João Tavares Secretario Geral da Organização dos Trabalhadores de São Tomé e Príncipe (ONTSTEP), por sinal a maior central sindical do país, relatou para o Téla Nón algumas preocupações, sobre a situação dos trabalhadores.
A função pública, mereceu atenção especial do líder sindical. Segundo João Tavares há 14 anos foi fixado um salário mínimo a nível da função pública na ordem de 50 dólares. «Até a presente data não sofreu qualquer alteração. São 14 anos que os trabalhadores perderam o poder de compra», declarou João Tavares.
Na conversa com o Téla Nón no início de Maio, a ONTSTEP-Central Sindical, realçou outro aspecto que considera importante. Trata-se do Estatuto da Função Pública, aprovado há 20 anos. «A parte do Estatuto que fala das obrigações dos trabalhadores está sendo aplicada e a parte que se refere aos direitos não está a ser aplicada. Portanto há um desequilíbrio. Como é que o Estado aprova um estatuto em que só a parte que beneficia o patronato, é aplicada? Portanto a situação na função pública é péssima», sublinhou o líder sindical.
O facto do Orçamento Geral do Estado para 2015 não prever aumento de salário a nível de toda a administração pública, mereceu contestação. Segundo João Tavares a posição da ONTSTEP foi manifestada no seio do Conselho de Concertação Social. «Já reagimos no quadro do Conselho de Concertação Social, que um Orçamento do Estado que não visualiza a melhoria salarial, nem a nível da inflação que o país conhece é negativo. Não concordamos com esta situação», pontuou.
Mas como operar mais aumentos no salário da função pública, quando é de conhecimento público, que mais de metade das receitas arrecadadas pelo Estado, é encaminhada para pagar salários na administração pública?
João Tavares, respondeu ao Téla Nón, indicando sectores que o Governo pode explorar para aumentar as receitas. «É um trabalho que o Governo tem que fazer em termos de correcção. Porque há fuga ao fisco. Uns pagam e outros não. E mais há um mercado informal imenso que o Estado não tem controlo, e onde circula muito dinheiro, sem qualquer contribuição para o Estado», precisou o líder sindical..
Para a ONTSTEP os trabalhadores da função pública estão desorganizados, facto que constitui terreno fértil para o patronato manter a situação. «O governo tem a sua razão porque a classe da função pública não está organizada e assim pode tirar proveitos da situação», concluiu.
Abel Veiga
verdade
20 de Maio de 2015 at 14:41
ditadura ditadura, como é possivel q salario minimo sofre tamtams quenda dessa troika,governo de troika não negocia com sindicato de trabalhadores
Manuel Pinto Morais de Sousa
20 de Maio de 2015 at 15:09
Assim é que se constrói DUBAI. Viva ADI e Viva Patrice Trovoada. É para o povo saber. Uma função que tem como líder de sindicato um delinquente como Aurélio Silva (Cauíque) aonde é que quer chegar? Uma função publica que cegamente ainda anda apoiar este governo, aonde é que quer chegar. A função publica está a ganhar bem deviam é reduzir o salario.
Mandioca
20 de Maio de 2015 at 15:24
Governo não tem que dar confiança ao sindicato. Quando o povo não tem juízo o povo é que paga.
Samponha
20 de Maio de 2015 at 16:55
ASFIXIA FINANCEIRA
É necessário que o governo esclareça corretamente as populações a situação real do País. Não se trata apenas do nosso Primeiro Ministro, juntamente com o Ministro das Finanças, depois de aprovação do OGE (Orçamento Geral do Estado) dizerem que 98% de Fundo para engrossar este mesmo orçamento estão garantidos, faltando apenas os 2%.Não é verdade numa perspectiva real. A República Democrática de S. Tomé e Príncipe encontra-se numa asfixia financeira de difícil saída, enquanto não houver engajamento e encorajamento de todos nós, sendo o governo a dar o primeiro passo.
Estamos num País que não produz riqueza. O país exporta 5% dos seus produtos (Produto Interno Bruto).O nosso País só recebe e não envia, deixando a nossa balança comercial desequilibrada.
O Governo de China Taiwan participa nalgumas acções de bens Sociais,enquanto o grosso valor é canalizado diretamente para os bolsos de detentor do poder.
Por esta e outras razões o Governo não está preocupado que haja revisão do salário mínimo Nacional. Daí a necessidade na união de todos os Sindicatos para a defesa dos trabalhadores.Sabemos todos que o Sindicato dirigido por senhor Cauique está ao colo do governo, mas vale a pena tentar. Pergunto eu ao senhor Cauiquee se o governo já pagou aos licenciados.
