Mulheres e os jovens estão a ser formados para prevenir os conflitos eleitorais. Uma iniciativa da Associação Mamã Catxina.
A ONG criada por um grupo de mulheres considera que a marcação das eleições legislativas e locais de 25 de Setembro, provocou uma subida da tensão social no país, e que é preciso conter, antes da ida as urnas.
«Consideramos que essas eleições legislativas são determinantes. Nós sentimos na população em geral um sentimento de revolta, e de inquietação. A ideia é tentar prevenir», afirmou Dalila Vila Nova.
Na qualidade de Presidente da Associação Mamã Catxina, Dalila Vila Nova(na foto em baixo), explicou que a Associação organizou a primeira sessão de formação da sociedade civil, em Junho. O papel das mulheres e da juventude na prevenção do conflito pós – eleitoral, foi o tema da palestra que contou com oradores da República Centro Africana e de Angola.
Agora no mês de Julho Jovens e mulheres estão a ser informados sobre os mecanismos de denúncia de fraudes no processo eleitoral.
«Há meios legais e formas correctas para denunciarmos a fraude eleitoral. Queremos que os jovens e as mulheres estejam mais capacitados para resolução pacífica dos conflitos», pontuou.
Associação Mamã Catxina trabalha para preservar o estatuto de São Tomé e Príncipe como país exemplo da democracia na África Central.
«Tivemos o exemplo da Guiné Bissau que passaram e enfrentar a violência eleitoral, não queremos isso para São Tomé e Príncipe, que tem uma imagem de país mais pacífico do mundo», concluiu Dalila Vila Nova.
Acção de informação e sensibilização da juventude, para manter a paz e a tranquilidade durante e após as eleições.
Abel Veiga
WXYZ
8 de Julho de 2022 at 0:32
Desde de 2018 que deixou de ser exemplar e pacífica. Até mesmo os observadores internacionais sentiram um pouco na pele uma certa humilhação. O acto de queima do carro da juíza foi bárbaro. E nunca foi condenado pelas autoridades politicas dessa Nova velha Maioria.
Sem assunto
8 de Julho de 2022 at 5:25
Oradores de Angola e República Centro Africana, deve ser brincadeira.
Quem não tem não pode dar, estes países e consequentemente os seus cidadãos, desconhecem o conceito democracia e eleições justas e transparentes.
Não creio que haja tensão social devido as eleições, as justificativas acima não são convicentes, ademais o povo sempre soube lidar e lidar muito bem com estes expedientes, não é em vão que somos o exemplo da democracia em África.
Este parecer aparenta me meio precipatado, estrátegico em busca de tacho, e carregado de vontade de querer aparecer.