PARCERIA -Téla Nón / Rádio ONU
Fase inicial envolve 90 milhões de doses a partir de final de fevereiro; OMS destaca que imunização ajudará os 3% da população que mais precisam de proteção; plano de implementação foi anunciado pela iniciativa Covax.
A imunização de africanos contra a Covid-19 começa em fevereiro com cerca de 90 milhões de doses da vacina.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, OMS, a iniciativa promovida pela Covax será a maior campanha de vacinação em massa da África. O mecanismo envolve 92 economias de baixa e média rendas.
Fabricantes
Diante da crescente demanda por vacinas, os lotes finais serão baseados na capacidade de produção dos fabricantes e na prontidão dos países.
Na fase inicial, o total de 90 milhões de doses ajudará os países a imunizar os 3% da população que mais precisam de proteção, incluindo profissionais de saúde e outros grupos vulneráveis, no primeiro semestre do ano.
De acordo com a OMS, a região africana tem mais de 3,6 milhões de casos confirmados da Covid-19. Mais de 3,1 milhões de pessoas se recuperaram da doença e outras 94 mil perderam a vida.
A diretora regional da agência em Africa, Matshidiso Moeti, disse que a região tem observado outras regiões vacinarem suas populações, enquanto espera.
Primeiro passo
Para a representante, o plano de implementação é um primeiro passo para garantir que o continente tenha acesso equitativo às vacinas.
Matshidiso Moeti disse que o anúncio da iniciativa Covax permite que os países ajustem seu planejamento.
O pedido feito às nações é que estejam em prontidão e finalizem seus planos nacionais de implementação de vacinas sem “desperdiçar uma única dose”.

SANTOMÉ CU PLIXIMPE
11 de Fevereiro de 2021 at 14:43
PORQUE NÃO MAIOR CAMPANHA NOS OUTROS CONTINENTES?
Ralph
12 de Fevereiro de 2021 at 0:27
Espero que isto funcione tão bem como a OMS tenciona. Como refere o artigo, muitos países desenvolvidos estão envolvidos numa corrida para comprar todas as doses possíveis das vacinas, porque têm o dinheiro e os sistemas de saúde e planeamento necessários para o fazer. Mas isto deixa os países africanos numa situação preocupante, sem os recursos para competir com a nações ricas.