É mais uma voz a favor da mudança de regime político em São Tomé e Príncipe.
Fradique de Menezes, antigo presidente da república, aplaude a proposta de revisão da constituição apresentada pelo líder da ADI, e apoia a mudança para o regime presidencialista.
“Ele acaba por ser menos oneroso que os outros regimes, o controlo é muito maior na medida em que, com as câmaras é possível controlar o poder executivo e presidencial. O presidente não pode deitar à baixo o governo porque é isto que nós todos queixamos aqui, do conflito entre o presidente e o primeiro-ministro, portanto, acaba isto na medida em que as duas figuras será uma única. O poder jurídico terá muito mais força e será muito mais eficaz que atualmente. O poder jurídico pode deitar à baixo decisões tomadas pelo presidente da república, pela assembleia, etc”.
O homem que comandou os destinos de S. Tomé e Príncipe durante 10 anos, de 2001 a 2011, em entrevista à RSTP, olhou para o país por dentro e desabafou com tristeza.
“Eu não vejo futuro para as ilhas de São Tomé e Príncipe”.
Fradique de Menezes defende mudanças profundas na governação do arquipélago.
“Porque não fazer uso deste posicionamento geográfico que nós temos, deste Golfo da Guiné em relação ao continente, aceitarmos a criação aqui de bancos de indústrias destinadas ao continente”.
Para o antigo presidente da república, só abrindo o país ao mundo será possível reverter a atual situação de São Tomé e Príncipe.
José Bouças
Santo António
9 de Outubro de 2024 at 8:03
Pois, no teu tempo com o poder absoluto que tinhas andaste a fazer Cagadas. Como é que não defendes?
No estado de desgovernação que atravessa este País, escusado tomar tal decisão.
Vanplega
9 de Outubro de 2024 at 12:25
Està voz è inùtil, porque jà esteve no poder durante dois mandatos.
O que fez ele de bom para Sao Tome e Principe? Se tivesse feito o paìs estaria muito melhor. È mais um que usou e abusou de ben’s pùblico.
Sao Tome e Principe, ñ precisa de regime Presidencialista neste momento.
O que Sao Tome e Principe precisa è:
Um Plano Master’s, escrito com tua a sociedade civil e deitado escrito na Constituiçāo. Que todos os governos devem seguir.
Temos que sair desta situaçāo que encontramos. Ñ vontade de alguns, maid sim, vontade de TODOS
Tiago Moremo Afonso
9 de Outubro de 2024 at 9:18
Como dizia o outro, “é o quê, eu não ouvi bem”. Então este cara sem vergonha esteve a frente do país durante dois mandatos de 5 anos e só se preocupou com o seu bolso, com sua vaidade pessoal e com a sua agenda arrogante de posso, quero e mando, tem o hoje o descaramento de se pronunciar acerca de qual o melhor sistema de governação para o país? Este senhor esqueceu-se de medicar ou anda a fumar coisas estranhas. A mania da grandeza e a imitação de outros líderes africano fez com que este homem esteja hoje completamente falido, pois o Projeto Megalómano na Praia das Conchas sugou-lhe toda a “massa”. Má fé, soberbo e avareza juntos numa só cabeça não poderia ter melhor resultado. Este tipo está doente ou melhor, sempre esteve doente e nunca se tratou pois oportunidades nunca lhe faltou de se tratar e tratar o país que também anda doente faz tempo.
ANCA
9 de Outubro de 2024 at 9:41
Antes de levarmos a cabo projetos, há que ter em mente conceitos, como a transparência, a justiça, o rigor, a segurança e proteção.
