Caldeiras é a comunidade agrícola do interior da ilha de São Tomé, onde a cooperação chinesa está a desenvolver o projecto piloto de redução da pobreza.
A décima sétima equipa médica da China em São Tomé e Príncipe, decidiu transformar 21 de Abril no “Dia de Consulta Gratuíta” na comunidade de Caldeiras.
Pólo de demonstração do projecto de redução da pobreza da China em São Tomé e Príncipe, mais de 100 pessoas estiveram envolvidas no “Dia da Consulta Gratuíta”.
Crianças da escola primária, moradores de Caldeiras, as equipas técnicas de apoio ao sector agrícola, juntaram-se aos medicos chineses.
Segundo a equipa médica da China a higiene oral é um dos grandes problemas de saúde no seio das crianças de Caldeiras.
´Por isso o “Dia da Consulta Gratuíta” começou com o atendimento de mais de 30 crianças de 10 a 12 anos. As crianças foram submetidas a exames de saúde oral e sensibilizadas a adoptarem os procedimentos correctos de escovar os dentes para prevenir a cárie.
Apesar da chuva torrencial que irrigou Caldeiras no “Dia da Consulta Gratuíta”, a população local aderiu ao atendimento medico.
«A equipa médica diagnosticou e tratou mais de 120 pacientes em cinco especialidades, nomeadamente cardiologia, cirurgia, ginecologia, , estomatologia e acupuntura», detalhou a equipa médica chinesa.
Durante a consulta os pacientes receberam medicação gratuita.
Face a pandemia da Covid-19 a equipa médica da China ofertou a escola primária e ao jardim de infância de Caldeiras, novos materiais de prevenção à Covid-19.
«Pistola de termómetro, desinfectantes para as mãos, toalhitas, máscaras fazem parte dos materiais ofertados», explicou a equipa médica da China.
A cooperação chinesa em São Tomé e Príncipe, considera o projecto piloto de redução da pobreza em Caldeiras, como um modelo que a República Popular da China pretende reproduzir noutros países africanos.
Os habitantes de Caldeiras, agradeceram a assistência da China na agricultura e pecuária, assim como na educação e saúde.
Abel Veiga
Mário Martins
23 de Abril de 2022 at 13:59
De facto é de louvar por estas iniciativas. Não fico satisfeito de ver médicos na sala de aula dando assistência médica. Não é correcto. Isto porque herdamos o país com uma rede sanitária e depois de 45 anos de independência essas campanhas não deveriam ser feitas deste jeito. Andemos nas comunidades com clínicas móveis, uma alternativa de centro de saúde com regularidade. Cuidado que tudo isso tem custos embora nos pareça de borlas.