A Direcção dos Impostos lançou há dias Justiça fiscal.Tanto quanto sei quem pagou no seu grosso foram os pequenos. Os grandes senhores, os políticos não têm Honrados com as suas obrigações.O lema do governo é defender os pequenos. Não é isto que estamos a ver. Aliás, esta prática de enganar o povo pequeno já não está na moda. Você mesmo pouco conhecimento sabe que, para haver operários e camponeses é necessário que haja classe médio que vai ao encontro dos operários e camponeses fazer as suas compras.Por isso dizemos sempre na rua”Não há dinheiro.Se a classe média não tiver poder de compra a classe dos camponeses e operários não sobrevirá.É só haver equilibro entre consumidor e comprador, em suma distribuição da riqueza.Enquanto o governo levar intenção de liquidar a classe Média junto aos camponeses e operários não haverá desenvolvimento, mas sim luta de classe, virando uns contra os outros.Assim vão as Ilhas Maravilhosas de S.Tomé e Príncipe
original
20 de Maio de 2015 at 19:09
Isto está complicadíssimo porque quase todos sindicalistas tornaram políticos e quando o seu partido está no poder,está tudo bem e só lembram que as coisas estão mal quando estão na oposição.
Central Sindical é um reduto de poucos elementos confinados num edifício que perdeu forças e energia perante assalto à consciência dos trabalhadores mais famintos e desgraçados que já não distinguem mão direita de esquerda porque são os primeiros a por em causa os seus direitos básicos e fundamentais.A Central Sindical está ferido de morte porque os seus membros assim quiseram.Sindicato deixou de ser parceiro e via para resolução de dos direitos de trabalhadores:Os trabalhadores estão à deriva e já não confiam em sindicatos devido o papel dos seus dirigentes nestes últimas tempos.Tavares,aguenta a barra enquanto puderes.
João Trindade
21 de Maio de 2015 at 9:46
O povo de S. Tomé particularmente, está ganhando juízo. O povo do Príncipe é mais inteligente por isso não votaram massivamente no ADI. Para o povo do Príncipe nunca o ADI e este Patrice Trovoada estariam no poder. Desejo ao povo do Príncipe felicidades e êxitos. A função publica está mal porque está representada por um irresponsável que é o Sr. Aurélio Martins e ninguém faz nada para afastar este senhor da direção do sindicato Temos uma UGT em muitos maus caminhos. O Costa Carlos é um bajulador deste governo como recompensa ele é membro dos órgãos sociais da CST. Por tudo isto, a função publica de S. Tomé e Príncipe não tem hipótese, vão continuar a viver na miséria. Como é possível estar a apertar a população para cumprir os seus deveres fiscais mas não o governo pensa em melhorar o salário? Está tudo bem este povo merece. Bem feito. Coitado de João Tavares vais ter problemas. O Patrice; Varela e os comparsas vão te perseguir. Mas seja como for mantenha-te firme. Não há males que duram eternamente.
Dionísio Fernandes dos Santos
21 de Maio de 2015 at 9:47
Como fazer aumento salarial se o governo não tem dinheiro para pagar salário aos professores que lecionam no antigo EFOPE, atual ISEC – Instituto Superior de Educação e Comunicação, que já levam 4 meses de salário em atraso.
Só com Cristo.
Sensa
21 de Maio de 2015 at 10:14
Uma coisa é certa… o País não está como gostaríamos, e pior é alimentar-nos com esperança de um Dubai, quando na realidade não se vê esta luz verde que tanto os engajados de PT imagina… que o Tavares faça o seu papel, que o povo não está adormecido… somente espera a hora certa e momento certo… porque todos querem o poder e esquecem de fazer o que realmente o País precisa.
Queremos ver o País a desenvolver… queremos STP melhor
Atento
21 de Maio de 2015 at 11:20
Mas será que o nosso povo ainda não deu conta que vivemos de ajudas externas !
Será que o nosso povo ainda não viu da inviabilidade de STP como país !
Será que o nosso povo ainda não reparou que somos um País dependente e não independente !
O povo já reparou e sabe disto tudo, somente os políticos com a ganância do poder é que continuam a perpetuar esta miséria para o povo enquanto eles, os políticos, vão engordando e enriquecendo com os dinheiros que entram a título de empréstimos.
Mais uma vez afirmo e estou convicto que será a opinião da esmagadora população, que STP só sairá da vergonha em que se encontra e que sempre se encontrou, quando nos tornar-mos uma região especial autónoma de um outro país, quer o mesmo seja Angola ou Portugal ou um outro qualquer.
Quando o dinheiro que vier para STP, não sejam a titulo de donativos, mas sim investimento, com controlo efectivo nos gastos.
lato glêsa bombom
22 de Maio de 2015 at 13:03
ADI e PT é limão q tem muitos suco, queremos provar este suco pais esta mal, salario ta muito baixo nem demora 15 dia arros ta corro, PT lôçôô