Segundo o Presidente da República Carlos Vila Nova, ao analisar o acervo histórico sobre o massacre de 1953 na Praia de Fernão Dias, descobre novos factos históricos. Factos que não são do conhecimento da maioria do público santomense principalmente os jovens.
Por isso o Chefe de Estado aconselhou a juventude a apropriar-se do acervo histórico para cimentar o futuro da nação santomense.
72 anos depois do maior massacre de civis no século XX em São Tomé e Príncipe, o Chefe de Estado avisou que as causas do acontecimento de 1953, ainda se reflectem no presente de São Tomé e Príncipe. «É preciso ter em conta que o que aconteceu reflecte-se na nossa vida futura. Recordo-me que no dia 2 de fevereiro de 1953, e está escrito, que puseram a circular rumores de que todo aquele que contratasse um santomense para trabalhar nas roças seria morto», declarou.
Para Carlos Vila Nova a teia da intriga estava montada. «Coincidentemente no dia 2 de fevereiro de 1953, sai um edital do governo de então a dizer que estava em preparação uma sublevação comunista liderada por um compatriota nosso, o engenheiro Salustino Graça. É muita coincidência, É disto que chamei de intrigas no ano passado. Tudo isso associado aos objectivos obscuros do governador de então conduziram ao que aconteceu no dia 3 de Fevereiro, assassinatos e nos dias subsequentes o massacre que conhecemos», explicou o Chefe de Estado.
A celebração do dia do massacre de 1953 foi marcada pela eucaristia. A igreja católica proferiu uma missa, e a igreja adventista do sétimo dia um culto.
Dias Marques, o Pastor da Igreja Adventista aproveitou o momento de pregação da palavra de Deus para recordar ao país que no dia 25 de novembro de 2022, o país conheceu um novo Massacre, que ceifou a vida de 4 civis no quartel do exército. Agradeceu também a Deus pelo facto do massacre de 1953 não ter ceifado a vida de todos os santomenses.
Abel Veiga