São Tomé e Príncipe, é um pequeno estado insular, alias com dupla insularidade, isto nos impõe desafios enormes, mas também temos vantagens, dimensão do mar, o espaço aerodinâmico, o sol, os rios, população jovem, a localização estratégica a norte, a sul, a este e oeste, a pacificação social relativa…
Temos uma estrutura de estado demasiado pesado/onerosa neste momento para instituições e administração que possuímos (embora precisamos de mais estado), porquanto produzimos pouco para o sustentar e investir, temos que estar dependente de ajudas dos outros, para levar a cabo investimentos, pagar salários,…a modo de exemplo, temos as câmaras distritais, o governo regional, instituições que foram criadas para levar a cabo objetivos, de administrar regiões administrativas, às cidades, investir, organizar, limpar, expandir, mas em termos econômicos, órgãos eleitos, que nada funcionam, jamais têm capacidade de levar a cabo esta missiva, assim outras instituições que existem, mas que jamais têm capacidade de levar a cabo objetivos instituições fracas,…
Precisamos de um sistema judicial e de justiça forte, estabilidade governativa, assim como instituições fortes, a começar pelas famílias São-Tomenses
Temos que vir a definir melhor a constituição do estado que pretendemos, a nível social, cultural, desportivo, politico, judicial, econômico e financeiro, que tipo de organização queremos, sem fazer desta discussão bandeira de arremesso politico, para melhor concórdia entre nós, tendo em conta as característica social cultural da nossa população, bem como a composição/característica geográfica/físicas, geológicas.
Mas antes discutirmos ou termos pretensão na mudança do sistema de governação e organização social, deveríamos ou devemos, poder discutir, planos de desenvolvimento setoriais, a nível social(saúde, educação, justiça, segurança, defesa), cultural, desportivo, econômico e financeiro.
Pratiquemos o bem
Pois o bem
Fica-nos bem
Deus abençoe São Tome e Príncipe
ANCA
9 de Outubro de 2024 at 13:02
Acrescentaria planos de desenvolvimento sectorial, planos de ordenamento do território, a habitação, ramais de acesso a agua, ramais de acesso a energia, as infraestruturas, as tecnologias de comunicação e informação, com mais valia para comercio, a agricultura, a agropecuária, as pescas os serviços, desenvolvimento do sector do mar, dos portos, dos transportes, energias renováveis, diversificação económica, incubação de empresas/empreendedorismo, transformação de produtos, comercialização, exportação.
Paulo Francisco
9 de Outubro de 2024 at 14:34
Pois, só tinha de ser, depois daquilo que fizeste como Presidente da República já era de espera…
O problema de S. Tomé e Príncipe não está no regime… aliás o que temos parece-me bastante adequado…
ANCA
9 de Outubro de 2024 at 15:08
Há conjuntura internacional está cada vez mais há alterar de dia para dia, de momento para outro, já se tem reparado há algim tempo a está parte que o fluxo ajuda ao desenvolvimento tem vindoa diminuir,…
Paises que beneficiaram desta ajuda e nada aproveitaram para modernização diversificação da sua economia, paises que continuaram a contrair divida, sem sustentabilidade económica e financeira para a pagar, devem refletir o caminho,..
económico e financeiro.
No nosso caso somos um pequeno estado de dupla insularidade, que pouco produz, com dívidas elevadas, com desvantagens e vantagens,( ver pesquisar as vantagens e desvantagens de um pequeno estado insular), com um aparelho de estado, da qual jamais produzimos para manter e sustentar, que em investimentos, quer no paramentos de salarios, contas, dependemos de ajuda dos outros,…
Assim há que reformular o estado, a administração, redimensionar torna-lo mais eficiente e adequado aquilo que produzirmos, e sim procurar cooperar e pedir ajuda, para desenvolver areas que possam trazer mais valias, modernização diversificação economica e financeira, o mar o espaço aéreo dinamico, os rios, a localização estratégica, população jovem, os produtos sua transformação comercialização exportação, o desporto agricultura, pecuária, serviços etc,…isto requer organização, boa governação, rigor, transparência, trabalho, justiça, responsalizacao, segurança e protecção.
ANCA
9 de Outubro de 2024 at 16:16
Continuar assim deveriamos perceber esta realidade enquanto sociedade/comunidade/instituições e o país, pois é e tem sido insustentável.
Mudar de paradigma é fundamental