A posição foi defendida pelo seu advogado de defesa.
«Portugal fez uma resposta ao pedido feito através da embaixadora, não da entidade competente que é o diretor dos serviços de migração, pessoa em virtude da qual se dirigiu o pedido. Esta resposta da Senhora Embaixadora foi dirigida a mim e eu não pedi asilo político nenhum a Portugal» – disse Miques Bonfim.
Pelo teor da carta diz acreditar que Portugal não vai responder afirmativamente ao pedido.
«Asilo é uma questão humanitária, uma questão de alguma delicadeza. Se a Embaixada de Portugal já começa a posicionar dessa forma, então já sabemos o que poderá advir. Temos a plena consciência que Portugal não virá em auxílio daquele que está em perigo de vida e perseguição» – sublinhou Miques Bonfim.
Apesar de incrédulo, avançou que Bruno Afonso, vulgarmente conhecido por Lucas, o único sobrevivente do massacre de 25 de novembro no quartel do exército de S. Tomé e Príncipe continua a aguardar pela notificação das autoridades portuguesas.
José Bouças
luisó
21 de Agosto de 2024 at 15:16
E a guiné equato ou angola ali tão perto, não serve ?
Púmbú
21 de Agosto de 2024 at 20:49
Este sarcasmo seu, neste contexto, é muito desumano.