Numa nota de imprensa, o Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades de São Tomé e Príncipe diz que uma delegação governamental participou em Changsha -China, na Conferência Ministerial dos Coordenadores da implementação dos resultados do Fórum de Cooperação China – África (FOCAC), realizada em setembro do de 2024 em Pequim.
A Ministra de Estado dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades, Ilza Maria Amado Vaz, chefiou a delegação santomense que integrou também o ministro das infra-estruturas e recursos naturais, Nelson Cardoso.
A Cimeira China-África de 2024 lançou as bases para a construção de um futuro compartilhado entre os povos africano e chinês. Um plano de acção com 10 pontos foi lançado pelo Presidente Xi Jinping.
A parceria estratégica tecida em Pequim no ano 2024 entre África e a China dá atenção especial à modernização do continente africano e da República Popular da China. Avaliado em 50 bilhões de dólares, para 3 anos (2024-2027), a iniciativa de Pequim está, segundo os governos africanos e chinês, a ser implementado a bom ritmo, passados 9 meses da realização da FOCAC.
«A China investiu 3,3 mil milhões de Yuan no continente africano, reforçou a concertação político-diplomática junto à ONU, o G20, e os BRICS. Solidificou a solidariedade entre a China e a África, e dinamizou a cooperação em diversas áreas contribuindo no processo de desenvolvimento africano enquanto um parceiro privilegiado», refere a nota do ministério dos negócios estrangeiros.
Segundo ainda o ministério dos negócios estrangeiros e cooperação de São Tomé e Príncipe, durante os 2 dias de conferência foi realizada ainda um mesa-redonda sob o tema “avançar para infraestruturas sustentáveis visando uma modernização partilhada”. Os conferencistas analisaram os projetos sustentáveis implementados nos países africanos, nomeadamente a República do Congo, a Nigéria e o Gana.
024, onde foi aprovado o Plano de Ação de Pequim (2025-2027), visando implementar as 10 iniciativas de parceria para unir forças e promover a modernização da China e de África.
Na cerimónia de abertura da Conferência Ministerial dos Coordenadores da implementação dos resultados do Fórum de cooperação China – África (FOCAC) e Quarta exposição Económica e Comercial China- África, o Ministro dos Negócios Estrangeiros da República Popular da China, Wang Yi, reforçou a importância da cooperação sino-africana através do FOCAC e enfatizou a comemoração em 2026, como o ano do intercâmbio humano e cultural entre a China e África.
Nos últimos 9 meses, a china investiu 3,3 mil milhões de Yuan no continente africano, reforçou a concertação político-diplomática junto às ONU, G20, BRICS e solidificou a solidariedade entre a China e a África, e dinamizou a cooperação em diversas áreas contribuindo no processo de desenvolvimento africano enquanto um parceiro privilegiado.
Durante os 2 dias de conferência foi realizada ainda uma mesa-redonda sob tema “avançar para infraestruturas sustentáveis visando uma modernização partilhada” com foco nos atuais projetos sustentáveis implementados em países como Congo, Nigéria e Gana.
O governo santomense que assumiu a parceria estratégica com a China no quadro da FOCAC, prioriza a execução dos projetos estruturantes. «O País aproveitou este palco para demonstrar o anseio de beneficiar dos financiamentos e mecanismos disponibilizados pelo FOCAC, para a promoção do desenvolvimento económico do país», precisa a nota do MNECC.
Na conferência, Wang Yi, ministro dos Negócios Estrangeiros da República Popular da China, enfatizou que 2026 será o ano do intercâmbio humano e cultural entre a China e a África.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros de São Tomé e Príncipe apresentou a delegação nacional composta por quadros técnicos e diplomáticos, nomeadamente a embaixadora de do arquipélago na China Isabel Domingos, a directora da Cooperação Internacional, Bilma Mandinga, o director do Centro de Investigação Agronómica e Tecnológica, Celso Garrido Pontes, e o Primeiro Secretário da Embaixada santomense na China Nelson Nazaré.
Abel Veiga

Madiba
26 de Junho de 2025 at 10:15
Enfim, Deus acuda S. Tomé e Príncipe.
Mario Menezes de Macedo
26 de Junho de 2025 at 16:00
Os conferencistas não analisaram projetos de São Tomé e Príncipe, porquê? Com uma delegação dessa dimensão a notícia fica muito a quem das espectativas esperada. Esta é a minha modesta opinião