Num comunicado publicado no Jornal Téla Nón no passado dia 3 de Outubro, a Autoridade Geral de Regulação(AGER), anunciou ao país que o tarifário “moche” introduzido no mercado pela empresa CST, provocou exageradamente um efeito de rede que é nocivo ao desenvolvimento de uma concorrência sã e leal no mercado de telecomunicações de São Tomé e Príncipe.
A AGER, detalha as consequências do tarifário “nocivo” para o mercado de telecomunicações, e anunciou que a partir das 23 :59 do dia 1 de Novembro próximo, tanto o tarifário “moche” da CST, como o maxibim da empresa UNITEL, passarão a ser comercializados exclusivamente para os clientes com idade compreendida entre os 12 e 25 anos. Veja o Comunicado da AGER – Comunicado-3
No entanto já no dia 15 de Outubro, um grupo de cidadãos interpôs no Tribunal uma providência cautelar a solicitar a anulação pela justiça, da decisão tomada pela Autoridade Geral de Regulação.
«Não encontrando fundamento legal e tendo em conta os interesses das pessoas que aderiram ao tarifário Moche da CST, e que dele têm tirado o máximo de proveito como ferramenta de trabalho, interpuseram junto ao Tribunal Administrativo, um recurso pedindo a suspensão da decisão da AGER, por entender que esta posição é ilegal, irresponsável, inoportuna, e põe em causa direitos já cristianizados dos cidadãos», diz o comunicado distribuído pelo grupo de cidadãos.
O grupo de cidadãos que depositou a providência cautelar nos serviços administrativos do Tribunal da Primeira Instância, acusa a AGER de desconhecer o mercado da livre concorrência, e de ser responsável pelas consequências da decisão. «Além de que pode mandar para o desemprego um elevado número de pessoas e condicionar o mercado das telecomunicações com interesses outros», refere a nota do grupo de cidadãos.
Admilton Texeira, é um dos subscritores da providência cautelar. Em declarações ao Téla Nón, disse que a providência cautelar apresenta 58 pontos, que provam a ilegalidade cometida pela AGER. «Acredito que a justiça será feita. Defendemos ai 58 pontos, e com fundamentos legais», confirmou.
O grupo de cidadãos diz que aguarda pelo pronunciamento do Tribunal da Primeira Instância.
Abel Veiga
Crisotemos Café
20 de Outubro de 2020 at 16:21
Estes cidadãos têm que ter juizo. Acham que a concorrência desleal é legal? Vão passear. Aqui não é Portugal que sempre o povo está a chorar.
Corjas de vadios e preguiçosos
Fernando
22 de Outubro de 2020 at 13:53
Crisotemos Café, mais respeito camarada!!! Fale do seu “país” e deixe o dos outros.
verdade
20 de Outubro de 2020 at 18:20
É verdade que a CST assegurou as comunicações no país, por 30 anos. Mas sejamos sinceros, foram também 30 anos de exploração e enriquecimento abusivos a custa da população santomense, já cansada de tanto sofrer. Não vejo porquê bater palmas ao opressor. Viva a UNITEL e que venham mais empresas de telecomunicações à São Tomé e Príncipe!!!
Sempre atento
21 de Outubro de 2020 at 7:46
Se calhar os que estão a defender a CST são aqueles que estão em Portugal beneficiando do moche português e a comparar uma coisa com a outra. Vão ao país ver a realidade. Não tem nada a ver. Abram os olhos.
Ilzo Estevão
21 de Outubro de 2020 at 9:08
Só em STP.
Um grupo de cidadãos desocupados a querer substituir o regulador.
Quanto a CST vos pagou? Vão capinar mato para ganharem dinheiro
Lurdes
21 de Outubro de 2020 at 9:12
AGER só fez muito bem.
Se tem mais de 25 anos compra Turbo ou Super Turbo. Esses tarifários é que dá para ser utilizado para fazer negócios ou para trabalhar. Podes falar com todo mundo.
E deixa de distrair as pessoas.
Fixe
21 de Outubro de 2020 at 10:03
Meus caros o que é que vocês querem? Aceitar o abuso da CST que está a fazer uma concorrência desleal, abusar dos clientes, roubar mesmos os clientes só por vossos interesses particulares?
Que direito adquirido que quê? vai comprar Turbo ou Bua só da Unitel e deixa de enganar os outros.
Inância
21 de Outubro de 2020 at 10:11
Ferramenta de trabalho. kkkkkk
Mandar para desemprego kkkkkk
Porquê que vocês não exigem da Procuradoria Geral da Republica investigar os 5 milhões de euro mensal que o Dr. Hamilton acusa a CST de roubar o Estado Santomense com o negócio de chamadas internacionais.
Este roubo sim tem colocado o país na miséria.
Como será
23 de Outubro de 2020 at 8:17
PGR. Ate agora nao deu mais informacoes sobre este assunto .
Inâncio
21 de Outubro de 2020 at 10:22
Xei, ôÔooo quá melá.
A CST já não consegue mandar na AGER e no Governo e está a pedir ajuda de bandidos para continuar a mandar em todos! Porquê? Porque STP é republica de bananeira? Pensam que os Juízes são burros?
CST ûnta ôcé bom?
Admilton ûnta ôcé bom? Xei! Patricio Trovoada não está mais a dar-te dinheiro? Agora é a CST? Bon doxi
Tomas Mendonça
21 de Outubro de 2020 at 16:31
Sinceramente está tudo louco.
Agora vamos ter moche de “Cartão Jovem”.
Esta lei foi aprovada no Parlamento quando?
Inâncio
26 de Outubro de 2020 at 15:11
Meu caro é para isto que existe o Regulador.
Pensasa que a Assembleia não tem o que fazer. Temos que começar a respeitar as leis, as instituições que foram criadas para desempenhar o seu papel e deixar cada um, dentro da sua competência, exercer a sua função.
São essas coisas que dá o que vivemos actualmente neste país. Pois todo mundo sabe tudo, quer meter-se em tudo. Enfim de depois choramos dizendo que o país é Republica das bananeiras, quando somos nos mesmos, devido interesses privados, levamos o governo a cometer erros, políticos a cometerem erros e a só defenderem interesses de um grupinho e não do país como um todo.
Até devido um tarifário vagim, querem criar polemicas.
Enfim, temos que saber o que queremos para este nosso país e começarmos a ser respeitadores de leis e das instituições que fazem parte deste país.
Crisotemos Café
22 de Outubro de 2020 at 11:43
Estes santomenses alienados pensam que isto é assim? Em todas partes há regras. O que AGER fez é por regras no jogo que já era sujo e ante-concorrencial.