Informação foi dada pelo ministro do Urbanismo e Habitação do país durante entrevista à Rádio ONU; José Silva participou de encontro preparatório da 3ª Conferência das Nações Unidas sobre o tema.
Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova Iorque.
A redução do déficit habitacional e a recuperação de zonas degradadas são desafios de Angola na área de habitação. A informação foi dada pelo ministro do Urbanismo e Habitação angolano em entrevista a Rádio ONU nesta quarta-feira.
José Silva mencionou também os planos de construção de cerca de 1 milhão de habitações no país nos próximos dois anos.
Musseques
O ministro falou sobre a situação dos musseques, como são chamados os assentamentos informas em Angola. Ele afirmou que faz parte do programa de habitação e urbanismo do país “estancar a expansão dos musseques” e o “realojamento inclusivo”.
“É um desafio que leva muito tempo como deve imaginar, nós estamos a desenvolver o programa de urbanismo e habitação há coisa de seis, sete anos apenas, mas o resultados são satisfatórios. Nós temos um desafio que nos aponta para a construção de cerca de um milhão de habitações nos próximos dois anos. Estamos muito próximos desta meta, então sentimos que estamos no caminho certo.”
Ele afirmou ainda que o período de 30 anos de guerra foi destrutivo para a infraestrutura e habitações do país.
Jovens
O ministro afirmou que o programa inclui uma cota voltada para jovens.
“O programa nacional de urbanismo e habitação contempla uma cota de 30% de tudo o que é construído no âmbito deste programa para a juventude. Portanto, os jovens têm aí a oportunidade de aderir aos nossos programas, primeiro por via desta cota que é aberta, de cerca de 30%. Por outro lado, estão a ser criados também, estão em fase de aprovação, alguns instrumentos legais que permitem que os jovens tenham acesso mais facilitado a estas habitações. Refiro-me particularmente à lei do arrendamento jovem.”
ONU
O ministro José Silva está a participar de encontro na sede da ONU. O evento é preparatório para a 3ª Conferência das Nações Unidas sobre moradia e desenvolvimento urbano sustentável que acontecerá em 2016.
O representante do governo angolano afirmou que acredita que ainda este ano, o Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos, ONU-Habitat, deve abrir um escritório no país.
Parceria Téla Nón – Rádio das Nações Unidas
Xuxanti
22 de Setembro de 2014 at 12:04
Acho que o os governos de STP Poderia ter tb esse tipo de pensamento como forma de dar melhor aspecto a nossa cidade e como forma de acabar com a construção de madeira de modo a evitar grandes indices de cinistralidade do incendio que tem havido por ai.
Anjo do Céu
26 de Fevereiro de 2024 at 14:19
Gostaria de saber e conhecer o plano do investimento do Instituto de Habitação em S.Tomé.
Anda tudo calado na escalada da noite,dando volta ao mundo em nome do Instituto de habitação e até agora niquem não sabe ao certo o que é isto e seu funcionamento.Também não está orçamentado no OGE deste que acabou de ser aprovado??????
Brincadeira tem hora e eeeeeeeeeeeeeee é agora