O vice-líder da bancada parlamentar do MLSTP, o principal partido da oposição em São Tomé e Príncipe, diz ter sido agredido por quatro agentes da UPDE, a Unidade de Proteção de Dirigentes do Estado.
Adelino da Costa, que foi encaminhado para hospital onde recebeu apoio médico, está fora do perigo e pede que seja feita justiça.
A troca de mimos começou na manifestação desta quinta-feira organizada na sequência do massacre ocorrido no quartel do exército em S.Tomé.
“Na manifestação eu notei que havia um agente que estava a me seguir e a fazer muitas fotigrafias. Fui ao seu encontro para saber o que se passava e ele não me respondeu. Decidi, então, fazê-lo também uma foto” começou por explicar Adelino da Costa.
O agente não gostou e esta sexta-feira partiu para o ajuste de contas na companhia de 3 colegas.
“Eles se aperceberam que eu tinha arma no bolso e a mão que tentei meter no bolso chutaram-me, pucharam a arma e o carregador. De perente outro me agrediu, me deram socos na cara, quando cai, chutaram-me no chão, quando levantei deram-me mais soco e me disseram bem claro: pode ir lá queixar ao teu presidente e diz-lhe que há mais coisas a vir, nós os militares é que mandamos nesse país” contou.
A agressão que aconteceu diante da residência do deputado Adelino da Costa, na Vila de Bombom, foi testemunhada pelos familiares.
“Atiraram-lhe ao chão e os quatro, pontapé com ele. O telefone foi de um lado, carteira e as chaves do outro, chinelo cortou” – disse Idalina Assunção, esposa do deputado.
“Eu não podia fazer nada porque eles estavam todos armados” – avançou, por sua vez, Josimar da Costa, irmão da vítima.
O deputado e vice-líder da bancada parlamentar do MLSTP foi levado ao hospital onde recebeu assistência.
“Sera que o país está a caminhar pra o abismo? Se os deputados que são representantes do povo são agredidos, imagina o povo? O presidente da república tem que dar um sinal claro e dizer basta nisso, nõa podemos viver num país com medo , basta o 25 de novembro”-desabafou, Adelino da Costa.
Ainda no hospital recebeu a solidariedade de vários dirigentes do MLSTP.
“Preciso ter mais pormenores sobre o assunto e depois o MLSTP terá uma reação pública” – avançou Américo Barros, presidente do pafrtido
O Comandante da UPDE prometeu inteirar-se melhor sobre o incidente antes de se pronunciar.
José Bouças
Joao Batepa
30 de Novembro de 2024 at 18:24
“ Atiraram-lhe ao chão e os quatro, pontapé com ele. O telefone foi de um lado, carteira e as chaves do outro, chinelo cortou”
– pelo comentário da esposa acima esse indivíduo tem um problema maior em casa. Esse comentário é digno de quem se deliciou.
elias almeida
2 de Dezembro de 2024 at 5:41
Sr MODESTO VELOSO da Contra-inteligencia do Estado enquanto profissional, alertou e muitos ignoraram. E agora já está à vista. Tudo começou acontecendo. E se não travar este savana de PT, STP já era.