O historiador santomense Carlos Neves argumentou que o massacre de 1953 em São Tomé e Príncipe despertou a consciência nacional sobre a necessidade de libertação do arquipélago do domínio colonial. Sua afirmação foi feita durante uma palestra realizada no âmbito das celebrações dos 50 anos de independência do país.
O anfiteatro da universidade pública serviu de palco do evento sob o lema “São Tomé e Príncipe: o processo rumo à independência”.
“O primeiro grande momento em que a população nativa de São Tomé e Príncipe toma a consciência que algo tinha que mudar, foram os massacres ocorridos em 1953”, afirmou Carlos Neves.
O massacre despertou a consciência política sobre a necessidade de libertar o arquipélago do domínio colonial.
“A partir daí, iniciou-se o processo de formação de movimentos, entre eles o CLSTP, que mais tarde deu lugar ao MLSTP. Ao longo desse período, a ideia de independência esteve sempre presente no imaginário dos santomenses.”
A Revolução dos Cravos, em 25 de abril de 1974, em Portugal, fortaleceu a luta pela independência.
“O Movimento dos Capitães de 25 de Abril de 1974 não pode ser ignorado, pois desempenhou um papel decisivo na aceleração do processo de independência.”
A abertura política decorrente da Revolução dos Cravos e a mudança de regime facilitaram o diálogo entre as partes e pavimentou o caminho para a assinatura do Acordo de Argel, em 26 de novembro de 1974.
No entanto, antes disso, o arquipélago enfrentou momentos de grande tensão, marcados pelos acontecimentos de 6 de setembro de 1974, que levaram à morte do soldado Paulo Ferreira.
“Naquele dia, havia o risco de um grande derramamento de sangue. Se não fosse a intervenção dos militares santomenses, que se posicionaram ao lado da população, a polícia militar portuguesa poderia ter realizado um massacre.”
A palestra foi organizada como parte das celebrações dos 50 anos da proclamação da independência de São Tomé e Príncipe, que será comemorada em 12 de julho.
José Bouças

Baixa Vibração
12 de Junho de 2025 at 22:24
São Tomé e Príncipe em situação permanente de “Baixa Vibração”, ou seja, Falta de Entusiasmo.
Em um contexto espiritual, baixa vibração refere-se a um estado caracterizado por sentimentos de negatividade, estresse, medo ou baixa energia. Está frequentemente associada a comportamentos como ser julgador, culpar os outros ou falta de motivação. Essencialmente, é um sentimento de dissonância ou desarmonia com o Eu Superior Divino e o fluxo natural da vida.
A baixa vibração é também uma frequência energética espiritual associada a emoções negativas. Mas, existe outra alternativa melhor de altas frequências que é melhor e mais positiva.
Altas frequências de vibração estão associadas à felicidade e positividade.
O Estado, o sector privado, as igrejas, as escolas, as famílias, os amigos, as amigas, os vizinhos, as vizinhas, a sociedade civil e outras instituições sociais terão de encontrar alternativas para reduzir a baixa vibração em São Tomé e Príncipe, porque os sinais de baixa energia vibracional incluem sentimentos persistentes de tristeza ou raiva, pensamento lento, fadiga constante e apatia causando contratempos e não desenvolvimento e prosperidade no País.
É triste.Temos de mudar.
Para aqueles com maus hábitos e que querem ajuda: Parem de consumir drogas, optem por alimentos biológicos (orgânicos), vegetais, frutos, caroços e beber água potável. É fundamental fazer exercícios físicos mínimo 30 a 45 minutos, pelo menos quatro dias ou mais por semana. Limitem-se o consumo de bebidas alcoólicas, e não fumem ou reduza. Respire sempre fundo em situação de pánico para reduzir o stress e a tensão. Disciplina e trabalho e evitar conflitos entre as pessoas também ajuda.
As pessoas e as famílias devem sentir-se livres, felizes e prósperas!
Este estado de vibração baixa é um problema muito grave em África sobretudo em São Tomé.
Matabala
13 de Junho de 2025 at 8:58
O que o processo de colonização, escravatura dos negros pelos europeus/ocidentais/ocidente, por quando quanto és chicoteado, dividido, obrigado, limitado a agir, comportar, pensar, durante quase 500 anos, sem direitos, em constante violação de direitos humanos, sem voz, quando és liberto, jamais deixarás estes comportamentos, pensamentos de um dia para outro,…
A África e os Africanos, continuaram e continuam o processo de colonização do seu povo sem saber, veja e perceba o processo de regime autoritários ou autoritarismo e ditadura que se seguiu, em quase todos os paises de África, alguns até os dias de hoje, mesmo vivendo uma falsa democracia,…porquê que isto acontece?
É preciso descolonizar as mentes São Tomenses, É preciso descolonizar as mentes Africanos
Ajuda mútua, diálogo, fazer o bem, educação, formação, organização, rigor, transparência, …justiça, segurança, protecção, emergência, sustentabilidade.
É preciso mudar, pensamento próprio, acreditar e fazer acontecer pela para a felicidade, necessidade de aceitação, de bem estar, sustentação económica, jamais trabalho de um partido, um governo mas de todos quanto fazem parte da sociedade
Porquê que agi, ou agimos com má fé, para com teu conterrâneos, enganar, prejudicar,…a origem deste comportamento nos Africanos está nos factos processo históricos passados, hoje é e será necessário novas lideranças, em África, exploração dos recursos Africanos pelos Áfricanos, constituição ou constituições feitos pelos Africanos, a governação para os Africanos
Pau Quimi
13 de Junho de 2025 at 9:10
Porquê que continua este comportamento em nós Africanos, em nós São Tomenses?
Porquê que quando chega um europeu, asiático ou outro, de pele mais clara, para visitar o país, para dar uma formação, rebaixamos tanto, estendemos o tapete, tratamos tão bem, quando se fosse na europa, ou na Ásia, ou na América seriamos desprezados, olhado de maneira diferente, as vezes até posto de lado, Porquê?
Quando são pessoas iguais a ti,…?
Temos quadros que podem dar estas formações no país
Instituições fracas, no país sobretudo, a instituições familiares, instituições de educação/formação, é necessário introduzir história de África antes dos europeus chegarem a África nos currículos escolar, deixar de estudar história da europa, as conquista europeias, fazer referência os processos de evolução humana e económica, mais jamais estudar história de outro ou outrs continentes, africanos precisam de saber a sua economia, a sua evolução humana os processos pelo que passou até os dias de hoje, para mudar, …
Cocôvado
13 de Junho de 2025 at 9:28
Quando continuamos a agir, comportamentos e pensamentos, de dividir para reinar, enganar, prejudicar, roubar, corromper e ser corrompido, oprimir, lezar, o teu proximo, teu, teus conterrâneos, o teu povo, o teu irmão numa situação desprezível, de pobreza, de fome, de miseria, de obscurantismos, sem educação/ formação, sem conhecimento, território sem infraestruturas estas a fazer o mesmo que aquele que aqui estiveram tiveram há 550 anos atrás, coma nuance de se quiseres uma consulta ter de deslocar a Europa para sermos tratado.
Liberta a tua mente, muda a tua visão, o teu comportamento, jamais desprezes alguém seja de pele escura ou clara, somos humanos, existe somente uma raça, a raça humana, tons de pele e culturas diferentes.
Sê progressista