A greve nacional no sector da saúde condiciona o funcionamento de todos os centros de saúde dos distritos e no hospital central.
Eula Carvalho porta-voz do grupo de 4 sindicatos do sector da saúde disse ao Téla Nón que « a greve começou as 7 horas da manhã».
Segundo a líder sindical a última ronda negocial com o governo realizada no domingo 22 de outubro, não permitiu avanço na resolução das reivindicações.
Eula Carvalho explicou também que os técnicos de análises clínicas e de radiologia também se reuniram no domingo com o grupo sindical e garantiram participação plena na greve, contrariando assim a decisão tomada pelo Presidente do Sindicato dos técnicos de análises clínicas Onofre Libânia, que disse já não ter motivos para a realização da greve.
Os sindicatos dos técnicos de análises clínicas, dos enfermeiros e parteiras, dos serviços gerais, e o sindicato dos funcionários dos serviços administrativos da saúde, exigem a resolução de 7 reivindicações.
A primeira é a criação de condições de trabalho e a aquisição de materiais e consumíveis hospitalares, nomeadamente os medicamentos.
Exigem o complemento de formação para o grau de licenciatura a todo o pessoal técnico de diagnóstico e de enfermagem.
Solicitam ao governo a formação de base para os técnicos e auxiliares de laboratório, assim como a aprovação e publicação dos estatutos de carreira dos profissionais da saúde. Pedem a transição em bloco de todos os profissionais da saúde, tanto dos serviços administrativos como dos serviços gerais do actual regime para o regime especial.
Exigem a promoção e progressão na carreira, e que o governo realize a promoção e a progressão em bloco de todos os profissionais da saúde.
A aprovação e publicação do pagamento em 100% do salário de base aos profissionais na situação de reforma, é outra reivindicação importante.
As 7 reivindicações foram apresentadas ao governo em abril de 2023. Na altura os sindicatos ameaçavam paralisar o sistema nacional de saúde com uma greve marcada para 3 de maio. As negociações com o governo deram lugar a um memorandum de entendimento, que definiu 90 dias como prazo para o executivo atender as 7 reivindicações.
Segundo Eula Carvalho, porta-voz do grupo de sindicatos da saúde, o não cumprimento por parte do governo do compromisso assumido no quadro do memorandum de entendimento, provocou a marcação pelos trabalhadores da saúde da greve geral com início no dia 23 de Outubro e término no dia 27 de Outubro.
Abel Veiga
adalberto gomes
23 de Outubro de 2023 at 7:54
E fazem muito bem.Este fdp de Patrice Trovoada fica toda a hora a viajar esbanjando dinheiro do cofre de estado.Depois diz que o país não tem dinheiro.
Jose Rocha
23 de Outubro de 2023 at 11:22
A direito a grave assiste a todos os trabalhadores mas não se esqueçam de garantir os serviços minimos a população.
alberto costa
23 de Outubro de 2023 at 15:02
Voces votaram neste palhaço e ADI e estao a chorar o quê.
Agora aguentem.
Margarida Lopes
29 de Outubro de 2023 at 1:22
Patrice TROVOADA vai sair muito mal, de rastos neste jogo. Tudo concorre para o fim desgraçado deste fdp’ca**ão do PT,pouco ele poderá aproveitar do que ele roubou porque vai ter que pagar aos advogados para a sua defesa (visto que o dossiê dele é da pesada por ter montes de crimes), e para o tratamento da sua saúde. Estaremos aí para ver e seguir o fim deste safado DITADOR CORRUPTO e CRIMINOSO. Patrice TROVOADA merece e tem que ser tortura violentamente mas sem que o tirem a vida, pois que ele tem que sofrer físicamente, como psicológicamente do mesmo jeito quecele tratou as suas víctimas.