O Primeiro-ministro Patrice Trovoada diz sempre que é o Chefe da Administração Pública. No entanto só depois de mais de 1 mês de greve geral, que paralisou o sector da educação decidiu conversar directamente com a união dos sindicatos da educação.
A primeira negociação directa entre o Chefe da administração e o sindicato que representa o maior efectivo da administração pública aconteceu na quarta – feira.
Após mais de 4 horas de negociações, Vera Lombá porta-voz da intersindical confirmou que a representação sindical dos professores, educadores de infância, guardas, e cantineiras esperava muito por este momento. «Quem decide é mesmo ele, e era o que faltava».
Uma negociação que segundo a porta-voz abriu caminho para o entendimento. «Muitas coisas que para nós estavam em dúvida passaram a ficar claras», acrescentou.
O aumento do salário de base que constitui o ponto de discórdia será segundo Vera Lombá objecto de acertos.
A questão das horas extras está a ser tratada. «O aumento das horas extras também está a ser trabalhado. ….o reajuste do salário a nível do primeiro ciclo e da pré escolar também será analisado positivamente» vingou Vera Lombá.
Com sorriso nos lábios a porta-voz da intersindical, garantiu que tudo vai «mudar vai melhorar, e vamos estar todos contentes no final de tudo isso», pontuou.
A negociação com o Chefe da Administração e primeiro-ministro, deu esperança aos profissionais da educação.
«Finalmente alguém falou alguma coisa que nós queríamos ouvir… e foi o primeiro-ministro quem falou», frisou.
No entanto, a greve continua. «Mas brevemente iremos resolver o problema. Brevemente…», concluiu Vera Lombá.
Abel Veiga
Avô
4 de Abril de 2024 at 15:15
Patrice Trovoada é um indivíduo muito complicado. Como é que uma pessoa complicada abri caminho ao entendimento? Não faz sentido isso. 18 viaturas para quê, se o país não tem dinheiro? Povo! Abre os olhos! Pensamento crítico significa fazer perguntas até se entender as coisas.
Patrice Trovoada está a vos enganar.
Patrice é mal criado. Greves contra ele!
Fernando Simão
5 de Abril de 2024 at 10:46
Enfim… Se os trabalhadores da Função Publica soubessem a força que têm, agindo em conjunto, não precisavam de andar por aí a bajular e entrar em esquemas de corrupção de certos politicos e governantes. Infelizmente, temos hoje no Pais uma Administração Pública que em vez promover quadros competentes, premeditadamente favorece essa situação. Quem não vê é porque não quer.
Um Pais não se desenvolve com Instituições fracas como as nossas e que tem prejudicado o quotidiano da população.
Original
5 de Abril de 2024 at 17:31
Tanta curva para chegar a uma reta.