O Fundo das Nações Unidas para a População(FNUAP), apresentou o estado da população mundial no ano 2024.
O relatório das Nações Unidas regista progressos importantes em matéria de saúde sexual e reprodutiva no mundo, mas reconhece também que acontecem muito lentamente.
“Vidas entrelaçadas – Fios de Esperança” é o slogan do FNUAP na apresentação do relatório sobre o Estado da população mundial em 2024.
«O progresso está a acontecer, mas está a acontecer muito lentamente. As reduções anuais da mortalidade materna estagnaram», afirmou Edna Peres, representante do FNUAP no país.
Com base no relatório o FNUAP, acrescentou que «Desde 2016 o mundo não fez nenhum progresso em salvar mulheres de mortes evitáveis na gravidez e no parto».
Segundo Edna Peres, «Uma em cada 4 mulheres não consegue tomar as suas próprias decisões, sobre os cuidados de saúde. Uma em cada 4 mulheres não consegue dizer não ao sexo. E quase uma em casa 10 mulheres não consegue fazer as suas próprias escolhas sobre usar ou não o preservativo», pontuou.
Estagnação mundial que deixa São Tomé e Príncipe de fora. Pois o arquipélago do golfo da Guiné, com cerca de 200 mil habitantes, destaca-se no continente africano em matéria de saúde materna e infantil. O mundo também evoluiu neste capítulo. «Entre os anos 2000 e 2020, a mortalidade materna reduziu 34% no mundo», confirmou Edna Peres.
O planeta habitado por mais de 8 mil milhões de pessoas regista também aumento de mulheres que usam métodos contraceptivos. Em consequência, a taxa da gravidez indesejada caiu 20%.
As infeções pelo vírus HIV, que provoca a SIDA, reduziram no mundo em 1/3 nos últimos 15 anos. Em São Tomé e Príncipe, a prevalência do SIDA baixou de 1,5% para 0,5%.
Outra nota positiva é a emancipação das mulheres, em que as Nações Unidas têm papel determinante.
«Nas últimas 3 décadas o número de mulheres parlamentares mais que duplicou e garantimos que as leis contra a violência doméstica fossem aprovadas em mais de 160 países», frisou a representante do FNUAP.
No entanto o relatório diz que muitas pessoas continuam a ser deixadas para trás. São as desigualdades que precisam ser combatidas.
«Este é o momento de acabar com as desigualdades e fortalecer o tecido do novo futuro conjunto. Para abordar as principais causas das desigualdades, os sistemas de saúde devem evoluir para prestar serviços que não apenas tratam as pessoas, mas que igualmente as capacitem, que respondam a sua diversidade e respeitem os seus direitos», concluiu Edna Peres.
O relatório refere que metade da população mundial reside no continente asiático. África é a segunda região mais populosa do mundo, onde o número de nascimentos não para de crescer.
Abel Veiga
ANCA
8 de Junho de 2024 at 12:56
Esta é uma excelente noticia para o País, bem como para todos os São Tomenses
Mas importa referir que é somente um indicador, persistem problemas/dificiencias na area da saúde, nomeadamente nos cuidados da saude materno, da criança e junevil.
Quando falamos de violação de menores, a viol~encia domestica, são problemas de saúde, de justiça de paz social e jamais de progresso, que é necessario combater e pôr termo.
Quando falamos da fome e probreza, acesso a água sua qualidade, saneasmento de meio, que assolam as populações é um problema de saúde de justica e paz.
Quando falamos de produção de alimentos, segurança alimanetar, é um problema de saude, justiça e paz.
Falta de maternidades equipadas, sala de parto, bloco operatorio, especilaista na area dos cuidados de saúide materno infantil,quartos, camas, incubadoras, energia/electricide, consultas de acompanhamento do crescimento infanto juvenis que deveriam ser a par da escolraidade tambem de carácter obrigatório.
As infraestruturas de saúde nomeadamente o Hospital Central Aires de Meneses, é uma construção do tempo colonial, necessita de intervenção reconstrução, de acloplamento de serviços e especialidades, equipamentos de nanalises e diagnosticos, perante o aumento da população, para responder aos desafios da problematica da saúde no País, território, população, administração de relembrar ainda a distancia percorida pelas populações para ter acesso aos cuidados de saúde na unica unidade Hospitar da capital do País, sem falar na região autonoma do Príncipe.
De recordar que temos cinco distritos e uma região autonoma, há que envolver as entidades e instituições na procura de respostas as condições de acesso a saúde, sobretudo da saúde reprodutiva, materno infantil, as camaras municipais, as ordem dos medicos, dos enfermeiros, a administração central e regional, os parceiros de cooperação, as empresas, bem como toda a sociedade civil organizada.
Necessidade e sinergias, de plano e rabalho rigor conjunto, de interdependencia, trocas de conheceimento e pareceres, formação, investimentos, infraestruturas, energia renovaveis
Se és de São Tomé e do Príncipe, ajuda a desenvolver a tua comunidade o teu Pais, a tua gente, a tua familia, os teus irmaos.
Tu és capaz
Pratiquemos o bem
Pois o bem
Fica-nos bem
Deus abençoe Sao Tomé e Principe