O presidente da república considera que é preciso olhar de frente para o mar e não de costas como tem acontecido em S. Tomé e Príncipe. Carlos Vila Nova, que discursou na cerimónia dos 14 anos da institucionalização da Guarda Costeira nacional considera que o momento deve ser de viragem.
«Devemos passar a estar direcionados para o mar. Viver direcionados para o mar significa definir uma política clara para o mar, ter uma estratégia nacional para o mar, com objetivos e metas cujo cronogramas de ações sejam transversais à toda nação santomense».
O comandante da Guarda Costeira de S. Tomé e Príncipe entendeu o alcance da mensagem do presidente da república.
«A nossa riqueza está no mar. A nossa dimensão territorial no mar coloca-nos em pé de igualdade com qualquer país do continente e com recursos por descobrir. É preciso que haja essa mentalidade virada para o mar, é preciso que o estado aposte no mar para o desenvolvimento económico do país» – disse o capitão de mar e guerra Armindo Rodrigues, Comandante da Guarda Costeira.
Para o primeiro-ministro, a guarda costeira é fundamental para uma ilha como S. Tomé e Príncipe e destacou a cooperação internacional na proteção da zona económica exclusiva e do golfo da guiné.
«Graças a ajuda dos nossos parceiros do atlântico, Brasil que é um parceiro importante no atlântico Sul, Portugal que é também um parceiro importante no atlântico, as forças ligadas a NATO como Estados Unidos e outros».
Patrice Trovoada avançou que o país precisa da contribuição de mais parceiros, para que a região do golfo de Guiné seja mais segura.
José Bouças

ANCA
15 de Outubro de 2024 at 15:15
Sendo um país pequeno com dupla insularidade, sabendo da importância da nossa localização, da estabilidade social/politica, da boa governação.
Necessidade de aposta na prestação/exportação de serviços, serviços financeiros, serviços de educação de excelência, serviços de saúde, de turismo, de transportes aéreos e marítimos, energia renováveis, tecnologias de informação e comunicação, produção transformação comercialização exportação de produtos.
Aprimoramento institucional do sector da administração, justiça, da segurança e proteção, das autarquias locais, da região autónoma do Príncipe, conceitos de economia circular, sustentabilidade.
Desenvolvimento de planos sectórias, planos de ordenamento do território, planos diretores locais, planos de pormenor
Investimento em infraestruturas e formação, a valorização e responsabilização,…
Se se és de São Tomé e Príncipe, ajuda a desenvolver a tua gente, o teu território, o país que te viu nascer
Trabalha, estuda, investe, cria empresa, empreende, cuida da tua família
Pratiquemos o bem
Pois o bem
Fica-nos bem
Deus abençoe São Tomé e Príncipe
ANCA
15 de Outubro de 2024 at 15:31
Antes de realizarmos um projeto há que ter em mente a noção de transparência, justiça, segurança, proteção e sustentabilidade.
Somos um pequeno país com dupla insularidade interna/externa(a ilha de São Tomé estar longe e distante da ilha do Príncipe, São Tomé e Príncipe estar longe de grandes centros, grandes mercados, termos uma população e território, terra de pouca dimensão, o que dificulta a produção em grande escala para exportação, mercado de pequena dimensão, ínfima ou nenhuma infraestrutura e equipamentos, aeroportos, portos, produção energética, estradas, transportes aéreos, marítimos, aviões, barcos, sistema financeiro, micro economia, micro finanças), o que faz com que dependamos se importação de alimentos e que paguemos mais caros por eles, logo deficit de balanço de pagamento, uma vez que nada ou pouco se produz, há que pensar e gerar alternativas, inverter o quadro, mudança de paradigma.
Nesta assunção temos que saber tirar partido, das nossas vantagens enquanto pequeno estado insular, cluster do mar-economia de escala, rios, ar, agua, sol, população jovem, serviços, nossos maiores recursos, pois que nos encontramos numa posição geográfica estratégica ao norte, ao sul, a este e oeste.
O mar é o nosso maior recurso, a seguir a terra e a população jovem, instituições que se quer fortes
O mar comporta enormes possibilidades, ao país(território/população/administração), assim a economia do mar, o cluster do mar , têm como suporte, a alimentação(captura e transformação do pescado), a gastronomia, o turismo marítimo(lazer, passeios marítimos, mergulhos marinho, observação de cetáceos) , o desporto marítimo, a investigação marinha, a farmacologia, a cosmética(as algas, a vida dos e nos corais), a medicina, exploração de minérios, de hidrocarbonetos, a aquacultura, a energia renovável(a energias das ondas), as tecnologia de comunicação e informação(cabos submarinos) os transportes marítimos(abastecimento e reparação de navios, estaleiros), os serviços aduaneiros, a segurança e defesa, a proteção marinha, etc, etc…
Tendo a pobreza, a fome, a falta de rendimento familiar e institucional, tendo uma juventude sedenta de formação e trabalho, de perspetivas no país, há que aprimorar as instituições, nomeadamente da justiça, da educação/formação, da segurança e proteção…
Somos o país de que temos poucas instituições universitários, campos universitários, centros escolas de formação técnicas distribuídas pelo território,…
Necessidade de harmonizar estas instituições de formação, em valências e vantagens do território, nomeadamente no domínio do cluster do mar, dos serviços, da justiça, da segurança , da proteção, da sustentabilidade, da liderança, etc,…
Chave, a organização, trabalho, rigor, responsabilização, solidariedade interna, externa.
Modernização institucional e dos serviços, prestação de serviços, diversificação económica, produção, transformação, comercialização, solidariedade interna/externa, exportação.