. Precisamos, sim, de capacitação e capacitação, treinos e treinos. Mas há um plano ou programa para que um dia possamos “auto capacitar”? Ter nossa gente formada capaz de capacitar outros, procurando ganhar a independência deste lado. Nem sempre temos maus profissionais. E nem sempre esses portugueses são tão bons assim. Vamos aprender com determinação. Estamos, deste lado, a assemelhar um filho ou uma filha que não tem dia de sair da casa dos pais, se emancipar. Estamos bem perto de termos meio século de vida, e não conseguimos formar de verdade os militares. Ficamos só nessa de enganar os mancebos com conhecimento militar, com castigos desnecessários e sem condição militar..Vamos pensar nisso e exigir do outro que pense e repense sobre esta matéria. Vós sois a Defesa, não um meio de manobra Europeia ou em concreto de Portugal. Com isto, exorto que aproveite a capacitação para capacitarem os outros. Pode-se até perguntar como fazer isso sem meio, como é o caso de navio. Não é o navio que dá capacitação, é o recurso humano. Se quisermos, podemos sim ter o nosso meio. Ainda se pode reagir, dizendo que não é fácil. Mas, o mais difícil, para mim, é alocar verbas em coisas que não precisamos.
    Queremos um dia trocar experiencias, não estar sempre como alunos sem decisão.

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

To Top