Sociedade

Conheça seis ambientalistas que estão mudando o mundo

Inscrições para o prêmio Jovens Campeões da Terra encerram no dia 31 de março; vencedores receberão US$ 15 mil para desenvolvimento da ideia que apresentarem e US$ 9 mil para comunicação, além de formação, orientação e convites para eventos.

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, publicou uma lista com seis ambientalistas que já estão ajudando a promover a mudança no mundo. A ideia é inspirar e motivar outros defensores do meio ambiente a se inscreverem no concurso Jovens Campeões da Terra.

As inscrições podem ser feitas através do site do prêmio e o prazo encerra no dia 31 de março. Os candidatos devem ter entre 18 e 30 anos e cada um dos sete vencedores receberá US$ 15 mil para desenvolver seus projetos e US$ 9 mil para investir em comunicação e comercialização, além de formação, orientação e convites para participar de reuniões de alto nível da ONU.

O Pnuma encoraja todos os que querem fazer a diferença no planeta neste ano de 2019 a participarem do concurso e se inscreverem ainda hoje.

Malaika Vaz

Com 21 anos, a aventureira, apresentadora de programas de TV sobre vida selvagem, cineasta e conservacionista Malaika Vaz não tem escassez de inspiração para alimentar o seu amor pela vida ao ar livre.

Malaika acredita que a sua geração está em uma situação única.  Apesar de ser a primeira a experimentar o impacto devastador da mudança climática e a perda da biodiversidade, ela também acredita que a geração dela pode ser a última com o poder de mudar a situação.

Segundo o Pnuma, a jovem certamente não está perdendo tempo. Nos últimos dois anos, Malaika vem investigando o comércio ilegal de arraias-manta no sudeste Asiático, rastreando o caminho que a atividade faz desde a fronteira  da fronteira indo-birmanesa até os mercados de vida selvagem de Guangzhou, na China.

Como apresentadora de televisão e comunicadora de ciência, ela recentemente apresentou uma série de TV de oito episódios sobre espécies menos conhecidas e ameaçadas, chamada ‘On the Brink’, nos canais da Discovery Channel e Animal Planet, na Índia.

Hans Cosmas Ngoteya

Hans Cosmas Ngoteya é um conservacionista da Tanzânia e co-fundador da organização não-governamental Landscape and Conservation Mentors, Mentores de Paisagem e Conservação, na tradução livre em português.

O jovem cresceu ao pé da montanha Kilimanjaro, cercado pelas vastas planícies do Serengeti, e sempre teve paixão pela vida selvagem. Inicialmente, ele queria ser um guia turístico ou guarda-florestal, mas depois percebeu que haviam mais oportunidades em conservação.

Para ele, a responsabilidade de proteger o meio ambiente e a vida selvagem é de todos, e não apenas dos guardas florestais. Por isso, passou a compartilhar a sua paixão com outras pessoas no país.

Hans é agora um embaixador para o uso sustentável dos recursos naturais para o benefício de todos. Através da combinação de pesquisa e conservação ele está promovendo a consciência sobre o uso sustentável dos recursos naturais, ajudando as comunidades a coexistirem com a vida selvagem e incentivando estas a se engajarem em práticas ambientais sustentáveis.

Bertie Gregory

Com 25 anos, Bertie Gregory é um apresentador de televisão, cineasta e fotógrafo de vida selvagem. Ele filmou os leopardos urbanos de Mumbai, os evasivos lobos costeiros da ilha de Vancouver e os pinguins na ilha antártica da Geórgia do Sul.

Depois que Bertie começou a vencer competições de fotografia, ele começou a realizar suas próprias expedições de campo quando ainda era um adolescente.

O jovem conta que a fotografia da vida selvagem e cinema muitas vezes exigem horas de espera, mas alega que não é a paciência que faz com mantenha o foco.  Ao se sentar e esperar, ele diz que pode documentar um comportamento animal nunca visto antes por ninguém. Através de seu trabalho, Bertie visa aumentar a conscientização para a conservação das espécies que documenta.

Bertie Gregory

Bertie Gregory é um cineasta, fotógrafo e apresentador de animais selvagens.

Alyssa Adler

Nos últimos dez anos, Alyssa Adler teve a sorte de trabalhar como cinegrafista de imagens subaquáticas nos locais mais remotos do mundo. Ela conta que da Antártida ao alto Ártico, o que mais a impressiona são os restos deixados pelos humanos que quase sempre encontra no fundo do oceano.

Segundo Alyssa, até mesmo o fundo do mar da Antártida possui detritos como garrafas de vidro de bebidas, um lembrança da era da caça às baleias, por exemplo. Ela descreve ainda que em muitas regiões do planeta a situação é muito pior, com resíduos plásticos visíveis desde a superfície do mar até as áreas mais profundas.

Alyssa  acredita que seja importante que jovens cientistas e empreendedores se mobilizem e empreguem suas mentes criativas para fazer da conservação uma prioridade, não apenas uma opção.

David Lama

David Lama é um montanhista e alpinista austríaco de 28 anos. Ele conta que as atividades lhe dão a convicção de seus objetivos pessoais.

Através de suas expedições aos locais mais altos do mundo, David diz experimentar em primeira mão as consequências mais dramáticas e ameaçadoras da mudança climática.

Em outubro de 2018, o jovem foi a primeira pessoa a chegar ao cume do Lunag Ri, que era, antes disso, a montanha não escalada mais alta do Nepal. As tentativas de David de chegar no pico do Lunag Ri começaram em 2015 e envolveram três expedições extremamente perigosas. Ele finalmente conseguiu completar a escalada sozinho.

 

Drew Fulton

Antonella Wilby explorando Moku o Lo’e, Oahu, no Havaí.

Antonella Wilby

Antonella Wilby é uma engenheira em robótica e conservacionista que constrói robôs para explorar ambientes extremos. A jovem é fascinada pelo inexplorado e decidiu focar sua carreira na robótica oceânica por causa do potencial ilimitado de descobertas científicas em águas desconhecidas.

Wilby acredita que a robótica pode transformar a maneira como são explorados os ambientes oceânicos mais inacessíveis, colocando “olhos” em lugares onde os humanos nunca foram, ampliando o conhecimento científico e a compreensão do planeta azul.

Ela explica que robôs autônomos permitem ampliar os dados coletados em uma escala global, fornecendo uma ferramenta inestimável para resolver desafios ambientais críticos nos oceanos.

Parceria – Téla Nón / Rádio ONU

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