Uma preocupação que o SEMAE pretende levar a todos os sindicatos com intuito de buscar um consenso nacional em torno do problema.
Segundo o secretário-geral do SEMAE, o aumento salarial não pode continuar a ser feito com base nas reivindicações dos trabalhadores, num país onde a inflação não para de crescer e com ele, o aumento do custo de vida. Deve ser regulamentada e harmonizada, defendeu Adélcio Costa.
«Não precisamos de aumento salarial de 10, 15, 20, 40 ou 200 por cento depois de 10 ou 15 anos de serviço. Queremos que haja concertação salarial para que, em cada orçamento, haja pelo menos 1 ou 2% do aumento salarial, porque a inflação em S.Tomé e Príncipe a tendência, normalmente, é subir. Aliás, hoje nós temos uma inflação disparada. Daí que para nós, é urgente a concertação salarial».
Foi na palestra sobre a despartidarização das organizações sindicais que o sindicato da EMAE, manifestou a preocupação salarial.
A partidarização dos sindicatos é uma realidade em São Tomé e Príncipe. Uma situação que tem contribuído para reduzir o papel dos sindicatos, prejudicando a vida dos trabalhadores.
«Quando é uma decisão desfavorável ao partido no poder, certamente, vão recusar entrar na luta. Isso acontece na EMAE, na ENAPORT, acontece com vários outros sindicatos de S. Tomé e Príncipe. Nós não podemos deixar-nos levar por essas questões partidárias» – disse Adélcio Costa, secretário-geral do SEMAE, Sindicato dos trabalhadores da EMAE, a Empresa de Água e Eletricidade.
Para inverter a atual situação, o SEMAE com apoio do SINDEL, sindicato da indústria e da energia de Portugal, reuniu os diferentes sindicatos de São Tomé e Príncipe numa palestra sobre a despartidarização sindical.
«Com essa palestra queremos sensibilizar representantes sindicais presentes para terem a consciência de que é normal termos partidos políticos, mas quando estamos revestidos de poder sindical, devemos retirar a camisola partidária, porque é para isso que fomos confiados pelos trabalhadores» – sublinhou Adélcio Costa.
A palestra foi proferida pelo secretário-geral do SINDEL que é também vice-presidente da UGT de Portugal.
«Temos que ter as empresas como parceiros e não podemos tomar partido deste ou daquele governo. O sindicato tem que ser totalmente independente, porque representa dentro dos seus associados, várias pessoas de vários quadrantes políticos e para desempenharmos essa função, temos que ter aqui esse papel de saber trabalhar com todos, com respeito por todos» – destacou o palestrante Rui Miranda.
A palestra sobre a despartidarização sindical contou com a presença do ministro do trabalho e da solidariedade.
A concertação salarial é também uma das preocupações do SEMAE, o sindicato dos trabalhadores da EMAE, a empresa de água e eletricidade de S. Tomé e Príncipe.
José Bouças
Antonio Martins
25 de Fevereiro de 2024 at 22:10
Boa noite
Em vês de trabalharem andam a passear
Gastam o que e da emae do estado e dos contribuintes
Desgraçado de quem acredita na emae
Fica sem nada
Esta empresa e de bandidos salvo raras secções