Identificar os principais problemas e constrangimentos que o sistema da saúde enfrenta e procurar estratégias e soluções inovadoras de superação, constituem o foco de retiro de três dias organizado pelo ministério da saúde.
«Não se põe a falta de recursos financeiros. Temos algumas subvenções e dentro do Programa das Nações Unidas temos o financiamento e chegamos a conclusão sobre o que é necessário fazer para melhorar a prestação de serviços e melhorar a performance do sistema de saúde no nosso país. Por esta razão é que nos reunimos para concertarmos e termos a melhor coordenação a todos os níveis» -disse Ângela Costa, Ministra da Saúde e dos Direitos da Mulher.
Até porque muitas metas programadas não têm sido cumpridas. «Demos por conta que a nossa cobertura vacinal está a diminuir e precisamos saber a razão porquê. Demos por conta que já foi planificado, por várias vezes, alcançar o objetivo de eliminação do paludismo em S. Tomé e Príncipe, mas nós falhamos» – sublinhou a titular da saúde.
No exercício participam todos os parceiros da saúde. A Organização Mundial da Saúde saúda a iniciativa e defende uma estratégia de promoção da saúde em S. Tomé e Príncipe.
«A promoção da saúde é importante porque não podemos impactar a saúde da população sem uma boa sensibilização, educação e criação de condições favoráveis para o bem-estar e boas práticas de vida» – destacou Evgeny Zheleznyakov, Chefe de equipa da OMS.
O que se espera é conseguir ter um plano operacional para que seja possível promover reformas que visam melhorar a prestação dos serviços de saúde à população.
José Bouças
Ziaurmarx Ramman Menezes Afonso Fernandes
9 de Março de 2024 at 4:57
A senhora ministra já ocupou esta pasta, e em vez de utilizar este dinheiro para outra necessidade do ministério, faz seminários para gastar o pouco que tem. Se a senhora já esteve lá, não sabe o porquê destes resultados? Será necessário mais um seminário. Ou está difícil e precisa de alguns.
Se analisarmos como estava o paludismo com a cooperação dos taiwaneses e olharmos para como está agora, eu diria que os governos não estão preocupados com o povo.
Que a senhora ministra da saúde, não tente essas brincadeiras, porque não é necessário três dias para saber o porquê destes resultados na saúde. Só por ser Santomense, qualquer um sabe. Por isso é bom que pare com esses negócios de seminários para angariar dinheiro para o bolso e comece a trabalhar.
Ziaurmarx Ramman Menezes Afonso Fernandes
9 de Março de 2024 at 5:10
O título chega até a dar vergonha.
A senhora ministra já é repitente, e se for necessário seminário de 3 dias para se saber o porquê desses resultados na saúde a senhora irá reprovar pela segunda vez.
Mas a sempre um porquê. Os seminários em África são vistos pelos estúdiosos africanos como forma de sacar dinheiro para os bolsos, e só isso pode explicar tal situação.
O paludismo que já estava por ser erradicado com a cooperação de Taiwan, foi interrompido com a cooperação chinesa e é só olhar os resultados.
Seja que governo for, quando lida com a saúde pública e que uma doença que estava quase erradicada, é interrompido esse ciclo por ganância ao dinheiro e ao aproveitamento de acordos, chama- se a isso genocídio. Genocídio não é pegar em armas e matar, é também má decisão de política pública que leva morte a população.