Sociedade

Missão Humanitária BeAlive operou mais de 60 doentes em STP

A população de São Tomé e Príncipe beneficiou de mais uma missão médica humanitária BeAlive. Durante 15 dias a missão humanitária composta por médicos e enfermeiros portugueses, realizou dezenas de cirurgias no hospital central Ayres de Menezes.

José Coimbra enfermeiro especialista que suspendeu as suas férias para se juntar a missão humanitária, disse ao Téla Nón que em média, a equipa BeAlive realizou em média 5 cirurgias por dia.

Intervenções cirúrgicas que o hospital central de São Tomé e Príncipe, não tem pessoal técnico capacitado nem tão pouco meios clínicos para as realizar.

Daniel Pais, cirurgião geral que liderou a equipa da missão humanitária, explicou que na especialidade de ginecologia foram realizadas várias cirurgias que implicaram a retirada de úteros. «Tiraram úteros muito, muito grandes, que não é costume vermos em Portugal. Na área da cirurgia geral fizemos coisas muito variadas. Cirurgias para retirada de vesículas por causa de problemas na vesícula, etc…», afirmou o cirurgião Daniel Pais.

A Missão Humanitária BeAlive realizou assim a sua segunda acção de apoio ao hospital central Ayres de Menezes. A primeira foi no ano 2019. A pandemia da Covid-19 impôs barreiras a realização de missões no ano 2020.

Nesta retoma da acção humanitária em finais de Outubro de 2021, a equipa médica realizou pela primeira vez no hospital central Ayres de Menezes, uma cirurgia para retirada do baço, sem necessidade de abrir a barriga do paciente.

O cirurgião geral Daniel Pais, disse ao Téla Nón que a cirurgia pouco evasiva, para retirada do baço a uma paciente santomense foi realizada com êxito.

«Fizemos muitas cirurgias também de hérnias muito volumosas, que são muitas vezes desafiantes..», acrescentou.

Cerca de 60 pacientes santomenses, com quadro clínico bastante complicado, foram operados no quadro da missão humanitária BeAlive.  A missão humanitária explicou que veio ajudar o povo santomense, e ao mesmo tempo formar os quadros nacionais de saúde. Quadros clínicos do hospital central Ayres de Menezes, principalmente enfermeiros foram formados durante os 15 dias de trabalho cirúrgico da equipa da BeAlive.

A missão BeAlive actua no espaço dos países de língua portuguesa. Guiné Bissau é outro país que beneficia da intervenção da missão humanitária. Os êxitos alcançados com a segunda missão em São Tomé e Príncipe, obrigam a realização da terceira missão, no entanto ainda sem data.

Abel Veiga

2 Comments

2 Comments

  1. Chicão da Mina

    8 de Novembro de 2021 at 9:29

    Falem mal dos portugueses!!! Continuem com as histórias do branco colonialista, racista etc…e esqueçam tudo aquilo que por caridade nos estão a fazer. Pode ser que um dia nos virem as costas de vez.

  2. Eduardo

    9 de Novembro de 2021 at 16:51

    Os portugueses de hoje não são colonos e nem racista em relação de ontem. Pelo contrario os herdeiros dos colonos è que são racistas e neocolonialismo.

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