MLSTP quer 25 de novembro consagrado como o dia de luta contra a impunidade e violência

O MLSTP exige o cabal esclarecimento do massacre de 25 de novembro de 22 no quartel do exército em São Tomé e a consequente responsabilização dos culpados. A principal força política na oposição em São Tomé e Príncipe exige ainda do presidente da república a divulgação do relatório da CEEAC sobre os acontecimentos e a reparação pelos danos causados às famílias das vítimas

As exigências surgem no dia em que se completam dois anos sobre os referidos acontecimentos no quartel do exército em São Tomé, onde 4 civis foram torturados até a morte sob pretexto de uma alegada tentativa de golpe de Estado.

“O MLSTP defende que ninguém deve estar acima da lei. Para o bem da justiça e do estado de direito democrático, o MLSTP exige que as instituições competentes, sejam o Ministério Público, os Tribunais, civis ou militares, cumpram plenamente suas responsabilidades em relação a este massacre“- lê-se no comunicado do partido.

O maior partido da oposição em São Tomé e Príncipe pede ao presidente da república para que seja tornado público o relatório da CEEAC, comunidade económica dos estados de áfrica central, para ajudar a esclarecer o caso.

“O MLSTP insta o Presidente da República a tornar público o relatório da CEEAC em respeito às vítimas, ao povo que o elegeu e a este parceiro multilateral que prontamente respondeu ao apelo do Estado Santomense e participou de uma investigação mais isenta para ajudar a esclarecer os contornos deste massacre, de modo a que se possa finalmente responsabilizar os culpados. O MLSTP também exige que as entidades competentes reparem os danos causados ao sobrevivente e às famílias das vítimas.“

O MLSTP quer que 25 de novembro seja considerado dia de luta contra a impunidade e violência em São Tomé e Príncipe.

José Bouças