Há uma nova crise energética em São Tomé e Príncipe.
A manutenção dos grupos de geradores, associada à falta de verbas para a aquisição de peças sobressalentes, estão na origem dos apagões que regressaram ao arquipélago.
«Se houvesse verbas disponíveis claramente iríamos acautelar a aquisição das peças para as respectivas manutenções. É uma combinação de factores. Deveríamos estar a produzir, em condições normais, cerca de 20 a 21 megas e nesse momento estamos a produzir apenas 12 megas» – disse Hélio Lavres(na foto), director geral da EMAE.

Daí que foi acionado o plano B, traduzido em cortes no fornecimento de energia elétrica à população com todas as consequências para a já frágil economia santomense.
Mas não são só estes os problemas com que a única empresa de eletricidade se confronta.
«Cerca de 40% daquilo que produzimos verificamos que há uma perda, desde roubo de energia, temos muitos consumidores não clientes, clientes que também roubam energia, temos problemas enormes com a rede que precisa de ser remodelada».

Hélio Lavres acredita que, com as diligências em curso, a situação poderá conhecer melhorias no final de Dezembro.
«Para ser mais cauteloso, diria que antes da quadra festiva o país conhecerá melhores momentos em termos energéticos».
O diretor-geral da EMAE avançou também que a empresa está a trabalhar em estreita colaboração com o governo e o Banco Mundial na transição energética em São Tomé e Príncipe.
José Bouças

Madiba
20 de Outubro de 2023 at 9:32
Realmente é um problema. O que me tira o sono é que nós os pretos temos só problemas! Nunca resolvemos nada. Lamentámos muito. Choramos muito! Pedimos muito. Falámos muito! Reuniões diárias são constantes. Todos os meses há um consultor para qualquer coisa. E nada se resolve. Mas problemas, todos conhecem. Mãos ao trabalho está quieto. Mas somos inteligentes a ver tudo mal. Quando uma empresa está no estado de falência, como bons gestores que somos, qual a primeira decisão a tomar?
Manuela Pedroso
20 de Outubro de 2023 at 20:11
Conversa para fazer o boi dormir
EMAE tem sido dirigido por incompetentes. Individuos que já estiveram noutras instituições e que não deram provas é que são chamados a gerir a EMAE. No dia que houver um governo sério responsável e que queira por competente a gerir a EMAE, deixa de haver estas porcarias de desculpas que não servem para nada. O roubo de gasóleo é o lema de todos os que passam por EMAE, os técnicos e responsáveis da eMAE não querem houvir falar de energias renováveis, não querem houvir falar na troca de gasóleo por fuel que é muito mais barato, isto porque o fuel só é utilizado nos motores e não dá jeito para negócios.
Por isso deixem de vir com desculpas irracionais para o povo. Nem o proprio governo parece não ter um Norte para a questão de enregia.
Está previsto gastar cerca de 20 milhões de dólares na central de Contador para manter o mesmo nivel de produção de energia, isto é cerca de 2,5 MW. Quando com vinte milhões de dólares podiamos acabar de construir a central de bombaim que está a volta de 8 a 10 milhões e que iria produzir 6 MW e ainda ficariamso com mais 10 milhões para fazer mais uma no Rio Abade de cerca de outros 6 MW.
Mas como o objectivo é sacrificar este povo e continuar a importar gasóleo aqui estamos para importar mais motores, porque dá jeito.
O Povo está feito ao bife
Eliseu
22 de Outubro de 2023 at 17:13
Quem é a kenga de saia vermelha no passeio à procurar clientes ?