Índice Global de Inovação foi publicado esta quarta-feira na Índia; integram a lista 129 países, com base em 80 indicadores; Portugal mantém posição 32 e Moçambique entra pela primeira vez na lista no lugar 119.
A Suíça é o país mais inovador do mundo, de acordo com a edição de 2019 do Índice Global de Inovação, IGI, publicada esta quarta-feira na Índia.
A seguir estão Suécia, Estados Unidos da América, Holanda e Reino Unido, revela o estudo realizado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual, Ompi.
Lusófonos
O Índice aponta o Brasil como a maior economia da América Latina e Caribe, onde as suas áreas mais competitivas em relação aos países vizinhos são o investimento em pesquisa e desenvolvimento, a presença de empresas globais e publicações cientificas e universidades de qualidade.
O Brasil também é o único país da região com centros de tecnologia e ciência no top 100 mundial.
A pesquisa também identifica outros líderes regionais, como Índia, África do Sul, Chile, Israel, China, Vietnã e Ruanda no topo dos seus respetivos grupos.
Conclusões
A pesquisa afirma que o panorama global da ciência, inovação e tecnologia passou por importantes mudanças nas últimas décadas. As economias de renda média, especialmente na Ásia, estão contribuindo cada vez mais para as taxas globais de pesquisa e desenvolvimento e de criação de patentes.
No entanto, “as despesas públicas com pesquisa e desenvolvimento, particularmente em algumas economias de alta renda, estão crescendo lentamente ou nada.”
Para os autores da pesquisa, “isso causa preocupações, dado o papel fundamental do setor público no financiamento de pesquisa básica para futuras inovações.”
A nova edição também afirma que o aumento do protecionismo apresenta riscos. Segundo a OMPI, se o aumento do protecionismo “não for contido, levará a uma desaceleração do crescimento da produtividade e da difusão da inovação em todo o mundo.”
Estudo
O IGI é publicado há 12 anos e é uma referência global que ajuda autores de políticas a entender melhor como estimular atividades de inovação, um dos principais impulsionadores do desenvolvimento econômico e social.
Integram a lista deste ano 129 países, com base em 80 indicadores. São tidas em conta medidas tradicionais, como investimento em pesquisa e desenvolvimento e aplicações de patentes e marcas registradas, até indicadores mais recentes, como criação de aplicativos para telefones celulares e exportações de alta tecnologia.
Economia
O estudo também examina o contexto econômico. Apesar dos sinais de desaceleração do crescimento, a inovação continua a florescer, particularmente na Ásia.
Os autores avisam, no entanto, que “as pressões estão surgindo devido a interrupções no comércio e ao protecionismo” e que “um planejamento governamental sólido para a inovação é fundamental para o sucesso.”
Segundo o especialista, “a ascensão de potências econômicas como a China e a Índia transformou a geografia da inovação e isso reflete uma ação política deliberada para promover a inovação.”
Saúde
O tema do IGI este ano é “Criando Vidas Saudáveis - O Futuro da Inovação Médica”.
O estudo inclui uma seção sobre temas de saúde e 16 capítulos escritos por especialistas, analisando assuntos como uso de inteligência artificial, genômica e aplicativos de saúde baseados em telefones celulares.
O diretor executivo do Instituto Europeu de Administração de Empresas, Insead, para Índices Globais disse que “a inovação no campo da saúde está sendo cada vez mais impulsionada por dados e pela inteligência artificial, tanto no diagnóstico quanto no prognóstico.”
Para Bruno Lanvin, isso causa “desafios sem precedentes que precisam de atenção urgente nas dimensões ética, social e econômica.” Segundo o especialista, “se não houver uma ação rápida, a inovação em saúde e medicina pode se tornar uma fonte significativa de desigualdade.”
Parceria – Téla Nón / Rádio ONU

Livramento
26 de Julho de 2019 at 4:43
Porque seria ???
Vejam só a qualidade dos professores nas universidades, escolas politécnicas e institutos técnicos: dos melhores no mundo!
MIGBAI
26 de Julho de 2019 at 14:58
Melhor ainda “Livramento”
Eles possuem o melhor chocolate do mundo e não produzem um grão de cacau!
Mas mesmo assim são frios que nem o clima deles.
Então no racismo, eles e os alemães são terríveis mesmo.