Política

Chefe do Estado-Maior da Armada Portuguesa está em São Tomé para render o comando do NRP Centauro

O almirante Gouveia e Melo, Chefe de Estado Maior da Armada portuguesa realiza hoje a rendição do comando do navio NRP Centauro que está destacado em São Tomé e Príncipe no quadro da cooperação militar entre o arquipélago e Portugal.

Ainda na qualidade de vice-chefe de Estado maior da armada portuguesa Gouveia e Melo jogou papel determinante na evolução da cooperação técnico militar entre os dois países. O destaque vai para o acordo que permitiu em 2018 e pela primeira vez o destacamento de um navio da marinha portuguesa em São Tomé, para fiscalização da zona económica exclusiva do arquipélago, e também para formação da guarda costeira santomense.

O NRP Zaire, foi o navio destacado em São Tomé. Em julho de 2023 o Chefe de Estado da Armada Portuguesa participou na cerimónia de despedida do NRP Zaire. «O NRP Zaire foi um exemplo em matéria de cooperação bilateral entre os dois países lusófonos, contribuindo, sem dúvida, através do esforço conjunto, para a segurança marítima das águas santomenses, em particular, e um importante contributo para a segurança marítima do Golfo da Guiné», declaração do almirante Gouveia e Melo em julho de 2023.

NRP CENTAURO no porto de São Tomé

O NPR Centauro que já se encontrava no país desde maio de 2023 substituiu o NRP Zaire. Esta quinta-feira, 13 de junho o Chefe de Estado Maior da Armada Portuguesa dá voz de mando para a rendição do comando do navio patrulha Centauro.

«A cerimónia de rendição de Comando do NRP Centauro é a primeira desde que esta unidade naval portuguesa começou a operar na República Democrática de São Tomé e Príncipe, de forma ininterrupta, desde maio de 2023, substituindo o NRP Zaire após cinco anos de missão», refere o comunicado da embaixada de Portugal enviado a redacção do Téla Nón.

Mais veloz do que o NRP ZAIRE o navio Centauro já navegou 1.200 horas nas águas santomenses.

«Tendo percorrido cerca de 11.600 milhas náuticas. No mar, realizou, até ao momento, duas ações de busca e salvamento, seis ações de fiscalização conjuntas e participou por três vezes em exercícios internacionais. Realça-se ainda que a ação do NRP Centauro se tem mostrado fundamental no apoio logístico entre as ilhas de São Tomé e Príncipe em favor das Forças Armadas santomenses, instituições de solidariedade e também das populações locais», explica o comunicado da embaixada de Portugal.

À semelhança do NRP Zaire o navio patrulha Centauro opera com uma guarnição mista composta por militares portugueses e santomenses. O reforço da cooperação técnico-militar entre São Tomé e Príncipe e Portugal no domínio da fiscalização marítima fica marcado pela projecção nas águas santomenses de mais uma embarcação de patrulha e de alta velocidade. Batipzada de Príncipe, a lancha rápida integra também militares santomenses e portugueses.

«Está vocacionada para ações de abordagem e segurança marítima, reforçando, desta forma, a capacidade de atuação das autoridades santomenses no mar. A cooperação bilateral entre os dois países lusófonos tem contribuído, através de um esforço conjunto, para a segurança marítima na região do Golfo da Guiné», diz o comunicado da embaixada de Portugal..

Antes da cerimónia de rendição do comando do NRP Centauro o Chefe de Estado Maior da Armada Portuguesa Almirante Gouveia e Melo e as autoridades santomenses vão condecorar um militar santomense que prestou serviço no NRP Zaire.

Segundo o comunicado após a rendição do comando o NRP Centauro vai realizar uma missão de fiscalização marítima conjunta nos espaços marítimos sob soberania e jurisdição de São Tomé e Príncipe.

Abel Veiga  

4 Comments

4 Comments

  1. ANCA

    13 de Junho de 2024 at 9:05

    Este é exemplo de cooperação entre dois países da CPLP, que pode e deve envolver também, navios e guarnição da marinha Brasileira, até termos condições de ter uma guarda costeira equipada e capaz de desempenhar o papel de fiscalização, controlo da zona económica exclusiva das aguas e território nacional.

    Apesar desta cooperação salvaguardar o interesses geoestratégicos de Portugal e da união europeia, no Atlântico Sul, Golfo da Guine, como zona onde se desenrola comercio internacional, também pirataria é também primordial e estratégico para São Tomé e Príncipe, que deve fazer um esforço no sentido de melhor formar e apetrechar a sua guarda costeira, criar parceria solidas de cooperação/fiscalização/controlo, com países costeiro da região da África Central, países do Golfo da Guine, bem como a cooperação internacional estratégica, a assinalar aquelas que temos com EUA, Brasil, Portugal ,na capacitação das Forças Armadas.

    Sendo São Tomé e Príncipe, um País com dupla insularidade, onde o mar é um recurso estratégico, questão de segurança se impõe, para o desenvolvimento do cluster do mar, a economia azul, pois que temos necessidade de escolas navais, formação qualificação naval, universidades, faculdades, estudo e investigação do marítima, recursos haliêuticos, hidrocarbonetos, pesca, indústria naval, indústria, pesqueira, turismo marítimo, desporto marítimo, porto de aguas profundas, porto e cais, infraestruturas de apoio, lotas, alfandegas, abastecimento reparação de embarcações, transporte marítimos, ligações marítimas, exploração – proteção – conservação dos recursos do mar, pub do serviços ligados ao mar ou entreposto de e para mercadorias para o mercado Africano.

    Através fortalecimento da cooperação bilateral, multilateral, São Tomé e Príncipe deve evoluir para administração organização interna, incremento de atração de investimento para a economia azul, cluster do mar e dos rios.

    Se és de São Tomé e Príncipe ajuda a desenvolver o teu País, território, população, administração, mar e rios

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Deus abençoe São Tomé e Príncipe

  2. ANCA

    13 de Junho de 2024 at 10:04

    Precisamos de escola e academias, universidade militar que seja referência local regional

    Precisamos de escola e academias, universidade de policial que venha a ser referência local regional

    Assim extensível, precisamos de ser referência a nível dos serviços, da justiça, da finanças, da economia, da educação, da saúde, da cultura e do desporto de modo a sermos atrativos, para isso á nossa dedicação ao trabalho árduo, a organização, ao rigor, a responsabilidade é fundamental

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Deus abençoe São Tomé e Príncipe

  3. ANCA

    13 de Junho de 2024 at 12:02

    A projectar incremento de turismo, pela concessão do aereporto, é conveniente a projecção da produção nacional a nivel dos serviços nomeadamente segurança, administração interna, administração publica, turismo, a cultura, a produção agrícola, agropecuária e pescas, modernização da base productiva, processamemto,incremento de pequenas industrial transformadoras, transportes, energia, organização do mercado interno,de modo a vir a colmatar a procura, bem como enquadramento juridico para protecção ambiental, a fauna e flora.

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica nos bem

    Deus abençoe São Tomé e Príncipe

  4. Almirante

    13 de Junho de 2024 at 14:33

    ANCA é outra doída
    Não queremos colonos dentro do território nacional
    Independência significa independência total
    Mas isso não se verifica
    Porquê?

    O almirante Gouveia e Melo está com cara de quem está sentado na pia e cócó não quer sair. Espreme espreme dói dói nada nada…

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