No distrito de Caué, no sul da ilha de S.Tomé, o número de casos de violência doméstica e de abuso sexual de menores é elevado. Preocupado com a situação, o governo decidiu levar, para a casa da justiça inaugurada há dois anos no distrito, o serviço de atendimento do ministério público.
«O objectivo de trazer a justiça para a comunidade é justamente para ajudar a reduzir esses flagelos que têm estado a afligir esta região» -disse Roberto Cotrim, Procurador Ajunto do Ministério Público para o distrito de Caué.
O novo serviço foi projectado para desburocratizar processos e tornar mais ágeis os encaminhamentos de denúncias, reclamações e solicitações.
«Apostamos em uma infraestrutura moderna, numa equipa qualificada com o procurador que já foi colocado mais os funcionários que vão ser contratados de Caué para servir Caué que estarão à disposição da população para orientar, esclarecer, agir em defesa dos direitos de cada cidadão» – sublinhou Kelve Nobre de Carvalho, Procurador-geral da República.
O poder local e o representante da população do sul da ilha aplaudem a iniciativa do governo.
«Temos a casa da justiça em Caué e abre portas, pela primeira vez no distrito, o serviço de atendimento do ministério público, para nós é uma alegria muito grande» desabafou António Monteiro, Presidente da Câmara Distrital de Caué.
«Agora a população já não vai percorrer longa distância até a capital do país. Já podemos resolver as nossas demandas a nível local» – precisou Baltazar Quaresma, deputado.
A ambição do governo é maior “a reforma da justiça sobretudo do sector judiciário é importante. Precisamos criar a jurisdição de Caué e poder fazer funcionar os tribunais aqui”-sublinhou Ilza Amado Vaz, Ministra da Justiça, Administração Pública e Direitos Humanos.
A iniciativa enquadra-se na reforma da justiça em curso em S. Tomé e Príncipe.
José Bouças
ANCA
13 de Outubro de 2024 at 11:39
Muito bem
A segurança e proteção, expansão dos serviços de justiça, educação, saúde, fundamental
Se se és de São Tomé e do Príncipe
Pratiquemos o bem
Pois o bem
Fica-nos bem
Desua ebnçoe São Tomé e Príncipe
ANCA
13 de Outubro de 2024 at 19:34
Esta realidade nos impõe reflexão, modificação, transformação profunda da realidade socio, econômica e politica do país.
Sabendo de que a população tende sempre a aumentar, esta tem sido a nossa realidade, há que acompanhar esta evolução, fazendo evoluir, as instituições, os serviços, as infraestrutura, as politicas, populacional/territorial, de modo a dar respostas as demandas, exige mudanças de paradigma.
Politicas de criação de emprego, de rendimento, incubação de empresas, empreendedorismo,…
Verdadeira politica de evolução salarial, anual.
Politicas de habitação e segurança alimentar
Comprometimento da classe e instituições politicas com as causas da pobreza, do subdesenvolvimento, da miséria, da fome.
A nossa pirâmide populacional é de base alargada, há que ter em conta esta realidade, as aspirações dos jovens e jamais esquecemos que somos ilhas, com dupla insularidade, que nos impõe melhor governança, pois aqueles que jamais têm por onde sair, encontrar solução para sua vida frustram, adoecem.
Repare que ao mesmo tempo que os números denotam esta realidade, também explicitam outras realidades como o aumento da criminalidade, roubo, violações, mortes, violências domesticas, violências infantil, gravidez precoce na adolescência, abandono de idosos, perseguição, morte,…
Isto deve fazer refletir a classe politica e dirigente do país, porque será impossível virmos a conviver com estas realidades( barril de pólvora, convulsão social) sem inverte-la, já lá vão quase cinquenta anos de condução do destino do país.
Exige, sentido de estado, organização, rigor, trabalho, responsabilidade e responsabilização.
A Justiça, a Educação, a Saúde, a Segurança e Proteção, a Economia e Finanças, sectores chave, a dar devida atenção.
Pratiquemos o bem
Pois o bem
Fica-nos bem
Deus abençoe São Tomé e Príncipe