Os dados do último inquérito realizado no arquipélago apontam para uma redução da cobertura vacinal.
O inquérito envolveu a cobertura de vacinação de rotina às crianças menores de cinco anos, do HPV e da covid-19. Foi realizado em Novembro com apoio da a organização mundial da saúde em colaboração com o instituto nacional de estatísticas.
«Estamos com cerca de 74 por cento a nível de vacinação de rotina. Para a vacinação da Covid-19 atingimos, para as duas doses, 73 por cento», disse Solange Barros, coordenadora do programa nacional de vacinação.
São Tomé e Príncipe, o país que tinha a melhor cobertura vacinal a nível da região de áfrica central durante largos anos, perdeu o ranking para o Burundi.
«S. Tomé e Príncipe ao nível de África central era o primeiro com melhor cobertura. Atualmente nós estamos abaixo de Burundi, dos 10 países da região estamos no segundo lugar».
A atenção dedicada à luta contra a covid-19 é uma das razões apontadas.
«Foi-se dando muita atenção a vacinação da covid nos princípios e assim, tivemos uma diminuição ao nível de cobertura geral e estamos a trabalhar para aumentar», sublinhou a coordenadora do programa nacional de vacinação.
As autoridades são-tomenses prometem correr contra o tempo para recuperar a posição perdida.
«O trabalho tem de ser feito desde o topo. É o ministério, é o programa, são os distritos sanitários. Temos que trabalhar em conjunto para aumentar a cobertura vacinal», frisou Solange Barros.
O inquérito sobre a cobertura vacinal é feito de dois em dois anos.
José Bouças