Aconteceu na última semana, o primeiro congresso médico científico entre a China e São Tomé e Príncipe.
O evento de troca de experiências e de avaliação científica das acções médicas, demorou 2 dias, e teve o objectivo de elevar a capacidade técnica e profissional do pessoal clínico de São Tomé e Príncipe.
Médicos chineses, são-tomenses, cubanos e portugueses, participaram no primeiro congresso médico, assim como enfermeiros e demais quadros do sector da saúde.
O congresso médico científico, provou que a cooperação médica entre São Tomé e Príncipe e a China, evolui para patamares de maior eficiência na prestação de cuidados de saúde à população.
Desde Junho passado que um sistema de telemedicina une o Hospital Central de São Tomé, a um dos maiores centros de saúde da República Popular da China.
«Acredito que com base na aprendizagem mútua, troca de experiências e partilha de resultados, possam nascer novas ideais, propostas e consensos para melhorar ainda mais o nível de saúde pública de STP, e fornecer uma base solida para o desenvolvimento económico e social deste país», declarou o embaixador da China em São Tomé e Príncipe, Wang Wei.
Temas considerados relevantes, e que constituem maior preocupação clínica em São Tomé e Príncipe, alimentaram debates e análise científica. «Entre elas temos o tema de traumatismo craniano, a diabete melitos, a insuficiência renal, incluindo a medicina familiar. Quando falamos da medicina familiar, estamos a falar da montagem de um sistema que permite acesso a toda a população em termos de assistência médica e prevenção das doenças», detalhou o médico Pascoal d´Apresentação, que é Director Geral do Hospital Central Ayres de Menezes.
Para o Ministro da Saúde Edgar Neves, o primeiro congresso médico científico, provou a solidariedade que une os povos de São Tomé e Príncipe e da China. Mais ainda, acabou por ser um desafio para os profissionais de saúde.
«Obriga os participantes, a esforçarmos mais, a trabalharmos mais, a entendermos qual é o grau de ignorância e de desconhecimento que temos em muitas matérias, sobretudo no mundo de hoje onde a ciência médica evolui como nos outros ramos, a uma velocidade galopante...» pontuou o ministro.
O congresso ajudou a criar novas oportunidades para o reforço da cooperação.
Abel Veiga

Alligator
18 de Novembro de 2019 at 15:49
Troca de experiencias??!!!O que os medicos Santomenses têm para ensinar aos medicos Chineses??? So se for a arrogância.