Um dos principais problemas que a EMAE enfrenta é o desvio de energia elétrica, aliado à falta de uma política eficaz para lidar com os chamados “maus pagadores”.
“É verdade que o roubo de energia atingiu níveis nunca antes vistos, pelo menos durante o meu tempo como diretor-geral da EMAE. Espero que a justiça também nos ajude a combater este flagelo. Quanto aos maus pagadores, tenho certeza de que enfrentarão novas medidas mais rigorosas e terão que pagar pela energia que devem” – anunciou Raúl Cravid.
O reforço do controlo está anunciado, mas a EMAE enfrenta outro desafio que compromete a sua gestão: o excesso de pessoal. A empresa conta com mais de 500 funcionários, muitos com salários acima da média, numa estrutura frequentemente descrita como financeiramente insustentável.
Para o Diretor-geral da empresa “a EMAE não deve continuar a ser gerida da maneira que tem sido. É por isso que temos os resultados que vemos hoje. A EMAE conta com mais de 500 trabalhadores. No próximo ano, vamos corrigir e ajustar tudo o que precisa ser ajustado. Já identificamos os pontos críticos e novas políticas serão introduzidas“.
Políticas consideradas urgentes e prioritárias para tentar melhorar a gestão da única empresa de água e eletricidade de São Tomé e Príncipe.
José Bouças
Renato Cardoso
31 de Dezembro de 2024 at 18:27
É a pouca vergonha de sempre!
Jorge Semeado
1 de Janeiro de 2025 at 22:30
Governos saiem, governos s
entram e a ladainha sobre a EMAE é sempre a mesma. Não é verdade que od problemas da EMAE sejam os mencionados pelo Sr. Director. O único problema da EMAE é a produção de mais de 90 porcento de energia pela EMAE ser a base de gasóleo caro e importado. É insustentável para um país tão sem recursos como STP. Mas por uma razão, as michas em divisas, os sucessivos governos insistem nesta prática. STP tem sol em abundância e a custo zero. STP tem chuva/água/rios/riachos em abundância e a custo zero. STP tem vento em abundância e a custo zero. Tecnologias para converter essas matérias primas em energia eléctrica já existem no mercado internacional e são acessíveis. Combinar energias desta 3 fontes traria um grande alívio a EMAE, ao país (economia de divisas com eliminação de importação de gasóleo para produção de energia, o povo que beneficiária de uma energia limpa e muito mais barata e o ambiente que receberia poluição zero. Neste caso, os lucros da ENCO e seus comparsas nacionais seriam drasticamente reduzidos bem como as mixas dos governantes nesta área de importação. E porquê que FMI, Banco Mundial, BAD e outras instituições financeiras não ajudam STP a eliminar importação de gasóleo para produzir energia, produzindo energias limpas e mais baratas? Porque elas perderão os lucros fabulosos com juros astronômicos dos empréstimos a STP para importação de gasóleo. Com energias renováveis, o fardo do gasóleo seria eliminado, a energia seria mais barata para as populações, logo a fuga aos pagamentos do consumo diminuiriam, os lucros da EMAE aumentariam e o número de funcionários até poderiam duplicar sem nenhum alarido. Concluindo, o Sr. Director tem que mudar de escola para ver os problemas da EMAE com olhos de ver ou deixar de ser demagogo, porque duvido que Sr. Director não sabe o que deve ser feito para salvar a EMAE, o povo e o país. Nao esquecendo que a EMAE é uma das vacas leiteiras dos governantes e dirigentes. E isso o Sr. Director não teve a coragem de dizer publicamente. Dirigentes “cabeça”água-água”
Jorge Costa
2 de Janeiro de 2025 at 19:48
A EMAE é negócio de grupos de quadrilhas que têm governado esse País, o povo “pequeno” que sofre!!