No monte Sameiro, distrito de Cantagalo, está instalado o censor que alimenta todo o sistema que funciona em conexão com os equipamentos montados numa sala especializada da Guarda Costeira.
O novo sistema de radar vai permitir visualizar e controlar quase na totalidade a zona económica exclusiva de São Tomé e Príncipe.
“Nos permite ter uma abordagem das nossas águas. Hoje mesmo que as embarcações desliguem o AIS temos a capacidade de continuar a fazer o trekking desses navios” -disse o capitão de mar e guerra Armindo Rodrigues, Comandante da Guarda Costeira.
Os benefícios do novo sistema de radar não são colhidos apenas por São Tomé e Príncipe.
“Temos cooperação com países da zona D onde devemos prestar também algumas informações e este instrumento ajuda-nos a dar alguma cobertura aos países vizinhos no que diz respeito a observação dos problemas que ocorrem no Golfo da Guiné”-sublinhou Jorge Amado, Ministro da Defesa e Administração Interna.
O Comandante da Guarda Costeira diz que a unidade está em condições de melhor contribuir para o desenvolvimento económico nacional.
“Isso capacita-nos a proteger a nossa economia azul, na busca e salvamento e segurança marítima de uma forma geral”.
O que falta agora são meios navais. Enquanto não são adquiridos, a cobertura é assegurada pela cooperação portuguesa.
“É uma questão de parcerias. Temos a parte americana que nos apoia com o sistema de radar e a parte portuguesa que nos apoia na execução prática de interceção, busca e salvamento” – destacou o Comandante da Guarda Costeira.
O novo sistema de radar instalado na ilha de São Tomé com apoio dos Estados Unidos de América, possibilitou a rápida visualização e prontidão na operação do resgate do rebocador e lancha da ENAPORT, que se encontravam à deriva no alto mar com alguns contentores de mercadorias.
José Bouças
STP em PT
6 de Outubro de 2024 at 0:38
Tracking e não trekking
Jorge Semeado
6 de Outubro de 2024 at 20:53
Obrigado a China. Após a China abrir cordões a bolsa para STP, todos gatos pingados, “mãos de vaca” acordarão.
O mais importante e urgente é instalação de uma mina de ouro em STP composta por sistemas de controlo do espaço
aéreo e de meteorologia aeronautica, que permitissem arrecadação de divisas para o país com prestação de serviços aeronáuticos aos aviões que sobrevoam o nosso espaço aéreo e/ou necessitem de serviços de apoio em terra. Nós próprios (os “panhónhôs” e preguiçosos mentais) não fazemos por nós, o vizinho e irmão Ghana (o vijú) está fazendo por nós e sem contrapartida monetária para o país (talvez está situação interesse a meia dúzia de gatos pingados nacionais. Quem sabe?). É um absurdo deixar todo fardo econômico do país para o cacau resolver. É também uma aberração deixar todo fardo economico do país para o turismo resolver. A prestação de serviços aeronáuticos a terceiros também poderá ajudar o cacau e o turismo a desafogar o fardo econômico que o país enfrenta há meio século.
Dirigentes cabeça “água-água”.
Joao Batepa
7 de Outubro de 2024 at 10:05
Espero que o Jorge não seja um bandido, pois gostei muito do que escreveu. Bem haja
ANCA
7 de Outubro de 2024 at 12:48
Antes de levarmos a cabo projetos, devemos ter em conta como a transparência, justiça, rigor, responsabilização, segurança e proteção.
Sendo o País, pequeno e insular, dupla insularidade, a que saber tirar partido na economia de escala, na parte do território com maior dimensão, mar, rios, espaço aéreo, de modo a alavancar a economia, saber tirar partido da economia do mar, cluster do mar e dos rios.
Sabendo que o mar e os rios oferecem imensas oportunidades de criação de emprego, incubação de empresas e empresários, possibilidade de rendimento e receitas, no que toca a serviços aduaneiros, abastecimento e reparação de embarcações, serviço de transportes de pessoas e mercadorias, os cruzeiros, a pescas, a aquacultura, o turismo e desportos náuticos, a gastronomia, a medicina, a farmacologia, a investigação marinha, extração de hidrocarbonetos, extração de metais, as energias renováveis, a segurança e proteção, a defesa,…
Temos necessidade/obrigação de sermos organizados, rigorosos, trabalhar para aproveitarmos melhor os recursos disponíveis, o país tem dificuldades financeiras, é afetados pelos choques, internos/ externos.
De lembrar a vertente Universitária, nesta aérea, a expansão de ensino nos distritos, com cursos ligados ao direito, a agricultura, ao ambiente, a biologia, com cursos ligados ao mar, investigação marinha, biologia marinha, proteção marinha, turismo, a medicina, aeronáutica, a segurança. a proteção etc etc…
Temos necessidade e incubação e captação de investimentos externo, fabricas de transformação de pescados, fabrica de medicamento-recentemente a União Africana, disponha de fundos, para sua implementação, somos um país, pacifico, há que aproveitar,…