8 cidadãos são-tomenses, tripulantes do navio Santo António, que foi dado como desaparecido, desde 19 de junho último, quando fazia a ligação entre a ilha de São Tomé e do Principe, exigem com lágrimas nos olhos uma explicação clara do governo sobre o caso.
O navio Santo António, zarpou do portyo de São Tomé as 14 horas do dia 19 de junho, rumo a ilha do Príncipe, onde deveria atracar no dia 20 de junho. Não chegou ao destino e nunca mais foi visto no mar, apesar da operação de busca lançada pelo Governo, cerca de 48 horas após ter-se apercebido que a embarcação não chegou ao destino.
Após 30 dias os familiares dos 8 tripulantes procuraram a imprensa independente, para exigirem uma explicação do Governo, que até agora não se pronunciou publicamente sobre o o caso.
Maria do Sacramento Gomes de 79 anos de idade, é mãe de Ayres Sacramento Gomes, o contra mestre do navio. «Perdi o meu marido há 3 anos. Ele é que me dá de comer, ele é que me dá tudo. Qual é a minha vida? Como é que fico. Estou com muita dor. Eu quero saber onde é que o meu filho está. Se ele está debaixo de água ou em qualquer pais», afirmou a mãe com lágrimas nos olhos.
«Já cansamos de esperar», acrescentou.
O leitor pode escutar em áudio a angustia e o sofrimento de Maria do Sacramento Gomes, que tem seu filho dado como desaparecido desde 19 de junho passado :
Matilde Nogueira Jordão, é mulher de José de Ceita Carvalho o mecânico do navio Santo António. Mãe de 6 filhos, Matilde está angustiada com o desaparecimento do marido e preocupada com o futuro dos seus filhos. «Não sei onde vou com 6 filhos. Ninguém explica nada sobre o barco. Eles não são cão. São filhos de São Tomé. Se morreram que digam», gritou Matilde Nigueira Jordão.
Escute as declarações:
Sem qualquer explicação, dezenas de são-tomenses, sobretudo familiares e amigos dos 8 tripulantes do Navio Sato António vivem angustiados com o silêncio do Governo em relação a ao caso.
O Téla Nón contactou a guarda costeira, que garantiu a continuidade das acções de busca e salvamento.
Note-se que a história da ligação marítima entre as ilhas de São Tomé e Príncipe, é marcada por naufrágio de várias embarcações e importante perda de vidas humanas.
Abel Veiga

ANCA
20 de Julho de 2017 at 2:27
Há que analisar e pensar nas alternativas, para a conservação e reprodução, quanto ao cada espécies de peixes no nosso mar.
Há que monitorizar e fiscalizar, embarcações das quais temos acordos, quanto ao tamanho e tonelada de pescado capturado, há que formar pescadores, sensibilização para a questão, não obstante as melhorias na aéreas de comercialização/exportação dos pescado, que possam vir acontecer através,da parceria com a FAO.
Se se queres ver o Pais bem
Acredita em ti,
Juntos somos capaz
Pratiquemos o bem
Pois o bem
Fica-nos bem
Deus abençoe São Tomé e Príncipe
rapaz de Riboque
21 de Julho de 2017 at 7:33
la vem este outa vez dar catequese com estes comentários , este sujeito de certeza que pertence a igreja universal do reino de Deus, deixa de essas tolices rapaz.
rapaz de Riboque
20 de Julho de 2017 at 9:39
Estas explicações já deviam ter dadas as famílias , e ja deviam ter acionado o seguro para que as famílias recebessem as respetivas indeminizações , o que desconfio muito, acho que vão enrolar até que o assunto caia em banho Maria.